terça-feira, 27 de julho de 2010

A Caminho do Deserto...

AS DITAS FORÇAS VIVAS, (mais que mortas), DA NOSSA REGIÃO VALEM ZERO! AOS DA CAPITAL, ENCHEI-LHES OS FOCINHOS DE FUMEIRO E DE REVERÊNCIAS, QUANDO VIEREM PEDIR OS VOTOS AO POVO!
Esbanjam nas grandes urbes e não há dinheiro para manter as escolas com meia dúzia de alunos abertas? E a importância que isso teria para as populações em questão? QUEREIS MESMO MATAR AS NOSSAS ALDEIAS SEUS CRÁPULAS!
Melhor é...ter os Professores encostados,a receberem os vencimentos e, a empurrarem-se pelos corredores dos agrupamentos ou em colocações administrativas DUVIDOSAS. Porque, os que não têm cunhas, vão continuar, depois de velhos, a calcorrear quilómetros para ganhar o pão.
PAÍS DE MERDA, políticos de merda, Povo...sereno em demasia...
(H.M.)

Em três concelhos só já resta uma escola para as crianças.


O distrito de Bragança perde 17 escolas com os encerramentos confirmados hoje pelo Ministério da Educação, somando já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias reduzidas a menos de um terço em pouco anos.
A partir do próximo ano lectivo fecham as escolas rurais no concelho de Carrazeda de Ansiães onde encerram sete estabelecimentos e as crianças vão ter aulas no pólo escolar da vila.
O pólo passará a ser a única “escola” do primeiro ciclo com o encerramento da EB1 de Carrazeda, Castanheira do Norte, Pombal de Ansiães, Linhares, Vilarinho da Castanheira, Selores e Fonte Longa.
A informação foi confirmada à Lusa por fonte da Equipa de Apoio às Escolas (EAE) da Terra Quente e Baixo Sabor que abrange os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães e Mirandela.
Na área deste organismo regional do Ministério da Educação encerram ainda a escola de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentra as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de Distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
No espaço rural fecha a escola do Zoio e os seis alunos passam a deslocar-se para Rebordãos, segundo confirmou à Lusa fonte da EAE da Terra Fria e Arribas que tem a tutela de Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
Em Bragança, os pais da antiga primária do Toural parecem ter conseguido convencer o Ministério da Educação que não incluiu este estabelecimento na lista de encerramentos e “está ainda a estudar” o caso.
Outras escolas da região mantém-se abertas “excepcionalmente” apesar de terem menos de 21 alunos como é o caso de Castro Vicente em Mogadouro, que aguarda por um novo pólo escolar.
Na mesma situação estão as escolas de Palaçoulo, em Miranda do Douro e de Vilar de Lomba, em Vinhais, concelho que mantém abertas duas “escolas suspensas” em Ervedosa e Penhas Juntas.
Argoselo, no concelho de Vimioso, conseguiu 21 matrículas para o próximo ano letivo e permanece aberta.
Em Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé o processo de concentração está concluído com todas as crianças num único pólo escolar na sede de concelho.
Carrazeda junta-se a esta realidade numa região onde, nos últimos anos, encerraram por falta de alunos mais de dois terços das antigas primárias, passando de mais de 320 para menos de uma centena.
Entretanto, vai decorrer a fusão dos agrupamentos de escolas de Sendim e Miranda do Douro e de Izeda com a secundária Abade de Baçal, em Bragança, apesar dos protestos.

O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
(fonte http://www.diariodetrasosmontes.com)

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