domingo, 16 de janeiro de 2011

Escola Superior Agrária de Bragança

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança desenvolve a sua acção em três grandes eixos de actividades interligados entre si: o ensino; a investigação, experimentação e desenvolvimento tecnológico e, o apoio à comunidade. Este modelo de funcionamento e de actuação, permite uma formação de quadros constante e de forma contínua, actualizada através da investigação efectuada quer no decurso da obtenção dos graus académicos do seu corpo docente, quer no desenrolar dos vários projectos com financiamento externo efectuados em estreita ligação com a comunidade. Estes conhecimentos adquiridos e acumulados estão constantemente a ser transmitidos à comunidade sob várias formas, desde a formação profissional ao apoio técnico e científico às entidades públicas, de carácter associativo e individual.



Ao nível do ensino, a ESA desenvolve a sua actividade no âmbito das Ciências Agrárias, cujos domínios do conhecimento e da formação académica ministrada incluem as vertentes: agricultura, engenharia rural, engenharia alimentar, biotecnologia, ambiente, gestão dos recursos naturais, entre outras. É nestes domínios do conhecimento que assentam os cursos de licenciatura actualmente ministrados: Engenharia Agronómica; Engenharia Alimentar; Engenharia Zootécnica; Engenharia Florestal, Engenharia Biotecnológica, Engenharia do Ambiente; Fitoquímica e Fitofarmacologia e Tecnologia Veterinária. Trata-se de formações académicas que, na sua maioria, são praticadas na ESA há mais de dez anos, de forma interligada e complementar entre os vários cursos, o que dá à Escola uma identidade única na formação em Ciências Agrárias resultante da interligação desta área de conhecimento com as áreas do ambiente, tecnologia alimentar e biotecnologia entre outras.
Para além da formação académica conducente à obtenção do grau de Licenciado a ESA tem em funcionamento seis mestrados: Agroecologia, Qualidade e Segurança Alimentar, Tecnologias Animais, Gestão de Recursos Florestais, Produções Biotecnológicas e Tecnologia Ambiental.
Na componente de investigação, experimentação e desenvolvimento tecnológico, as linhas gerais em prática e a serem seguidas na ESA, tem sobretudo a ver com as áreas de formação ministradas, voltada para a resolução de questões do meio envolvente à Instituição e sobretudo dirigida para a agricultura das zonas de montanha e para a fruticultura mediterrânica, nos seus múltiplos usos e aspectos. No sentido de dar resposta às necessidades em investigação e desenvolvimento tecnológico nestas zonas ecológicas a ESA criou o Centro de Investigação de Montanha. Trata-se de um centro de investigação multidisciplinar justificada pela posição biogeográfica, pelo uso humano muito antigo e pelo carácter mediterrânico e oceânico da montanha Portuguesa, com incidência nas seguintes vertentes: Ecossistemas e conservação da biodiversidade; valorização de agroecossistemas e ordenamento do território e sistemas sociais. Nos últimos seis anos, a ESA teve em curso 74 projectos de investigação com financiamento externo. De entre os programas de financiamento destacam-se: Agro, POCTI, POCI, INTERREG III A e III B – Sudoeste Europeu, INCO-Med, IDEIA, e os protocolos celebrados com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Bragança e com o INGA.
Em termos de ligação à comunidade, a ESA mantém protocolos de cooperação com diferentes instituições, em apoio técnico/estudos, apoio laboratorial e serviços ao exterior, colaboração com outras instituições de ensino e de investigação, quer na leccionação de algumas unidades curriculares, quer em projectos de formação ao nível da pós-graduação.
O corpo discente é de 1 050 alunos e um corpo docente constituído por 83 Professores, dos quais 56 têm o grau de Doutor, 30 encontram-se a preparar provas de doutoramento, dos quais 6 aguardam defesa da dissertação.
Ao nível da cooperação pedagógica internacional são de destacar a mobilidade de alunos e docentes no âmbito do programa Socrates/Erasmus, os Intensive Programe e protocolos com Universidades Federais Brasileiras, com as quais tem ocorrido intercâmbio regular de alunos e docentes, com a Escola Agrária do Kwanza sul (Angola) e com o Instituto Politécnico de São Tomé e Príncipe.

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