domingo, 29 de maio de 2011

OS BURROS

Lembrei-me agora mesmo dos BURROS. Definitivamente, prefiro os genuínos, os verdadeiros, com as quatro patas. Mas há outro tipo de burros. Não tarda e vão andar a bater palmas e a dar vivas aos, OUTROS BURROS, ainda mais finos, que irão em breve calcorrear o país à procura dos votos que lhes irão permitir continuar a sustentar as clientelas. 
Os burros genuínos estão em vias de extinção... os outros, BURROS, não. Cada vez há mais. Dos que batem palmas, já que os finos fecham-se a quatro chaves para que ninguém lhes invada o "estábulo". E burro sou eu e dos grandes, em perder tempo a falar de outros burros e, não dos genuínos. Burros também são os jovens que batem palmas ao invés de assobiarem. E, claro sou eu, por estar a falar destas coisas. 
Burros, dos finos, são os Autarcas e os Parlamentares, os Ministros e os Gestores Públicos, que fingem que não sabem que a sua obrigação é defender os legítimos anseios e direitos de quem os elegeu, em vez de tudo fazerem para agradar aos "patrões" do seu partido e desse modo garantirem a  continuação do tacho. E depois há os candidatos a Burros que querem passar a serem eles os donos da manjedoura..
Burros são os cidadãos que deixam destruir património irrecuperável sem dizerem uma palavra e, sem interrogarem ninguém, em nome de um  pseudo modernismo. Burros são os sacerdotes de todas as religiões que não entendem que o mundo mudou (para melhor ou pior isso não sei) e que continuam a olhar para este mundo como se os outros fossem cegos surdos e mudos... e, Burrinhos de todo. Burros são os que votam em branco e nulo porque isso é dar o tesouro aos piratas, ou a arma aos bandidos. E o mais burro sou eu por estar a falar nestes burros... Burros são… 
Eu sou um grande Burro dos de duas patas e, infelizmente, não faltam exemplares desta minha espécie.
Mas os mais burros são aqueles que, na velhinha máxima de... um dia de cada vez... nada fazem para que alguma coisa mude...
Os mais burros serão aqueles que tanto se queixam e ficam sempre à espera que sejam os outros a fazer a mudança, ou que o mundo mude sozinho.
Como sempre, esta é a minha opinião que pode, perfeitamente estar errada. Se for o caso, peço desculpa aos de duas patas, da minha espécie e estirpe.
“Faz o que eu digo mas não faças o que eu faço”. Mas onde será que eu já ouvi dizer isto?

Terra de Miranda - Trazer o Burro para o século XXI

Em vias de extinção o Burro de Miranda tem na Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) a esperança para a continuidade futura de uma raça oriunda das terras do Planalto Mirandês. A organização de passeios de burro; encontros entre os amantes do afável animal; o apadrinhamento de burros nascidos nos centros de acolhimento, são alguns das actividades da AEPGA, focadas por Miguel Novoa, responsável da associação.
Café Portugal - Gostaria que começasse por nos apresentar a espécie, o Burro da Terra de Miranda, e a sua ligação e importância no contexto da região?
Miguel Novoa - O Burro de Miranda sempre esteve historicamente ligado à economia da região porque a sua aptidão principal é a produção de mulas e machos, o cruzamento entre o burro e uma égua. Estes são animais de trabalho que representavam os tractores de antigamente. Há 20 anos, o Burro de Miranda era um animal muito importante para a região. Desde 2003, com o nosso trabalho para o estudo e protecção do gado asinino e com o apoio da Direcção Geral de Veterinária foi possível reconhecer uma raça, o Burro de Miranda, um animal forte e corpulento de pêlo comprido, de fácil trato e manutenção. O facto de o reconhecermos como uma raça, com uma história, vem valorizá-lo.
C.P. - Um dos objectivos da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino é preservação e aproveitamento da raça autóctone de asininos das Terras de Miranda - Burro de Miranda. Nesse sentido qual é a vossa actuação?
M.N. - Informamos sobre as utilizações do burro no passado embora procurando encontrar para o animal um papel na sociedade actual. Esses novos usos passam pela valorização como animal doméstico, onde tem enorme potencial, mas também a sua utilidade no ecoturismo com a realização, por exemplo, de passeios de burro por rotas de especial interesse natural. Procuramos, também, a valorização da raça como «animal terapêutico». Estas valências trazem o burro para os dias de hoje. É necessário inovar e trazer à sociedade novas iniciativas para recuperar a importância destes animais no presente.
C.P. - A raça Asinina de Miranda encontra-se em perigo de extinção? O que levou a que se chegasse a esse ponto de risco para a continuidade da espécie?
M.N. - Foi definido internacionalmente que populações com menos de mil fêmeas reprodutores activas se encontram em perigo de extinção. A diminuição drástica destes animais parte da mecanização da agricultura, que tornam o burro menos importante na sociedade. Para constatar a sua importância actualmente temos de visitar países como Marrocos, Etiópia e Somália entre outros, nos quais os burros são utilizados diariamente para a recolha de águas e outros bens. Em Portugal esperamos poder continuara a trabalhar para um aumento da raça que neste momento se situa entre 800 animais, ou seja, 800 fêmeas reprodutoras. Irá diminuir este número drasticamente nos próximos anos, porque apenas conseguimos ter cerca de 80 nascimentos por ano dos quais apenas 50% serão fêmeas. Devido à idade avançada dos animais existe um maior número de mortes do que nascimentos. Há que continuar a trabalhar para que futuramente consigamos inverter esta tendência
C.P. - Como se pauta a vossa dinâmica em termos práticos?
M.N. - Em primeiro lugar no apoio concedido aos nossos criadores, sócios para a gestão do plano de melhoramento da raça. Conseguimos, através de fundos europeus, um apoio monetário para a manutenção da raça. A dinâmica que criamos também passa pela organização e promoção do Burro de Miranda e as suas actividades a nível nacional e europeu. Podemos citar os passeios organizados pela associação como exemplo. O «Festival Sons e Ruralidades», organizado na vila de Vimioso, unindo a música com a ruralidade e tendo o burro como protagonista. No final de Julho um passeio de burro leva-nos por aldeias e caminhos tradicionais. Também temos as feiras do Azinhoso que reúnem os criadores para a realização de uma festa com convívio e eleição dos melhores exemplares. A nossa actividade passa pela implementação de iniciativas pioneiras que possam desenvolver o sector económico desta região sem recurso à indústria mas sim o reconhecimento daquilo que existe de melhor como a gastronomia, agricultura, a tradição nas terras de Miranda do Douro. Acreditamos que existe um enorme potencial e crescimento para iniciativas de cariz de turismo de natureza e ecoturismo.
C.P. - Existem três centros vocacionados para actividades específicas. Que actividades estão envolvidas e quais as condições para os animais?
M.N. - No Centro «O Palheirico», da aldeia da Atenor, recebemos visitantes para conhecer a estrutura, os animais e suas características, realização de passeios. Existe, ainda, um programa de educação ambiental direccionado para as escolas e para as crianças e para aqueles que quiserem organizar uma visita ao planalto transmontano. Já o centro de Acolhimento da aldeia de Duas Igrejas está vocacionado para o alojamento, albergue e resgate de animais de terceira idade que dada a idade avançada são abandonados. Com o conhecimento da associação algumas pessoas mais idosas contactam-nos para recolher o seu animal em fim de vida. Por fim temos também o Centro o Palheirico da aldeia de Pena Branca onde se realizam sessões de terapia.
C.P. - O programa de adopções e donativos é muito importante na manutenção destes centros…
M.N. - Chamamos a esse programa campanha de apadrinhamento. É uma forma virtual dos nossos sócios poderem contribuir para o trabalho que temos vindo a desenvolver. Tudo o que realizamos, seja a manutenção das fêmeas, seja o trabalho de campo ao nível do bem-estar animal, ou até mesmo a recolha de animais em fim de vida e abandonados, exige um recurso financeiro para o qual todos devemos contribuir. Os apoios não são muitos e através desta campanha de apadrinhamento podemos recolher alguns fundos essenciais para a resolução do nosso trabalho. A partir daí as pessoas tornam-se madrinha ou padrinho de um dos animais que poderá visitar e acompanhar. É curioso que um animal adoptado por uma criança recém-nascida, se tudo correr bem, vai evoluir em conjunto com o padrinho até aos trinta anos. A média de idade destes animais, no nosso país, ronda os 25 anos.
C.P. - Quantos associados tem a associação neste momento?
M.N. - Neste momento temos cerca de 2300 associados, cerca de 500 são criadores de burros. De resto são pessoas interessadas ou que já tinham participado nas nossas actividades.
Colaboram com organizações congéneres nacionais e estrangeiras. Qual tem sido o trabalho desenvolvido a esse nível?
A troca de experiencias a nível internacional é muito importante. Algumas associações têm um conhecimento científico muito grande das raças que defendem. Com o contacto com eles a AEPGA ganhou, em pouco tempo, uma enorme experiência de valorização do animal na sua promoção. Desta forma poderemos também promover o Burro de Miranda a nível internacional.


Carla Santos; fotos - AEPGA
in:cafeportugal.net

Mirandês - «L Princepico» apresentado em Lisboa

O Instituto Franco-Português, em Lisboa, foi palco para a apresentação da edição mirandesa de «L Princepico», a famosa personagem criada por Antoine de Saint-Exupéry. No evento, os tradutores da obra, Ana Afonso e Domingos Raposo, dois estudiosos da Língua Mirandesa, realçaram a importância desta tradução para a cultura da região e do país.
Depois da Bíblia, «O Principezinho» é o livro mais traduzido em todo o mundo, com versões em mais de 200 línguas, incluindo dialectos europeus, asiáticos e africanos. Agora, chegou também a vez de lermos este clássico em mirandês, reconhecido desde 1999 como a segunda língua oficial em Portugal.
«Numa Era cada vez mais global é de extrema importância a preservação do património cultural como é o caso da Língua Mirandesa. Esta tradução é, pois, disso exemplo», começou por dizer Ana Afonso, tradutora da obra, que fez questão de apresentar "L Princepico" em mirandês.
Considerou também que esta «é uma excelente oportunidade» para promover e divulgar «ainda mais» a Língua Mirandesa: «espero que com esta iniciativa se passe a ler, falar e escrever mais em mirandês».
Mas esta tradução não tem apenas uma importância cultural. Para Ana Afonso esta «é também uma obra didáctica», já que vai permitir às escolas e aos jovens mirandeses usufruir de uma obra na sua própria língua.
Domingos Raposo, co-tradutor do livro de Exupéry, fez também a sua intervenção em mirandês, e começou por recordar que «momentos como este fazem pensar que a luta de um povo valeu a pena». «Este livro simboliza o trabalho de anos, e que continua a ser feito, pela promoção da Língua Mirandesa», salientou.
O especialista em Língua Mirandesa disse também que a obra é de «extrema importância» para os jovens de Miranda do Douro, já que, lembrou, no universo de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, 56% frequenta a disciplina de mirandês, mostrando «orgulho e apego às raízes».
Por fim, e emocionado com o momento, Domingos Raposo, recordou ao auditório presente no Instituto Franco-Português a simbologia de «O Principezinho», uma história assente numa mensagem de amor, amizade e fraternidade entre os homens.
Também Maria José Pereira, representante da ASA, que edita a obra, congratulou-se por esta iniciativa e sublinhou que «o livro pode ser fundamental para dar a conhecer melhor a Língua Mirandesa».
A tradução do clássico surgiu pela mão do cônsul de França no Porto, que, em cada lugar que passa, procura línguas ou dialectos para os quais possa traduzir «o seu livro preferido», que também é «O Principezinho».
No evento foi apresentada uma exposição de livros e objectos pessoais relacionados com o clássico de Exupéry do actor Pedro Granger, que durante anos coleccionou livros em várias edições e línguas de «O Principezinho».
Recorde-se que «L Princepico» tem a chancela da ASA e foi editado pela primeira vez em 1943 tendo vendido em todo o mundo mais de 50 milhões de exemplares.
A Língua Mirandesa é actualmente falada por cerca de 15 mil pessoas no concelho de Miranda do Douro, Vimioso, Bragança e Mogadouro. Ameaçada de extinção durante muitos anos, conseguiu permanecer num território de 500 quilómetros quadrados, marcado sobretudo pela despovoação. Mas há 12 anos, a Assembleia da República votou favoravelmente à sua oficialização, deixando, assim, de ser designada como dialecto.
Tendo a Língua Mirandesa uma forte tradição oral, passando de pais para filhos ao longo dos tempos, só em 1882, o etnógrafo e filólogo José Leite de Vasconcelos começou a investigar e a fixar, pela primeira vez, a escrita mirandesa. Foi ele que deu a conhecer ao mundo a existência de uma segunda língua em Portugal, escrevendo a obra «Dialecto Mirandês», uma investigação premiada a nível europeu.
(Ana Clara)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Actividade Azimute - Compotas e Licores Tradiciona​is - 19 de Junho

A Azimute, em colaboração com algumas habitantes da aldeia de Portela, irá realizar no dia 19 de Junho, um workshop sobre compotas e licores tradicionais.
As inscrições são obrigatórias e só até 17 de Junho.

EXPOSIÇÃO - “A ARTE DE BRINCAR” - 1 DE JUNHO - 31 DE JULHO - Arquivo Distrital de Bragança

Desdobrável 1
O brinquedo para além de ser um objeto para a criança se distrair e se divertir, também é uma forma de conhecer o mundo ao seu redor e dar asas à sua imaginação.
Biografia do Autor

Os primeiros brinquedos surgiram à 6500 anos atrás no Japão, onde eram feitas bolas de fibra de bambu. Na Babilónia foram inventados, há cerca de 3000 anos, os piões feitos de Argila e decorados. Os famosos
Cartaz
soldadinhos de chumbo surgiram no séc. XIII e eram apenas para simular situações de batalha. No séc. XVIII surgiram as primeiras caixas de música, criadas por relojoeiros suíços, que utilizavam um mecanismo semelhante ao dos relógios. As bonecas era relativamente comuns no século passado, feitas a partir de restos de tecidos. Com a descoberta do plástico, tornou-se possível a produção em série de grandes quantidades de brinquedos, incluindo bonecas, carros, casas e outros, tornando o seu acesso mais fácil. Seja qual for o brinquedo, a criança constrói um mundo fantástico à sua volta.

Desdobrável 2

Miranda do Douro: Aldeia de Atenor quer mostrar aos turistas velhos costumes e antigas profissões.

A freguesia de Atenor, concelho de Miranda do Douro, propõe-se revitalizar antigas profissões e velhos costumes locais, de forma a dinamizar turisticamente uma aldeia com um património cultural e ambiental “únicos”.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Atenor, Moisés Pêra Esteves, os participantes poderão participar em actividades como o fabrico do queijo, transformação de lã, cozer o pão e até fazer barras de sabão à moda antiga.
A iniciativa denominada por “Ronda das Adegas” está agendada para sexta-feira e sábado, prometendo levar os visitantes numa “viagem de descoberta” das profissões e costumes ancestrais, ainda em prática na aldeia transmontana e em “vias de extinção”.
“Paralelamente estará patente, nas antigas adegas da aldeia, uma montra de produtos regionais, desde os enchidos, compotas, pão caseiro, licores e vinho”, acrescentou o autarca.
A iniciativa servirá ainda para “dar a conhecer” às pessoas do litoral que se instalaram na aldeia nos últimos anos um pouco das tradições e formas de vida do interior.
“Nos últimos dois anos, tem-se verificado uma grande procura de casas para recuperar, por parte de pessoas vindas do litoral que se querem instalar na aldeia”, sublinhou Moisés Pêra Fernandes.
A organização do evento está a cargo de associações locais e inclui arraiais populares, música tradicional, peças de teatro, passeios de burro ou jogos tradicionais.
“O objectivo da actividade é o de explorar o potencial turístico da freguesia de Atenor, valorizar os costumes e tradições da região e preservar o património natural e cultural”, concluiu.
In:RBA

Lista de património edificado no Concelho de Vinhais

Concelho de Vinhais

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Edifício dos antigos Condes de Vinhais
Castelo de Vinhais Arquitectura militar Castelo Vinhais MN 1947

Edifício dos antigos Condes de Vinhais Arquitectura civil Solar Vinhais IIP 1982

Igreja de São Facundo de Vinhais Arquitectura religiosa Igreja Vinhais IIP 1978

Pelourinho de Vinhais Arquitectura civil Pelourinho Vinhais IIP 1933

Pelourinho de Vilar Seco ou Pelourinho de Vilar Seco da Lomba Arquitectura civil Pelourinho Vilar Seco de Lomba IIP 1933

Igreja de São Pedro ou Igreja Matriz de Moimenta Arquitectura religiosa Igreja Moimenta IIP 1971

Forte de Modorra ou Forte Velho (ruínas) Arquitectura militar Forte Vila Verde VC-IIP

Gruta de Dine ou Lorga de Dine ou Casa da Moura Encantada Arqueologia Necrópole Fresulfe IIP 1997

Pelourinho de Ervedosa Arquitectura civil Pelourinho Ervedosa IIP 1933

Pelourinho de Paçó Arquitectura civil Pelourinho Paçó IIP 1933

Casa da Corujeira, anexos agrícolas e logradouro Arquitectura civil Conjunto Vinhais VC 1998

Monte de Santa Comba Arquitectura civil Monte Ousilhão VC 1999

Conjunto da Igreja de São Francisco de Vinhais e

Seminário dos Missionários Apostólicos de Vinhais Arquitectura religiosa Igreja Vinhais VC

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Lista de património edificado no Concelho de Vimioso

Concelho de Vimioso

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Castelo de Algoso
Pelourinho de Algoso Arquitectura civil Pelourinho Algoso IIP 1933

Torre de Atalaia Arquitectura militar Torre Vimioso IIP 1955

Castelo de Algoso Arquitectura militar Castelo Algoso IIP 1955

Igreja de São Vicente (Vimioso) ou Igreja Matriz de Vimioso Arquitectura religiosa Igreja Vimioso IIP 1950

Pelourinho de Vimioso Arquitectura civil Pelourinho Vimioso IIP 1933

Igreja Paroquial de Caçarelhos, adro e escadaria de acesso Arquitectura religiosa Igreja Caçarelhos VC 2000

Capela de Santo Cristo ou Capela de São Bartolomeu Arquitectura religiosa Capela Caçarelhos VC-IIP
Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Regulamento do Matadouro Municipal da Cidade de Bragança - 1910

Este Regulamento, datado de 1910, foi aprovado pelo Ministério do Reino - Direcção Geral de Administração Política e Civil em 15 de Julho de 1910. Agora termina-se, geralmente, uma carta ou um ofício, com Os melhores cumprimentos, em 1910, terminava-se com Deus guarde a V. Ex.ª.
Por cada vaca ou boi mortos, o matadouro cobrava 400 reis.

O Governador Civil de Bragança, chamava-se Arthur Fevereiro. Pela Câmara assinaram o documento os Srs. Olímpio Arthur d´Oliveira Dias, Manuel da Novoa, Agostinho de Jesus Gonçalves Rapazote, Augusto Cezar Moreno, João de Deus Affonso Dias e António Joaquim Nogueiro.


Deixo-vos aqui alguns exemplos da grafia utilizada na altura:
Tabella - annexa - alli - prohibido - permittido - fiscalisação - crear - logar - elles - damnos - edade - córte - sahir - aceio - commercio - animaes - rechaiu - regeição - commetterem - promptidão - occorrencias, Asphyxia etc...
Eram considerados impróprios para consumo todos os animais que se apresentassem magros, chagados, febris e extenuados ou que sofressem das seguintes doenças:
Asphyxia, anemia, ascite, abaló, affecções dartrosas e herpeticas geraes, coupox, congestão, doenças inflammatorias agudas e chronicas, carbunculo, typho, diathese cancerosa, elephantiase, envenenamento, embaraço gastrico, febre aphtosa intermittente ou de reacção, feridas com suppuração, hydrothorax, hydrohemia, hematuria, infecção purulenta, ictericia, leucorrhea, metrorrhagia, osteosarcomo, phtyriase, tuberculose, pleuro-pneumonia exadativa, sarna, raiva, schirro e tetano.

Lista de património edificado no Concelho de Vila Flor

Concelho de Vila Flor

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Antiga Forca de Freixiel
Cabeço da Mina Arqueologia Santuário Lodões VC-IIP 1997

Pelourinho de Vilas Boas Arquitectura civil Pelourinho Vilas Boas IIP 1933

Pelourinho de Freixiel Arquitectura civil Pelourinho Freixiel IIP 1933

Antiga Forca de Freixiel Arquitectura civil Forca Freixiel IIP 1958

Pelourinho de Santa Comba da Vilariça Arquitectura civil Pelourinho Santa Comba de Vilariça IIP 1933

Castelo de Vila Flor Arquitectura militar Castelo Vila Flor IIP 1955

Fonte de Vila Flor ou Fonte romana de Vila Flor Arquitectura civil Fonte Vila Flor IIP 1936

Pelourinho de Vila Flor Arquitectura civil Pelourinho Vila Flor IIP 1933

Villa Julia Arquitectura civil Quinta Samões VC

Pensão Campos ou Casa Costa Morais Arquitectura civil Restaurante Vila Flor VC 2004
Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Lista de património edificado no Concelho de Torre de Moncorvo

Concelho de Torre de Moncorvo

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Chafariz Filipino
Igreja de Nossa Senhora da Assunção ou Igreja Matriz de Torre de Moncorvo Arquitectura religiosa Igreja Torre de Moncorvo MN 1910

Igreja de Santiago Maior ou Igreja Matriz de Adeganha Arquitectura religiosa Igreja Adeganha MN 1944

Vila Velha de Santa Cruz, Derruída ou Vila de Santa Cruz de Vilariça
(povoado medieval: muralhas e ruínas) Arquitectura militar Muralha Adeganha MN 1992

Capela do Santo Cristo de Carviçais Arquitectura religiosa Capela Carviçais IIM

Igreja de Santo Apolinário, fonte e cruzeiro Arquitectura mista Conjunto Urrós VC-IIP 1999

Sítio de Cilhades Arqueologia Sítio Felgar VC

Povoado de Baldoeiro ou Castro de Baldoeiro Arqueologia Povoado fortificado Adeganha IIP 1992

Cabeço de Alfarela Arqueologia Povoado fortificado Torre de Moncorvo IIP 1990

Capela de Nossa Senhora dos Prazeres de Torre de Moncorvo Arquitectura religiosa Capela Torre de Moncorvo IIP 1978

Capela de Santo António de Torre de Moncorvo Arquitectura religiosa Capela Torre de Moncorvo IIP 1978

Capela do Sagrado Coração de Jesus Arquitectura religiosa Capela Torre de Moncorvo IIP 1982

Castelo de Torre de Moncorvo Arquitectura militar Castelo Torre de Moncorvo IIP 1955

Igreja da Misericórdia de Moncorvo Arquitectura religiosa Igreja Torre de Moncorvo IIP 1977

Pelourinho de Torre de Moncorvo Arquitectura civil Pelourinho Torre de Moncorvo IIP 1933

Castelo de Mós Arquitectura militar Castelo Mós IIP 1955

Capela de Santa Bárbara Arquitectura religiosa Capela Felgar IIP 1997

Ermida de Nossa Senhora da Teixeira Arquitectura religiosa Ermida Açoreira IIP 1977

Igreja Matriz de Larinho Arquitectura religiosa Igreja Larinho VC 2000

Capela de Santo António, solar e logradouro murado Arquitectura religiosa Capela Torre de Moncorvo IIP

Chafariz Filipino Arquitectura civil Chafariz Torre de Moncorvo VC-IIP
Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Assustadora Dimensão da Dívida do Estado Português

Lista de património edificado no Concelho de Mogadouro

Concelho de Mogadouro

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano 
Monóptero de São Gonçalo
Castelo de Penas Róias Arquitectura militar Castelo Penas Róias MN 1945

Castelo de Mogadouro Arquitectura militar Castelo Mogadouro MN 1946

Castelo de Oleiros Arquitectura militar Castelo Urrós IIP 1990

Pelourinho de Bemposta Arquitectura civil Pelourinho Bemposta IIP 1933

Estação arqueológica das Fragas do Diabo, Fragas do Corgo ou Veiga dos Moinhos Arqueologia Arte rupestre Vilarinho dos Galegos VC-IIP 1983

Castro Vicente ou Castro de Vila Velha Arqueologia Povoado fortificado Castro Vicente IIP 1955

Pelourinho de Castro Vicente Arquitectura civil Pelourinho Castro Vicente IIP 1933

Palácio dos Pimentéis ou Solar dos Pimentéis Arquitectura civil Palácio Castelo Branco IIP 1996

Igreja de Santa Maria de Azinhoso Arquitectura religiosa Igreja Azinhoso IIP 1962

Pelourinho de Azinhoso Arquitectura civil Pelourinho Azinhoso IIP 1933

Igreja do Convento de São Francisco de Mogadouro Arquitectura religiosa Igreja Mogadouro VC-IIP 1974

Pelourinho de Mogadouro Arquitectura civil Pelourinho Mogadouro IIP 1933

Igreja de Algosinho Arquitectura religiosa Igreja Peredo da Bemposta IIP 1955

Pelourinho de Penas Róias Arquitectura civil Pelourinho Penas Róias IIP 1933

Monóptero de São Gonçalo Arquitectura religiosa Monóptero Penas Róias VC 1993
Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lista de património edificado no Concelho de Mirandela

Concelho de Mirandela

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Abrigos rupestres do Regato das Bouças
Ponte de pedra sobre o rio Tuela, ponte românica Arquitectura civil Ponte Torre de Dona Chama MN 1982

Ponte sobre o rio Tua ou Ponte Velha Arquitectura civil Ponte Mirandela MN 1910

Igreja de Guide Arquitectura religiosa Igreja Torre de Dona Chama IIP 1977

Pelourinho de Torre de Dona Chama Arquitectura civil Pelourinho Torre de Dona Chama IIP 1933

Torre de Dona Chama ou Castro de São Brás Arqueologia Povoado fortificado Torre de Dona Chama IIP 1955

Pelourinho de Lamas de Orelhão Arquitectura civil Pelourinho Lamas de Orelhão IIP 1933

Pelourinho de Abreiro Arquitectura civil Pelourinho Abreiro IIP 1933

Pelourinho de Frechas Arquitectura civil Pelourinho Frechas IIP 1933

Igreja da Misericórdia de Mirandela Arquitectura religiosa Igreja Mirandela IIP 1993

Castro de São Juzenda Arqueologia Castro Múrias IIP 1983

Paço dos Távoras Arquitectura civil Paço Mirandela IIP 1983

Pelourinho de Mirandela Arquitectura civil Pelourinho Mirandela IIP 1933

Solar dos Condes de Vinhais Arquitectura civil Solar Mirandela IIP 1986

Castelo de Mirandela Arquitectura militar Castelo Mirandela IIP 1955

Abrigos rupestres do Regato das Bouças Arqueologia Abrigo Passos IIP 1992

Igreja de São Tomé de Abambres Arquitectura religiosa Igreja Abambres IIP 1982

Igreja de Santo André ou Igreja Paroquial de Avantos Arquitectura religiosa Igreja Avantos IIP 1986

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Bragança - Emigrantes fazem do queijo um negócio no regresso à terra

Um casal de emigrantes de Bragança regressou à terra e encontrou na paixão do marido pela agricultura um negócio familiar que começou com um pequeno rebanho e tem hoje no queijo tradicional uma fonte de rendimento.

A produção não chega para as encomendas e Helena Gomes e Manuel Araújo, que trabalham sozinhos, nem precisaram de procurar clientes.
São as pessoas que vão à aldeia de Gostei, perto de Bragança, àquela que é há seis anos a queijaria «Moreirinhas». «Não é uma fábrica industrial, é uma cozinha regional para fazer queijo», explica Helena, ela que transforma diariamente o leite no queijo que já fazia sucesso nas redondezas antes do projecto.
O casal esteve 14 anos em França e quando regressou, Manuel «já trazia a ideia das cabras».
«A minha ideia era arranjar uma maneira de viver no campo», afirma e, apesar de ter um emprego numa empresa da cidade, decidiu comprar o rebanho de cabras para leite e para fazer queijo.
Helena começou a fazer como tinha aprendido ainda pequena com a mãe e o seu produto começou a ganhar fama entre familiares e amigos que começaram a procurá-la para comprar.
Com um rebanho com menos de 60 cabras, Manuel soube que «havia apoio para fazer uma queijaria» e avançou com o projecto, com a ajuda de uma associação do sector, a ANCRAS.
«Foi muito demorado, quase três anos só para aprovar e depois mais um para começar a obra», recorda Helena, que transformou um anexo da casa de família da aldeia nesta pequena queijaria com o nome do sítio onde têm as cabras (Moreirinhas) e que é afinal uma cozinha regional.
E numa região onde este tipo de equipamento está associado ao fumeiro, até as autoridades responsáveis pelas vistorias finais tiveram alguma dificuldade em perceber que aquilo não era para enchidos, conforme recorda Helena.
«De uma coisa pequena» fizeram «um negócio interessante porque não há nas redondezas quem tivesse feito igual», diz Manuel, que não fala em números. Diz apenas que «não dá prejuízo, é mais para sobreviver».
O marido alimenta o rebanho e trata do estábulo, a ordenha é feita a meias e Helena é a responsável por transformar, sozinha, o leite nos cobiçados queijos com a agilidade de quem faz o processo já mecanicamente.
«Não custa nada, nadinha. Mesmo que não fizesse mais nada, estava óptima aqui todo o dia», garante, embora inicialmente tenha pensado noutro tipo de negócio, como um talho.
É preciso muito leite para fazer um queijo. Com cerca de 65 litros fez seis e meio. «Vendo tudo. Ainda não fui procurar ninguém, têm vindo sempre cá», garante e até tem uma sala para atender os clientes que a procuram vindos da cidade, das aldeias vizinhas e também emigrantes.
«Os emigrantes de França vêm cá no Verão e levam muito. Nunca tenho queijo que chegue para eles», lamenta, da mesma forma que na Páscoa também não aceita encomendas porque as cabras não dão leite entre Outubro e Abril.
A venda de cabritos é outra fonte de rendimento, junto com os subsídios que recebem pelos animais, mas ambos alertam que o regresso à terra «não é fácil».
Helena e Manuel tinham terras e dinheiro para realizar os 50 mil euros que lhes couberam no investimento comparticipado em 25 mil euros. «Para quem não tiver dinheiro, ir ao banco hoje em dia é difícil porque os juros são muito altos», consideram.
Café Portugal

22 de Maio de 2011

Ginástica para os mais velhos

A aldeia de Portela, em pleno Parque Natural de Montesinho, aderiu a um projecto de ginástica para idosos. O desafio tem por objectivo promover o convívio e a boa forma principalmente das mulheres da aldeia.

Lista de património edificado no Concelho de Miranda do Douro

Concelho de Miranda do Douro

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Castelo de Miranda do Douro
Castro de Aldeia Nova Arqueologia Castro Miranda do Douro MN 1910

Igreja de Miranda do Douro ou Antiga Sé de Miranda do Douro Arquitectura religiosa Igreja Miranda do Douro MN 1910

Imóvel sito no Largo da Sé, nº 2 e 2A Arquitectura civil Edifício Miranda do Douro VC 2002

Igreja de Ifanes ou Igreja Paroquial de Ifanes Arquitectura religiosa Igreja Ifanes VC

Igreja de São Genísio ou Igreja de São Genízio Arquitectura religiosa Igreja Genísio VC

Igreja de Santa Eufémia Arquitectura religiosa Igreja Duas Igrejas VC-IIP

Castelo de Miranda do Douro Arquitectura militar Castelo Miranda do Douro IIP 1955

Castro de Vale de Águia, Castrilhouço ou Castrilhouço de Vale de Águia Arqueologia Povoado fortificado Miranda do Douro IIP 1984

Cruzeiro de Malhadas Arquitectura religiosa Cruzeiro Malhadas IIP 1955

Igreja de Nossa Senhora da Expectação ou Igreja Paroquial de Malhadas Arquitectura religiosa Igreja Malhadas IIP 1954

Abrigo rupestre da Solhapa Arqueologia Abrigo Duas Igrejas IIP 1982

Aproveitamento Hidroeléctrico do Douro Internacional Património industrial / Arquitectura Industrial Moderna (1925-1965) Picote VC

Igreja de Vila Chã da Braciosa, incluindo adro e antigo cemitério Arquitectura religiosa Igreja Vila Chã de Braciosa VC 2000

Ermitério Os Santos Arquitectura civil Ermitério Sendim IIP 2006

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Lista de património edificado no Concelho de Macedo de Cavaleiros

Concelho de Macedo de Cavaleiros

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Solar das Arcas
Igreja Matriz de Lamalonga ou Igreja de Nossa Senhora dos Reis de Lamalonga Arquitectura religiosa Igreja Lamalonga VC 1999

Igreja de Santo Antão de Vilarinho de Agrochão ou Igreja Paroquial de Vilarinho de Agrochão Arquitectura religiosa Igreja Vilarinho de Agrochão IIP 1970

Pelourinho de Vale de Prados Arquitectura civil Pelourinho Vale de Prados IIP 1933

Pelourinho de Nozelos Arquitectura civil Pelourinho Arcas IIP 1933

Pelourinho de Chacim Arquitectura civil Pelourinho Chacim IIP 1933

Pelourinho de Pinhovelo Arquitectura civil Pelourinho Amendoeira IIP 1933

Solar das Arcas Arquitectura civil Solar Arcas VC 1994

Real Filatório de Chacim Arquitectura civil Fábrica Chacim VC 1999

Igreja de Nossa Senhora da Purificação ou Igreja Matriz de Podence e respectivo adro Arquitectura religiosa Igreja Podence VC 1999

Igreja Paroquial de São Vicente de Vinhas Arquitectura religiosa Igreja Vinhas VC

Igreja de Santa Marta ou Igreja Matriz de Bornes Arquitectura religiosa Igreja Bornes VC

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lista de património edificado no Concelho de Freixo de Espada à Cinta

Concelho de Freixo de Espada à Cinta

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau Ano.

Gravuras rupestres do Mazouco
Calçada de Alpajares ou Calçada dos Mouros Arqueologia Calçada Poiares IIP 1977

Pelourinho de Freixo de Espada à Cinta Arquitectura civil Pelourinho Freixo de Espada à Cinta MN 1922

Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta ou Igreja de São Miguel de Freixo de Espada à Cinta Arquitectura religiosa Igreja Freixo de Espada à Cinta MN 1910

Castelo de Freixo de Espada à Cinta, com torre heptagonal Arquitectura militar Castelo Freixo de Espada à Cinta MN 1910

Igreja do Convento de São Filipe Nery Arquitectura religiosa Igreja Freixo de Espada à Cinta VC-IIP

Convento de São Filipe de Nery Arquitectura religiosa Convento Freixo de Espada à Cinta VC 1996

Igreja da Misericórdia de Freixo de Espada à Cinta Arquitectura religiosa Igreja Freixo de Espada à Cinta IIP 1951

Pinturas rupestres da Fraga do Gato Arqueologia Arte rupestre Poiares VC 1996

Castelo de Alva Arquitectura militar Castelo Poiares IIP 1955

Capela de Fornos Arquitectura religiosa Capela Fornos IIP 1954

Capela do Senhor da Rua Nova Arquitectura religiosa Capela Fornos IIP 1984

Gravuras rupestres do Mazouco Arqueologia Arte rupestre Mazouco IIP 1983

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Lista de património edificado no Concelho de Carrazeda de Ansiães

Concelho de Carrazeda de Ansiães

Designações Categoria Tipologia Freguesia Grau Ano

Anta ou Pala da Moura - Vilarinho da Castanheira

Antas de Vilarinho ou Antas de Pala da Moura Arqueologia Anta Vilarinho da Castanheira MN 1910

Fraga pintada do Cachão da Rapa Arqueologia Arte rupestre Ribalonga MN 1943

Castelo de Ansiães ou Castelo de Carrazeda de Ansiães Arquitectura militar Castelo Selores MN 1910

Ruínas da Igreja de Ansiães ou Igreja de São Salvador de Ansiães Arquitectura religiosa Igreja Selores MN 1928

Pelourinho de Ansiães Arquitectura civil Pelourinho Lavandeira MN 1928

Casa de Selores Arquitectura civil Solar Selores IIP 1977

Pelourinho de Carrazeda de Ansiães Arquitectura civil Pelourinho Carrazeda de Ansiães IIP 1933

Solar de Sampaio Arquitectura civil Solar Linhares IIP 2002

Pelourinho de Vilarinho da Castanheira Arquitectura civil Pelourinho Vilarinho da Castanheira IIP 1933

Igreja de Linhares ou Igreja de São Miguel ou Igreja Matriz de Linhares Arquitectura religiosa Igreja Linhares IIP 1957

Igreja de Santa Eufémia de Lavandeira ou Igreja Paroquial de Lavandeira Arquitectura religiosa Igreja Lavandeira IIP 1993

Igreja de São João Baptista Arquitectura religiosa Igreja Lavandeira VC 2001

Pelourinho de Linhares Arquitectura civil Pelourinho Linhares IIP

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Lista de património edificado no Concelho de Alfândega da Fé

Concelho de Alfândega da Fé

Designações Categoria Tipologia Freguesia Grau Ano


Capela de São Bernardino
 Capela de Nossa Senhora de Jerusalém Arquitectura religiosa Capela Sendim da Serra VC-IIP

Capela de São Bernardino Arquitectura religiosa Capela Gebelim IIP 1983

Igreja de Nossa Senhora da Assunção ou Igreja Matriz de Sambade Arquitectura religiosa Igreja Sambade IIP 1935

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Bragança: pioneira na Mobilidade Eléctrica

Bragança, um dos 25 municípios, num total de 308 em todo o País, a integrar a Rede Piloto de Mobilidade Eléctrica, recebeu, nos dias 18 e 19 de Maio, a chegada do “Electric Tour”, promovido pela MOBI.E e pela Peugeot Portugal.
Durante a realização daquele que é o primeiro roadshow de automóveis eléctricos em Portugal, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, e do Vice-Presidente, Eng.º Rui Caseiro, os interessados puderam testar os carros e bicicletas eléctricos disponíveis no local, com o objectivo de constatar as vantagens de um automóvel eléctrico e de uma rede inteligente.
O Município de Bragança, que tem desenvolvido esforços no sentido de alcançar a sustentabilidade ambiental e a poupança energética, prevê ampliar a rede de abastecimento para carros eléctricos, que conta, actualmente, com oito postos de carregamento.
“Este é o início do processo, sendo que o importante é criar condições favoráveis, mas pretendemos reforçar a rede”, explicou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, adiantando, ainda, que “Bragança elaborou um plano de Eco-Cidade, pelo que não podia deixar de se associar a esta iniciativa”.
in:cm-braganca.pt

Lista de património edificado no Concelho de Bragança

Concelho de Bragança

Designações-Categoria-Tipologia-Freguesia-Grau-Ano

Ponte Medieval de Frieira
Castro de Sacóias Arqueologia Povoado fortificado Baçal MN 1910

Igreja de Castro de Avelãs Arquitectura religiosa Igreja Castro de Avelãs MN 1910

Igreja de Santo Cristo do Outeiro Arquitectura religiosa Igreja Outeiro MN 1927

Igreja Matriz de Outeiro ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Outeiro Arquitectura religiosa Igreja Outeiro IIM 1997

Ponte de Frieira Arquitectura civil Ponte Macedo do Mato IIM 1990

Castelo de Bragança -> Imagens Arquitectura militar Castelo Sé MN 1910

Pelourinho de Bragança Arquitectura civil Pelourinho Sé MN 1910

Antigos Paços Municipais de Bragança ou Domus Municipalis -> Imagens Arquitectura civil Paço Sé MN 1910

Pelourinho de Rebordainhos Arquitectura civil Pelourinho Rebordainhos IIP 1933

Capela de Nossa Senhora da Ribeira ou Santuário de Nossa Senhora da Ribeira Arquitectura religiosa Capela Quintanilha VC-IIP

Castro de Gimonde ou Arrabalde de Gimonde Arqueologia Povoado fortificado Gimonde IIP 1990

Mamoa de Donai ou Mamoa de Tumbeirinho ou Devesa de Donai Arqueologia Monumento megalítico Donai IIP 1951

Igreja da Aldeia das Veigas ou Igreja de São Vicente de Aldeia de Veigas, incluindo recheio, (pinturas murais e retábulos) Arquitectura religiosa Igreja Quintanilha IIP 1993

Pelourinho de Faílde e Carocedo Arquitectura civil Pelourinho Faílde IIP 1933

Cruzeiro do Outeiro Arquitectura religiosa Cruzeiro Outeiro IIP 1955

Pelourinho do Outeiro Arquitectura civil Pelourinho Outeiro IIP 1933

Fortaleza de Outeiro
Fortaleza do Outeiro Arquitectura militar Fortaleza Outeiro IIP 1955

Castelo de Rebordãos ou Castelo do Tourão Arquitectura militar Castelo Rebordãos IIP 1955

Pelourinho de Rebordãos Arquitectura civil Pelourinho Rebordãos IIP 1933

Ruínas da Capela da Senhora da Hera ou Capela da Senhora da Idera Arquitectura religiosa Capela Espinhosela IIP 1993

Pelourinho de Gostei Arquitectura civil Pelourinho Gostei IIP 1933

Ponte de Gimonde ou Ponte Velha -> Imagens Arqueologia / Arquitectura civil Ponte Gimonde IIP 1990

Castro de Ciragata ou Cidadelhe Arqueologia Castro Parada IIP 1986

Convento de São Francisco (e respectiva Igreja) Arquitectura religiosa Convento Santa Maria IIP 1986

Edifício do antigo Paço Episcopal de Bragança ou Museu do Abade de Baçal (e jardim) Arquitectura religiosa Paço Santa Maria IIP 1986

Atalaia de Candaira Arquitectura militar Atalaia Baçal IIP 1990

Pelourinho de Frieira Arquitectura civil Pelourinho Macedo do Mato IIP 1933

Pelourinho de Sanceriz Arquitectura civil Pelourinho Macedo do Mato IIP 1933

Pelourinho de Vila Franca de Lampaças Arquitectura civil Pelourinho Sendas IIP 1933

Hospital Regional de Bragança e Centro de Saúde Mental Arquitectura civil Hospital Sé VC

Igreja Paroquial de São João Baptista (antiga Sé) ou Igreja da Sé ou Igreja dos Jesuítas Arquitectura religiosa Igreja Sé VC

Legenda: IIM - Imóvel de Interesse Municipal; IIP - Imóvel de Interesse Público; MN - Monumento Nacional; VC - Em vias de classificação; PM - Património Mundial.

Vinhais reúne tradições em Parque Verde

Vinhais já tem um Parque Verde de Artes e Ofícios. Um espaço que recorda vivências rurais deste concelho.Em variados stands podemos encontrar a exposição de artefactos, tais como, o lagar do azeite, o lagar do vinho, a eira, o forno e a cozinha tradicional, o cabanal, o tear, o pisão e a forja. Tudo isto em stands que vão permitir a quem visite este parque conhecer ou recordar tempos que já lá vão. O presidente do município de Vinhais, explica que este novo espaço cultural reúne “a forja, o moleiro, o pão, o vinho e o azeite, tudo aquilo que caracteriza o mundo rural sobre como as pessoas trabalhavam no dia-a-dia”.“Isto foi feito fases e no seu conjunto custou 600 mil euros. Começámos com os arranjos dos acessos, desmatação e obras de execução da zona verde” adianta Américo Pereira, acrescentando que “foram as pessoas que nos cederam que está aqui. São peças interessantes que recuperámos das aldeias”. Nesta inauguração foi possível ver in loco como se faziam algumas actividades do mundo rural, como por exemplo, o arranjo da lã ou a apanha da azeitona.“Eu ainda andei nestes trabalhos do campo, era tudo feito à mão, cansativo, mas alegre pois cantávamos e dançávamos” refere uma habitante de Vinhais, explicando que “andávamos à torna-jeira uns para aos outros”. Outra participante nesta inauguração estava a “escarramiçar a lã para fazer meias, ou camisolas ou cobertores. Juntávamo-nos aos serões ou aos domingos à tarde” explica. O parque verde de artes e ofícios de Vinhais que vai a partir de agora estar aberto a quem quiser ver, aprender ou recordar vivências de tempos que já lá vão.
Escrito por CIR

sábado, 21 de maio de 2011

Livro «Fé nos Burros» - Histórias do homem e do burro em Alfândega da Fé

Um fotógrafo e um médico veterinário percorreram o concelho de Alfândega da Fé em busca de histórias e de modos de vida ligados ao burro. O gado asinino está ainda presente nestas terras de Trás-os-Montes quer como animal de estimação, quer como meio de transporte e auxílio na agricultura. O percurso do fotógrafo João Pedro Marnoto e do veterinário Miguel Nóvoa está agora compilado no livro «Fé nos Burros». A obra é um documentário escrito, fotografado e gravado.
«Aquelas burras são as minhas pernas», diz o Sr. Artur de Soeima, uma aldeia na encosta da Serra de Bornes, concelho de Alfândega da Fé. As artroses há muito que dificultam o andar do Sr. Artur que tem nos dois animais, fiéis amigos. Fazem-lhe companhia e ajudam-no a locomover-se. A sua história é contada no livro «Fé nos Burros», um projecto de fotografia e vídeo de João Pedro Marnoto, em colaboração com a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), onde Miguel Nóvoa, veterinário, é secretário técnico da Raça Asinina de Miranda.
Juntos percorreram o concelho de Alfândega da Fé. Encetaram caminho pelo Portugal profundo em busca de histórias, do quotidiano, das tradições que por aquelas terras transmontanas incluem o burro. «Como fotógrafo quis realçar a relação do animal com o homem, tendo em conta que enquanto houver essa relação haverá sempre continuação da espécie. O burro já não é utilizado para trabalho e transporte, mas o que ainda mantém a espécie é esta relação de cumplicidade entre homem e animal», comenta João Marnoto.
Miguel Nóvoa sublinha a importância desta relação homem-aninal, muito presente na iniciativa "Fé nos Burros", e afirma que «esta cultural rural associada aos habitantes das aldeias do concelho de Alfândega da Fé é retratada no livro, permitindo ainda ao leitor, através do texto que acompanha as fotografias, aprender um pouco mais sobre burras, burros, mulas e machos».
Actualmente no concelho percorrido pelos dois autores há um efectivo de 600 animais. Desde sempre o burro teve como função auxiliar o homem nas tarefas agrícolas, sobretudo em terrenos de difícil acesso como são as serras e os vales de Trás-os-Montes. Com o avanço da tecnologia, o gado asinino começou a ser votado ao abandono. «Mas por estas terras ainda se encontra, quer como fiel amigo, como animal doméstico, quer associado a novas economias como o turismo», diz Miguel Nóvoa.

A utilização do burro para a realização de passeios, mas também a sua manutenção na paisagem junto dos seus donos, assegurando tradições ancestrais, são características deste território, atraindo cada vez mais turistas. Em torno deste animal, de focinho afável, de aspecto pachorrento, pêlo comprido e grosso em tons de castanho, têm nascido também actividades como gincanas, feiras, mostras e desfiles e festivais, como «L Burro I L Gueiteiro», uma síntese dos costumes de Miranda do Douro.
Nos últimos anos, as actividades em torno do asinino ganham novas dimensões, sendo reconhecidas as suas capacidades terapêuticas. A asinoterapia «desenvolveu-se na década de 1970 em países como Inglaterra, Suíça, França e Itália. Uma prática que permite a estimulação cognitiva, física e também afectiva», explica o livro «Fé nos Burros». Na AEPGA já é aplicada esta terapia.
A escrita simples do livro cativa a leitura. Uma fonte de aprendizagem sobre um animal perfeitamente adaptado ao território, que faz parte da paisagem contribuindo também para a manutenção dos ecossistemas. Em «Fé nos Burros» lê-se que «os asininos têm aptidão para o pastoreio, fundamental para a preservação dos lameiros (pastagens permanentes seminaturais, de génese centenária), que se degradam caso não sejam pastoreados». Estes animais contribuem ainda para prevenir o avanço de matos facilitadores da propagação
de incêndios.
João Pedro Marnoto quis recriar na rua o ambiente de um estúdio de fotografia. Os autores colocaram um pano branco na rua e fotografaram, simplesmente, dono e animal. Um retrato desta relação ancestral. No vídeo que acompanha o livro, Miguel Nóvoa é o fio condutor desta história pelo mundo rural português. «O Miguel fala sobre os burros, mas também mostramos todo o processo de realização deste trabalho que é um documentário sobre o gado asinino do concelho de Alfândega da Fé», conclui João Pedro Marnoto.

O trabalho foi realizado com o auxílio da Câmara Municipal de alfândega da Fé. O processo de distribuição dos livros pelas livrarias está agora a ser empreendido.
Sara Pelicano; fotos - João Pedro Marnoto

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Festas no Concelho de Bragança

Feira Anual
Data: 8 de Dezembro
Localidade: Izeda
Feira das Cantarinhas
Data: 3 de Maio
Localidade: Bragança
Feira do Folar
Data: Domingo de Ramos
Localidade: Izeda
Feriado Municipal
Data: 22 de Agosto
Festa da Santíssima Trindade
Data: Fim-de-semana mais próximo, antes do Corpo de Deus
Localidade: Zoio
Festa da Senhora da Veiga
Data: 3º Domingo de Agosto.
Localidade: Alfaião.
Festa da Sra. do Aviso
Data: 1º. Fim-de-semana de Junho
Localidade: Serapicos
Festa da Srª. da Assunção
Data: 15 de Agosto
Localidade: Carragosa
Festa da Srª. de Fátima
Data: 13 de Maio
Localidade: Rio de Onor
Festa da Srª. do Rosário
Data: 3º. Domingo de Agosto
Localidade: Sortes
Festa de N. Senhora das Neves
Data: 4 e 5 de Agosto.
Localidade: Paradinha Nova.
Festa de Na. Sra. da Assunção
Data: 2º. Domingo de Agosto
Localidade: Rio Frio
Festa de Nossa Senhora do Rosário e Santo Estevão
Data: 13 e 14 de Agosto
Localidade: Pinela
Festa de Nª. Srª. da Assunção
Data: 15 de Agosto
Localidade: Deilão
Festa de Nª. Srª. da Assunção
Data: 15 de Agosto
Localidade: Izeda
Festa de Nª. Srª. do Rosário
Data: Último fim-de-semana de Agosto
Localidade: Failde
Festa de Nª. Srª. do Rosário
Data: 1º. Fim-de-semana a seguir ao Corpo de Deus
Localidade: Donai
Festa de S. Brás
Data: 1º. Domingo de Fevereiro
Localidade: Macedo do Mato
Festa de S. Claúdio
Data: Domingo a seguir ao dia 8 de Setembro
Localidade: Gostei
Festa de S. João
Data: 24 de Junho
Localidade: Castrelos e Rio de Onor.
Festa de S. Jorge
Data: 30 de Abril
Localidade: Deilão
Festa de S. Lourenço
Data: 2º. Domingo de Agosto
Localidade: Parâmio
Festa de S. Lourenço
Data: 10 de Agosto
Localidade: Milhão
Festa de S. Miguel
Data: 14 de Maio
Localidade: Castro de Avelãs e Grandais
Festa de S. Miguel (Sábado) e S. Lourenço (Domingo)
Data: 2º. Fim-de-semana de Agosto
Localidade: Quintela de Lampaças
Festa de S. Pedro
Data: 29 de Junho
Localidade: S. Pedro
Festa de S. Plágio
Data: 26 de Junho
Localidade: Nogueira
Festa de S. Roque
Data: 19 de Agosto
Localidade: Grijó de Parada
Festa de S. Roque
Data: 16 de Agosto
Localidade: Parada
Festa de Santa Ana
Data: Último Domingo de Julho
Localidade: Meixedo
Festa de St.º Estevão, S. Justo, S. Faustino e S. Sebastião
Data: Agosto - Data móvel.
Localidade: Calvelhe.
Festa de Stª. Colombina e Stº. António
Data: 3º. Fim-de-semana de Setembro
Localidade: Gimonde
Festa de Stª. Cruz
Data: 3 de Maio
Localidade: Outeiro
Festa de Stª. Mª. Madalena
Data: Agosto (Data Móvel)
Localidade: Rebordaínhos
Festa de Stª. Rita
Data: 22 de Maio
Localidade: Santa Maria
Festa de Stª. Rita de Cássia
Data: 3º. Domingo de Setembro
Localidade: Terroso - Espinhosela
Festa de Stº. Amaro
Data: 15 de Janeiro
Localidade: Carrazedo
Festa de Stº. António
Data: 13 de Maio
Localidade: Coelhoso
Festa de Stº. António
Data: 13 de Junho
Localidade: Nogueira, Santa Maria, Quinta das Carvas e Martim.
Festa do Corpo de Deus
Data: 10 de Junho
Localidade: Gondesende
Festa do Divino Senhor de Cabeça Boa
Data: 1º. Domingo de Maio
Localidade: Samil
Festa do Sagrado Coração de Jesus
Data: 3º. Domingo de Agosto
Localidade: S. Julião de Palácios
Festa dos Reis
Data: Fim-de-semana mais próximo do dia 6/7 de Janeiro
Localidade: Baçal
Festa Nossa Senhora da Serra
Data: de 30 de Agosto a 8 de Setembro
Localidade: Rebordãos
Festas Populares
Data: 28 de Maio
Localidade: Sacoias e Senhora da Ribeira (Quintanilha)

Vinhais e o salpicão: a capital do fumeiro

Castelo de Vinhais
Vinhais situa-se bem a norte da província de Trás-os Montes e Alto Douro. A vila é protegida a Norte por um sistema de montanhas das quais ressaltam a Serra da Coroa e o relevo de Seixão. Aninhada aos pés da montanha da Cidadelha ou Ciradelha, fica entre Chaves e Bragança, das quais dista respectivamente, 60 km e 30 km.
Povoação muito antiga, anterior à monarquia portuguesa, usou o nome de Póvoa Rica até ao século XVI, vindo a receber o nome de Vinhais devido aos frondosos e generosos Vinhedos que as soalheiras encostas mantinham, especialmente bordejando o Rio Tuela onde termina vicejante e produtivo vale que faz o regalo dos olhares para quem o observa da Vila, do outeiro de Santo António e da Ciradelha!
D. Dinis mandou fortificar a Vila devido à sua importante situação estratégica, à vista de Castela, tendo Vinhais efectivamente resistido com laivos de heroismo a todas as investidas dos espanhois, nomeadamente em 1666 aquando da Guerra da Restauração e depois em 1921 aquando do assédio dos monárquicos.
Do velho Castelo já pouco resta, resistindo ainda os dois arcos ainda em perfeito estado que permitem o acesso a interior das suas muralhas, onde o aglomerado de casas ainda é apelidado de Vila.
Em Vinhais chove bastante e a neve também é frequente. O Verão é um tanto aziago, podendo aplicar se o dito do povo que acha que “são nove meses de inverno e três de inferno”, que também já vimos aplicado a Miranda do Douro e porventura a muitas outras terras transmontanas.

Património monumental

Convento de São Francisco

Vasto Templo e ampla construção conventual, que apresenta as características arquitectónicas dos sécs. XVII e XVIII. Na fachada corrida, abrem-se janelões gradeados emoldurados de granito, com decoração joanina. Elegantes pináculos rematam as cornijas sobre as quais se levantam os frontões. A igreja possui um campanário parietal coroado por ânforas. O beiral é rematado por coruchéus.

Casas Novas

Casas Novas em Vinhais
Trata-se do Edifício dos antigos Condes de Vinhais, também denominado Casas Novas. Tem uma fachada marcada pelo ritmo das janelas e das portas com frontões triangulares e ferro forjado.
O Pelourinho de Vinhais tem fuste octogonal e capitel com símbolos heráldicos e cruz. É rematado por esfera armilar.
A Igreja de São Facundo é um edifício românico que se encontra situado no cemitério. Realce para as figuras existentes na fachada.
Quanto ao Castelo de Vinhais já aqui mencionado, subsistem alguns panos de muralha e cubelos de origem mediebval, de xisto, formando uma cinta de cerca de 200 metros, algumas torres e portas.
No concelho de Vinhais podem ainda hoje ser admirados diversos solares dos séculos XVII e XVIII.

Salpicão de Vinhais

Sendo a capital do fumeiro, talvez entre todos os produtos do fumeiro, o salpicão seja aquele que mais popularidade empresta a Vinhais. A receita é segredo, claro está, mas sabe-se que é feito com lombo de porco, sal, água, vinho, louro, alho e colorau. O salpicão de Vinhais é de um vermelho vivo e tem um aroma e sabor fumado característico. Deve ter 15 cm a 20 cm de comprimento e 5cm a 8 cm de largura , sendo fumado em lenha de carvalho ou de castanho. Para a sua confecção são utilizados os lombos e lombinhos de porco, inteiros ou cortados em peças únicas e cheios em tripa grossa.

Gastronomia de Bragança

Feijoada à Transmontana
A Gastronomia do Concelho de Bragança caracteriza-se, quer pela elevada qualidade dos produtos que utiliza, quer pela relativa simplicidade dos processos de elaboração.

Assenta essencialmente nos enchidos regionais (fumeiro), encontrando-se o presunto, as alheiras, também designadas de tabafeias, o salpicão e o butelo entre os mais afamados representantes.

Pratos típicos

São imensos os pratos a degustar. E depois de os ler, bem precisa, pois com certeza ficará sem fôlego e esfomeado. Posta à mirandesa, cabrito branco de Montesinho, cozido à portuguesa, feijoada à transmontana, trutas, borralho, escano (de castanho), caldos de perdiz, sopa de coelho bravo marinado em vinho branco, javali à transmontana, caldo de castanha com batatas, bifes de presunto de cebolada, salpicão assado com grelos cozidos, frango albardado, bacalhau cozido com batatas e tronchos de couve penca ou bacalhau assado com pão centeio, rabas guisadas com ovos, bocados de coelho com molho vilão, leitão “torradeiro”, os rojões e os milhos à transmontana.

Doçaria

A doçaria será porventura a faceta menos diversificada da gastronomia da região de Bragança e do Montesinho. Destacam-se, contudo, os folares da Páscoa, os ovos doces consumidos com pão, o bolo de mel, as rosquilhas e as súplicas. Estas últimas, possuem a particularidade de serem confeccionadas à base de apenas três ingredientes: Açúcar, farinha e ovos.

Reencarnação

Um casal fez um acordo que, se existisse reencarnação, o primeiro a morrer informaria o outro como é que era.
O marido foi primeiro, contactou a mulher e contou-lhe:
"Bem, levanto-me cedo e faço sexo. Tomo o desjejum e vou para o campo de golfe. Faço mais sexo, apanho sol e faço sexo mais algumas vezes.
Depois almoço (ias gostar, muitas verduras!!!). Mais sexo, um passeio pelo campo de golfe e mais sexo o resto da tarde.
Depois do jantar, volto ao campo de golfe e faço mais sexo até anoitecer. Depois durmo muito bem para recuperar e no dia seguinte recomeça tudo igual outra vez."
A mulher pergunta: "estás no Paraíso?"
- "Não, já reencarnei. Agora sou um coelho e vivo numa coutada no Alentejo."

terça-feira, 17 de maio de 2011

Casa do Mel - 30 anos a produzir mel transmontano

Trás-os-Montes é uma região com fortes tradições apícolas, onde três méis têm Denominação de Origem Protegida (DOP). É na Casa do Mel de Bragança que se encontra instalada a Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho (AAPNM), a principal entidade qualificadora do mel produzido naquele território. O seu presidente, Manuel Gonçalves, fala-nos desta entidade com responsabilidade na protecção do mel transmontano desde 1980.

O produto apícola desta associação intitula-se ‘Mel do Parque Natural de Montesinho DOP’. Um mel produzido pela abelha da espécie Apis mellifera a partir do néctar produzido pelas flores características da região. Cor escura, um cheiro forte muito particular e um aspecto fluído, viscoso e homogéneo, assim se caracteriza um produto comercializado pela Casa do Mel de Bragança.
Manuel Gonçalves, presidente da AAPNM, não tem dúvidas e considera que região de Trás-os-Montes tem uma vertente turística «intrinsecamente associada ao turismo ambiental e turismo rural».
Por isso mesmo, realça que «a apicultura funciona na promoção do espaço natural, com um elemento paisagístico dada a instalação de apiários que embelezam e dinamizam os percursos e pontos turísticos».
No espaço rural, vinca, pretende-se que «o mel integre a gastronomia local que se oferece ao visitante, bem como os produtos que este pode adquirir e levar de recordação. Sabemos que o consumidor de mel tende a ser fiel a um padrão que se confunde com a região de origem, e desta forma, a presença deste produto na oferta cria uma simbiose deste com a região», afirma Manuel Gonçalves.
O responsável recorda, assim, o caminho da Casa do Mel de Bragança, que nasceu em 1980 no seio do Parque Natural de Montesinho. A ideia surgiu de um grupo de apicultores com o interesse comum na dinamização das suas explorações apícolas. Nascia, assim, a Casa que tem no mel o seu maior tesouro.
Em concertação com a actividade de apoio às populações rurais é criada em Junho desse ano a AAPNM, cuja área de intervenção inclui os concelhos de Bragança e Vinhais, indo além dos limites do Parque Natural de Montesinho.
O objectivo inicial da associação, que ainda hoje se mantém, centrava-se no desenvolvimento da apicultura, «promovendo a sua prática e expansão, sobretudo entre os seus associados, proporcionando-lhes meios técnicos, comerciais e créditos, visando um maior aperfeiçoamento técnico - prático, para uma maior rentabilidade da apicultura».
Entretanto, em 1994, é criado o Agrupamento de Produtores de ‘Mel do Parque’, uma nova entidade com carácter comercial que assegura a comercialização do produto ‘Mel do Parque’, sempre que os associados não optem pela comercialização em nome próprio.
O Agrupamento cria e regista a Marca ‘Mel do Parque’ e, juntamente com a AAPNM, caracteriza o Mel do Parque de Montesinho DOP.
Na Casa do Mel, funcionam as duas entidades, que em respeito pelos objectivos iniciais, actuam no seio da comunidade apícola de toda a Terra Fria, que abrange os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais.
Deste modo a marca ‘Mel do Parque’ é detida pelo Agrupamento de Produtores, e como tal, apenas pode ser usada por esta entidade. «O caderno de especificações da DOP, estipula que a comercialização seja obrigatoriamente exclusiva do Agrupamento de Produtores de ‘Mel do Parque’», acrescenta o presidente da associação.
Contudo, «a exploração apícola funciona como complemento à actividade agrícola da família rural, e promove-se a venda directa do produto nas explorações de produção».
Nessa medida, Manuel Gonçalves realça que a actividade da mesma se centra «na promoção das boas práticas de embalamento, rotulagem e rastreabilidade de forma a garantir ao consumidor que, apesar de ser um produto comercializado pelo produtor, também este segue as normas que são exigidas pela legislação vigente».
Os apicultores podem usufruir dos equipamentos de extracção, que pertencem à unidade da Casa do Mel, e decidir posteriormente qual o agente de comercialização.

Sinergia com o turismo

A Casa do Mel conta nos seus registos com 571 apicultores activos, que recorrem aos seus serviços, oriundos de toda a área da Terra Fria. De toda esta actividade resulta uma produção que se traduz em cerca de 130 toneladas de mel/ano processadas.
«Para este número são contabilizados o mel de consumo próprio dos produtores, o ‘Mel do Parque’, Mel do Parque de Montesinho DOP e Mel do Parque de Montesinho DOP – MPB», explica Manuel Gonçalves.
«A promoção dos produtos é também da responsabilidade da sociedade e foca-se essencialmente em feiras temáticas, eventos de animação turística, concursos nacionais e internacionais da especialidade», adianta o responsável da associação.
Além disso essa divulgação «funciona ainda em sinergia com as unidades de turismo e lojas locais, promotores turísticos e associações de desenvolvimento local, que promovem a integração do ‘Mel do Parque’ na imagem da Região da Terra Fria».
«Os principais mercados são o comércio local, feiras temáticas e exportação. No último ano a comercialização de mel qualificado DOP e DOP-MPB aproximou-se das 68 toneladas de mel, representando aproximadamente 60% do mel processado», afiança.
Mas a Casa do Mel presta também dois serviços distintos aos apicultores. Uns extraem o mel e deixam-no na Casa para comercialização com a marca de DOP ou mel Biológico. Outros apenas fazem a extracção, e recolhem todo, ou parte, do produto para comercialização própria.
O projecto de produção de mel biológico surgiu na sequência de um projecto AGRO, em parceria com a Escola Superior Agrária de Bragança e a Associação dos Apicultores do Parque Natural de Douro Internacional.
«Este projecto visava avaliar as potencialidades de produção de mel em método de produção biológica na região da Terra Fria, e a adesão dos apicultores foi surpreendentemente positiva. Aos 11 apicultores iniciais, em 2005, juntamos agora mais 13 produtores que vêem neste projecto uma mais-valia da sua produção», frisa Manuel Gonçalves. Actualmente, estão em produção biológica 1496 colónias, cuja certificação integra a produção do Mel do Parque de Montesinho DOP-MPB, e 871 cuja produção é comercializada com marca própria dos produtores. Só em 2010 a produção média deste mel na Terra Fria ronda as 31,5 toneladas, informa Manuel Gonçalves.
«A diversificação dos produtos que se disponibiliza para o mercado é sempre vantajosa para a produção. O mel em MPB entra em mercados específicos que estão vedados ao mel convencional, e satisfaz uma margem de consumidores com perfil específico, que estão dispostos a valorizar o produto que na sua origem teve não só preocupações ambientais na produção, como também está sujeito a um percurso de certificação mais apertado e rigoroso», explica.
Por fim, lembra que esta qualificação abre também o acesso a «certos mercados europeus, com maiores exigências e também maior poder de compra».

Ana Clara; Fotos: Casa do Mel