quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Empresários encontram-se com IPB

Está tomado o primeiro chá entre empresários e o Instituto Politécnico de Bragança.O presidente da instituição de ensino já tinha revelado à Brigantia o desejo de promover uma maior aproximação entre as duas partes.Hoje essa aproximação concretizou-se através de uma iniciativa em que o IPB abre as portas aos empresários. Um espaço de encontro que pretende criar ligações.“Iremos mostrar aquilo que é hoje o IPB, as suas potencialidades a nível laboratorial para poder introduzir inovação e conhecimento dentro das empresas” refere o presidente do IPB acrescentando que “eu já tinha dito em sentido figurado que era preciso tomar chá com os empresários, criando ligações e empatias e hoje é o primeiro chá que nós esperamos ter com os empresários da região”. 
Sobrinho Teixeira salienta que uma das ajudas que a instituição pode dar aos empresários é através do vale inovação para os quais está acreditado.“São vales de 25 mil euros com 70% a fundo perdido e dado pela União Europeia. Tem de ser feito numa ligação entre uma empresa e uma instituição de ensino superior, que tem de estar acreditada nessa área” afirma. “Foi um processo que teve muito trabalho para ser realizado para estar disponível para poder ajudar os empresários a introduzir inovação e conhecimento” acrescenta.Para o presidente do NERBA esta cooperação pode ajudar os empresários na área da investigação.
“O IPB tem algum know how nesse campo que é bastante importante nomeadamente ao nível do Centro de Investigação da Montanha e ao nível laboratorial que pode cooperar e prestar um bom serviço às empresas no sentido de elas ganharem novas competências e se desenvolverem em termos do desenvolvimento de novos produtos” afirma.Eduardo Malhão salienta que numa região com um tecido empresarial débil a cooperação com o IPB pode fazer aumentar a competitividade das empresas.“É um desidrato estratégico e fundamental ao nível da competitividade e da produtividade das nossas empresas num contexto cada vez mais globalizado, mais concorrencial e competitivo as nossas empresas têm de ganhar massa critica para ganhar escala” considera.
Eduardo Malhão diz que em tempos de crise “o caminho é claramente esse. As empresas têm de sair do seu quintal e ir à procura de mercados mais vastos adquirindo novas competências”. Neste primeiro encontro participaram cerca de 50 empresários.

Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

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