quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aristides de Sousa Mendes


Aristides de Sousa Mendes foi, um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial. 
Em 1940, quando era cônsul em Bordéus, protagonizou a "desobediência justa". 
Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados.
Transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus.
Foi demitido, e a sua vida estilhaçou-se por completo.
Não estava preso a causas.
Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência e o amor ao próximo.


Nina Simone- I Put Spell On You

LOVE ON THE ROCKS - NEIL DIAMOND

Pink Floyd - Wish You Were Here (Full Album)

Bragança - D. José convoca fiéis a segundas-feiras de oração

Foto: AP
Lectio Divina, na passada segunda-feira
Lectio Divina, na cripta da Catedral, durante a Quaresma.
Todas as segundas-feiras da Quaresma, na cripta da Catedral de Bragança, tem lugar a Lectio Divina Quaresmal de presidida por D. José Cordeiro, Bispo da diocese de Bragança-Miranda. A primeira realizou-se no passado dia 27 de Fevereiro e foi animada pelo Movimento Juventude Salesiana, de Mirandela, e Paróquia de S. Tiago, de Bragança. Este constituiu um momento de oração e escuta da Palavra que o Bispo da diocese pretende realizar durante a Quaresma. “É para nós um momento favorável do encontro com Cristo nesta Quaresma, cujo caminho tem uma meta que é a Páscoa no coração e na vida de cada um de nós”, explicou D. José Cordeiro.

Como sempre, a reflexão incide sobre o Evangelho do Domingo seguinte. Quem participa poderá, durante a semana interiorizar essa Palavra, a celebrar no Domingo.
Na passada segunda-feira, o Bispo diocesano recordou também a primeira escuta da palavra, experimentada no dia 5 de Dezembro de 2011, dinamizada pelo Moimento dos Convívios Fraternos e pelo grupo Ser Clave. Antes, na Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, D. José celebrou a Eucaristia na Catedral que encheu com pessoas dispostas a ouvir a Palavra e a preparem-se da melhor forma para a Páscoa, a “meta da Quaresma”, como o Bispo Diocesano recordou. “A Quaresma não propõe nada de extraordinário a respeito das exigências fundamentais da vida cristã. Insiste e sublinha a nível pessoal e comunitário algumas dimensões sintetizadas no jejum, na esmola e na oração.
Como S. Paulo dizemos, simplesmente que a Quaresma é "um tempo favorável" para avaliar atentamente a nossa vida e torná-la mais conforme às exigências do baptismo”, explicou o Bispo diocesano, acrescentando que a “a imposição das cinzas é sinal de penitência, humildade, do fogo purificador e do combate pelo bem”. Este é, sobretudo, um tempo propício a “recuperar o sentido penitencial e baptismal da vida cristã”.
Durante este período, além da Lectio Divina, às segundas-feiras às 21h30, recordamos que D. José irá presidir à celebração, na Catedral de Bragança, da Missa de Domingo de Ramos, às 11h00, da Missa Crismal, Quinta-feira Santa, às 11h00 e, no mesmo dia, à Missa da Ceia do Senhor, às 18h00. Na Sexta-feira Santa, à 9h30, também na Catedral, têm lugar as Laudes da paixão do Senhor e, às 15h00, a Celebração da paixão do Senhor. No Sábado, também às 9h30 são celebradas a Laudes de Sábado Santo e às 22h00 inicia-se a Vigília Pascal. No Domingo da Páscoa da Ressurreição a Missa é celebrada na Catedral às 17h00.

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

Arcas abre pavilhão multiusos - Salão com cozinha e casas de banho já serve de palco aos convívios da freguesia

A freguesia das Arcas, em Macedo de Cavaleiros, acolheu a IX Rural Arcas, que decorreu este fim-de-semana. O jantar convívio típico de sábado à noite decorreu pela primeira vez num salão multiusos, ainda em construção. As obras começaram no início deste mês e contemplaram o restauro do telhado.
O presidente da Junta, Artur Parreira, adiantou ao Jornal NORDESTE que, nesta primeira fase, foram gastos cerca de 50 mil euros. “Vai ser um salão com cozinha e casas de banho”, revelou. O autarca não quis ainda adiantar uma data para a conclusão das obras nem o orçamento total do empreendimento.
De recordar que o certame que começou há nove anos, aproveitando a realização de uma montaria ao javali com mais década de tradição. A montaria deste ano teve casa cheia com mais de 90 caçadores inscritos, ou seja, mais do dobro do ano passado. ”Este ano tem mais participantes do que eu pensava. Havia mais caçadores que se queriam inscrever mas já não podiam. Maior do que esta montaria só houve uma há 11 anos”, referiu Artur Parreira.
A Rural Arcas 2012 contou com um orçamento de 7.500 euros, comparticipados em 20 por cento pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.


in:jornalnordeste.com

Mirandela recebe festa em homenagem ao povo e à Maravilha Gastronómica de Portugal - Alheira movimenta 28 milhões de euros por ano

Mirandela recebe a Festa da Alheira no próximo sábado, em “Homenagem a um povo, elogio à sua cultura e comemoração da Maravilha Vencedora da Gastronomia de Portugal”.
A cerimónia está marcada para as 20 horas, no Parque de Exposições da Reginorde, onde decorre a Feira da Alheira de Mirandela. O certame, organizado pela Associação Comercial e Industrial de Mirandela, arrancou no passado dia 18, com a presença do director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso.
O responsável destacou o papel das unidades de produção de alheira no desenvolvimento económico local e regional. Segundo Manuel Cardoso, o sector movimenta 28 milhões de euros por ano e emprega mais de 500 trabalhadores em onze unidades de produção, sete das quais de alheira certificada. Existem ainda seis cozinhas regionais, às quais se deverão juntar outras vinte, que aguardam licenciamento.
Na cerimónia inaugural, o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, António Branco, aproveitou para enviar recados ao Governo, reclamando a redução dos 23 por cento de IVA, alegando que a alheira é um produto certificado, com especificidade regional.
O presidente da ACIM, Jorge Morais, também focou o peso do sector na economia regional, tendo garantido o empenho daquela estrutura na organização da Expo Trás-os-Montes, que o NERBA vai promover em Bragança, no próximo mês de Abril.
Este ano, a Feira da Alheira desenrola-se ao longo de três fins-de-semana. No entanto, a organização está a ponderar alargar o certame a todo o mês de Março, após o repto lançado pelos expositores. O objectivo é tirar partido da época alta da Rota das Amendoeiras em Flor, que tem paragem obrigatória em Mirandela.

in:jornalnordeste.com

Incêndio de grandes proporções atinge Parque Natural de Montesinho

Um incêndio de grandes proporções consumiu, nos últimos dois dias, o coração do Parque Natural de Montesinho.
O fogo começou segunda-feira, do outro lado da fronteira, mas rapidamente se propagou a Portugal.

Ardeu grande parte da área acima da aldeia de Montesinho.No local estiveram quase 30 homens portugueses, que durante a tarde de ontem foram apoiados por meios aéreos espanhóis.Mesmo assim, o fogo consumiu mais de 1500 hectares numa zona vital para o abastecimento de água à cidade de Bragança.
Mas Rui Caseiro, vereador da autarquia brigantina, que ontem esteve no local, considera que o abastecimento não está comprometido. “Tentamos ver se uma conduta de água estava afectada mas não houve problemas. Estamos a acompanhar os bombeiros para evitar que a área ardida seja maior.
A barragem não corre perigo de ser contaminada”. Mas se o abastecimento de água está salvaguardado, este pode ser já um desastre ambiental. “Esta zona é considerada uma das zonas de maior riqueza ambiental no Parque de Montesinho. Toda a fauna foi afectada. Teram morrido bastantes coelhos.
A fauna também ficou destruída. Há uma perda bem considerável”, acrescentou. As chamas começaram pouco depois das duas da tarde desta segunda-feira e dizimaram grade parte do coração do Parque Natural de Montesinho.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

GDB reúne história do Clube em livro


São quase 70 anos de história do Grupo Desportivo de Bragança, que foram colocados em livro, para memória futura Um trabalho desenvolvido pelo clube, com o apoio da autarquia, António Rodrigues. Há 40 anos, o futebol era diferente. Em Bragança, então, era muito mais. Não havia auto-estradas para o litoral e cada viagem para jogar fora de casa era uma aventura.Alexandre Aleixo foi jogador do GDB entre 1957 e 1960 e ainda se lembra bem do sofrimento que era. “Ainda se ia pela estrada velha do Marão. Ao chegar a Rossas enjoava sempre… Mas depois de passar o Marão já não havia problemas. O futebol era outra coisa.
A gente jogava às vezes com um palmo de lama em cima”, recorda. O projecto foi executado pela investigadora Rosa Cadime. Informação não faltou, desde os jornais da terra às fotografias de antigos atletas. O problema era mesmo a falta de identificação dos documentos.Mas, no final, até resultados foi possível recordar.Rosa Cadime, que já gostava de futebol, diz que, agora, gosta ainda mais. “Nós não imaginamos os sacrifícios iniciais das pessoas que trabalhavam para o clube. Por exemplo, houve jovens que saiam a meio da tarde e só chegavam de madrugada ao Porto.
Terem que empurrar os carros porque ficam atolados e uma série de histórias engraçada. Toda esta gente construiu um clube pelo gosto ao clube, desde os dirigentes até aos atletas”. Para Manuel Martins, o presidente do clube, este livro pode ajudar a aproximar a cidade do clube. “A cidade de Bragança merece um clube muito mais forte. Acho que temos povo para termos muita mais gente a apoiar-nos não só aos domingos mas todos os dias”, afirmou.
Foram impressos 500 exemplares deste livro sobre o Grupo Desportivo de BragançaAinda nos livros, mas numa outra vertente, a da língua portuguesa, foi também apresentada uma obra sobre a evolução do português até 1910.Esta perspectiva histórica foi reunida num livro por uma professora da Escola Superior de Bragança (ESEB).
“O Ensino do Português” foi publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra e apresentado esta terça-feira na ESEB. Maria Luísa Carvalho, professora nesta escola, explica que apesar das mudanças que a língua portuguesa tem vindo a sofrer, este livro é importante porque regista momentos inalteráveis da evolução da língua.“Este trabalho já tem dez Anos e foi agora editado.
O que o torna publicável é o facto de serem dados históricos que o tempo não altera, manteve-se por isso alguma actualidade”, referiu.Um livro destinado sobretudo a professores e estudantes da área.

Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

Bragança - Antiga sede da junta da Sé vai albergar banco de livros

Foto: AP
Presidente da Junta da Sé
e presidente da Associação de pais,
na assinatura do protocolo
e inauguração do espaço
para pais e encarregados de educação
Iniciativa partiu da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal que pretende ainda criar uma loja social
No dia em que a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal passou a dispor de um espaço própria na escola sede do Agrupamento, a Escola Secundária Abade de Baçal, em Bragança, assinou também, com a Junta de Freguesia da Sé um protocolo no âmbito do qual esta última entidade vai ceder o espaço da sua antiga sede, no centro da cidade, para a Associação aí instalar um banco de livros e uma loja social.

Segundo Susana Abrantes presidente da Associação de Pais, nesta época de crise justifica-se a criação de um espaço onde os alunos podem requisitar livros, cedidos por outros, reutilizando estes materiais didácticos que por vezes têm preços muito caros. “Acaba por funcionar um pouco como uma biblioteca”, referiu, acrescento que, no entanto se trata de um espaço em que será possível a troca de livros. “Por vezes a pessoa compra um livro para fazer exercícios, para se preparar para exames. Neste caso, em vez de estar a comprar um livro que pode ser extremamente caro, pode ir ali, requisita o livro, utiliza-o durante o tempo que é necessário e depois volta a entregar”. Neste espaço também podem ser feitas trocas de livros.
Nesta primeira fase a Associação está a sensibilizar pais ou encarregados de educação para cederem livros, escolares ou outros, de que os filhos já não necessitem.
Para o projecto arrancar em pleno, com a loja social, a funcionar a par a Banco de livros, pede-se também a entrega de roupas, electrodomésticos e outros bens que podem ser depois trocados, ou vendidos a preços simbólicos. Para Paulo Xavier, o presidente da Junta de Freguesia, esta é uma iniciativa que faz sentido apoiar, sobretudo numa altura em que as famílias enfrentam tantas dificuldades financeiras. Por esse motivo foi cedida a antiga sede da junta que, até há um ano atrás albergou um espaço para artesãos do concelho. no entanto, dificuldades de organização, a nível associativo, destes artesãos, levou a que o espaço tivesse ficado sem utilização.
Agora pais voluntários, membros da Associação, vão assumir a abertura e o fecho do Banco de Livros e Loja Social, bem como todo o trabalho administrativo e de gestão necessário ao funcionamento destes serviços. O objectivo da Associação é que o espaço abra até ao início de Abril. Em Dezembro deste ano será feita uma avaliação do projecto, de modo a determinar se este cumpre com efectivas necessidades. Entretanto, na própria Escola Abade de Baçal, a Associação passou a dispor de um gabinete, aberto oficialmente na semana passada, no qual pretende receber os pais, sempre que necessário e também realizar reuniões. Este é um modo de levar mais os pais à escola, fazendo com que sejam actores participativos na educação escolar dos seus filhos.

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

Município de Bragança distingue cinco personalidades

Cinco pessoas foram homenageadas pela Câmara Municipal de Bragança à margem da comemoração dos 548 anos de cidade.
A cerimónia decorreu no dia 20 no Teatro Municipal e atribuiu a Medalha de Mérito a Hirondino Fernandes, natural do Parâmio, concelho de Bragança, e autor da “Bibliografia do distrito”, cujo primeiro volume foi apresentado no mesmo dia (ver texto em baixo). A mesma medalha foi atribuída também a Eduardo Vera-Cruz, descendente de transmontanos e director da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Eis uma forma de reconhecer a cooperação que esta Universidade tem tido na organização de pós-graduações em Direito e Interioridade pós - graduações na área de Direito, em Bragança. Eduardo-Vera Cruz confessa que já tinha sido convidado para várias homenagens mas esta, em Bragança, foi a única que aceitou até hoje. “Aceitei esta homenagem porque entendi que era a Faculdade que estava a ser homenageada e não tanto eu”, afirmou.
Já o Prémio “Município de Bragança”, atribuído através de concurso, distinguiu três personalidades. Fernando Martinez Maíllo, presidente da Diputación de Zamora, por promover a cooperação transfronteiriça. Luís Braga da Cruz que, no entender do júri, também contribuiu para essa cooperação enquanto presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). E Helena Genésio, pelo contributo para a cultura da cidade. Directora do Teatro Municipal de Bragança desde que este abriu ao público, em 2003, Helena Genésio confessa que está mais habituada aos bastidores do que a pisar o palco e admite que não estava à espera desta distinção.

“A minha homenagem é ter público em todos os espectáculos”, referiu Helena Genésio
“Nunca estamos à espera e a minha homenagem é ter público em todos os espectáculos”, referiu ao Jornal NORDESTE.
A comemoração do dia da cidade terminou com a actuação de Dulce Pontes, que recentemente se mudou para Bragança. Além do espectáculo intitulado “Portos de Abrigo”, a cantora apresentou dois temas inéditos, no estilo de Tango. A primeira interpretação pública de temas que fazem parte do novo trabalho que a artista está a preparar, em conjunto com um pianista espanhol.

in:jornalnordeste.com

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fados de Coimbra - Vila Flor mantém bem viva a tradição de celebrar as amendoeiras em flor. A edição de 2012 arrancou com uma noite onde a canção de Coimbra encheu o palco do Centro Cultural


Montaria e tradição - A Rural Arcas é já um certame reconhecido pela Montaria ao Javali e também pelas bancas artesanais onde os produtos da terra fazem a montra da aldeia.


Montra transmontana - A música e os produtos da terra são a montra Vila Florense enquanto decorrem as Amendoeiras em Flor


Balbina Mendes expõe em Santarém


“Máscaras rituais do Douro e Trás-os-Montes” é o título da exposição de pintura da artista transmontana Balbina Mendes que será inaugurada no dia 29 de Fevereiro, às 18h30, em Santarém.
A mostra, organizada pela Cul. Tur, Empresa Municipal de Cultura e Turismo de Santarém e EEM, estará patente na Casa Pedro Álvares Cabral / Casa do Brasil até ao dia 22 de Abril.
“Balbina Mendes aborda uma das áreas da cultura tradicional portuguesa menos conhecida do grande público. Os carochos, os caretos, a Festa dos Rapazes, os “casamentos”, a Encomendação das Almas, são retratos vivos de culturas antiquíssimas que se podem encontrar nas regiões transmontanas, durante tanto tempo isoladas. Balbina Mendes nasceu ali e sempre manteve um contacto estreito com as suas raízes.
Por isso, todo o imaginário das lendas, de anjos e demónios, de interditos, do sobrenatural, passou por ela. E, agora, ao olhar as máscaras, poderosas, grandes, enigmáticas, garridas, provocadoras, as sensações transmitidas, com esta intensidade, por alguém que conhece e compreende o mundo em que existe o “mundo” das máscaras. Por detrás destas pinturas está certamente muito trabalho de pesquisa, de interpretação. A procura dos tons originais, a minúcia do tipo de tecido, tudo isto revela o seu olhar de pintora, a sua liberdade artística, convivem com uma preocupação cívica de preservar e divulgar”.

Pavilhão Multiusos de Sendim vai ser apresentado de “cara lavada”


Foi já recuperado e pronto para ser apresentado de cara lavada aos sendinenses o pavilhão multiusos de Sendim. Há anos que os habitantes de Sendim, no concelho de Miranda do Douro, reclamavam obras de beneficiação no Pavilhão Multiusos da vila. 
O desejo foi cumprido e no próximo dia 4 de Março, às 15 horas é inaugurado aquele espaço que dá vida e animação à localidade.
As obras de beneficiação custaram cerca de 104 mil euros e foram financiadas em 45 por cento pela DGAL, 45 por cento pela autarquia de Miranda do Douro e 10 por cento pela Junta de Freguesia de Sendim e Comissões de Festas de Santa Bárbara Sendim.


in:noticiasdonordesteultimas.blogspot.com

Semana da Protecção Civil


De 28 de Fevereiro a 2 de Março será comemorada a semana da Protecção Civil em Alfândega da Fé.
O programa poderá ser consultado na imagem abaixo.

Lix’Arte em Miranda do Douro de 22 de Fevereiro a 30 de Março


Até ao próximo dia 30 de Março pode visitar e participar na exposição Lix’Arte que está patente ao público na Casa da Música Mirandesa.
Sob o mote os “bichos” e a flora do Parque Natural do Douro Internacional, os visitantes são convidados a produzir “arte” com material reciclado.
Esta exposição é promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, no âmbito do projeto de Educação e Sensibilização Ambiental.
As peças serão realizadas com recurso a materiais reciclados e recicláveis, tais como o papel, folhas de jornal, restos de tecidos, plástico, embalagens e caixas variadas.
Os trabalhos finais vão integrar uma exposição/manifestação de rua.


in:noticiasdonordesteultimas.blogspot.com

Festival de Tunas – IX Serenata a Macedo de Cavaleiros


No sábado, 3 de março, a partir das 21.30h, decorre no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros o Festival de Tunas de 2012 - IX Serenata a Macedo. Subirão ao palco macedense 5 Tunas.
A concurso marcarão presença a “C’A Tuna aos Saltos” – Tuna feminina da Universidade da Beira Interior; “In’ Vinus Tuna” - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela; “Taipca” - Instituto Politécnico do Cavado e Ave; “TUNA-MUS” – Tuna Médica da Universidade da Beira Interior; “Tuna Enfermagem Santa Maria” – Escola Superior de Enfermagem do Porto.
As 4 tunas competirão pelos 7 prémios em disputa: Melhor Tuna; Melhor Serenata; Melhor Instrumental; Melhor Pandeireta; Melhor Porta-Estandarte; Melhor Solista; Tuna Mais Tuna.


in:noticiasdonordesteultimas.blogspot.com

Mercadinho Flor da Amêndoa anima a vila de Alfândega da Fé nos próximos fins-de-semana


Fumeiro, queijo, compotas, mel, doces regionais, licores, azeite e claro, muita amêndoa vão estar em destaque durante os próximos fins de semana em Alfândega da Fé. O Mercadinho Flor de Amêndoa regressa à vila transmontana para dar a provar o que de melhor se faz no concelho.
Com início a 25 de fevereiro, a iniciativa vai já na terceira edição e foi criada com o intuito de receber todos aqueles que se deslocam a Alfândega da Fé atraídos pela beleza das amendoeiras em flor. 
Com mais de uma dezena de “bancas”, onde vão estar representados os principais produtos e produtores concelhios, o Mercadinho tem este ano um novo figurino e localização.
O recinto Municipal de exposições acolhe uma tenda onde até dia 1 de abril desfilam as principais iguarias locais, mas também grupos de danças e cantares característicos da região. A animação vai estar a cargo do Grupo de Dançares e Cantares de Vilarchão(26 de fevereiro); Grupo de Cantares de Sambade (4 de março); Grupo de Cantares de Parada (11 de março); Grupo de Cantares de Gebelim (18 março); Grupo de Cantares Pedra D’Ara (31 março) ; Grupo de Cantares de Alfândega e Orquestra Juvenil(1 de abril).“Esganarelo, o cornudo imaginário”, sobe ao palco a 10 de março, pela companhia Filandorra – Teatro do Nordeste. Também às 14.30h, mas a 24 de março, a animação fica a cargo do grupo da Escola Municipal de Teatro.
Pelo meio há ainda espaço para o Passeio BTT da Flor Amêndoa (3 de março), ou da Corrida de Carrinhos de Rolamentos (25 de março).
As provas de azeite novo são outra das iniciativas constantes do programa, quem passar pelo Mercadinho Flor da Amêndoa vai ficar a saber porque é que Alfândega da Fé tem dos melhores azeites de toda a região.
Integrado, ainda, nas festividades das Amendoeiras em Flor, há, para os apreciadores da boa mesa, mais uma edição do fim de semana gastronómico.À iniciativa aderiram os restaurantes Cantinho de S. Francisco e do Hotel & SPA Alfândega da Fé, que vão servir uma ementa à base de produtos regionais. Uma forma de dar a conhecer as diferentes potencialidades e aplicações culinárias dos produtos locais, com a assinatura do Chefe Marco Gomes. 
Esta ementa terá como entrada tartelete de alheira, espeto de vitela grelhada com feijoada de enchidos e arroz branco e para finalizar um pudim de castanhas com gelado de cereja aromatizada com bagaceira.
É assim que Alfândega da Fé vai receber os turistas das amendoeiras em flor. Apesar deste ano as flores tardarem a despontar, o que é facto é que o concelho ainda possui uma vasta área de amendoal e prepara-se para receber e festejar um dos mais bonitos espetáculos oferecidos pela natureza.
Para quem não tem visita organizada, a Câmara Municipal propõe 2 percursos. Um que compreende as aldeias de Pombal, Vilarelhos, Eucísia e Valverde, o outro passa por Cerejais, Sendim da Ribeira, Para e Vilarchão. 
No final a passagem é obrigatória pelo Mercadinho Flor da Amêndoa onde se encontram iguarias à base deste fruto. É o caso de Barquinhos ou Rochedos (doces tradicionais à base de amêndoas e ovos), das compotas às quais este fruto confere um paladar original, ou mesmo os Chouriços Doces, um enchido confecionado com amêndoa, pão, mel e sangue ideal para terminar uma refeição.



Miranda do Douro - João Botelho apresenta filme sobre o Mirandês

Anquanto la Lhéngua fur Cantada’, um filme de João Botelho com Gabriel Gomes e Catarina Wallenstein, vai ser apresentado no próximo dia 5 de Março, às 21h30, no Auditório Municipal de Miranda do Douro. Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Miranda do Douro, segundo o realizador, ‘Anquanto la Lhéngua fur Cantada’, “este povo não morre”. “Lembro-me quando era criança, de romances cantados de porta em porta por uma mulher com voz de falsete, acompanhado por um homem de acordeão, que ganhavam a vida vendendo histórias impressa em papéis coloridos”, recordou João Botelho, segundo a mesma nota de imprensa. O cineasta defende que “o planalto de Miranda, único em língua e rico em gente, geografia e tradições que vêm do início dos tempos, tem uma riqueza musical inigualável”.

in:mdb.pt

Publicidade Antiga ao Automóvel

1910
1910
1914
1905
1928
1926
1928
1929

Bispo pede que se aproveite «irreverência» da juventude

D. José Cordeiro exortou os membros do Conselho da Pastoral Juvenil e Vocacional da Diocese de Bragança-Miranda que aproveitem os dons da juventude, para não «enfrentar o futuro com respostas do passado».
Ao fim de cinco meses na diocese transmontana como bispo, D. José Cordeiro diagnosticou a necessidade urgente de uma «(re)envangelização», refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O Secretariado da Pastoral Juvenil e Vocacional (SDPJV) da diocese de Bragança-Miranda promoveu, este sábado, a primeira reunião do referido Conselho Diocesano, com o objetivo de refletir sobre o tema «Desafios e Perspetivas da Pastoral Juvenil no Mundo atual – Evangelizar é Missão» e planear «uma ação conjunta».
Para o padre Eduardo Novo, diretor do SDPJV, «o encontro pessoal do jovem com Jesus Cristo« é a missão da Pastoral Juvenil e para proporcionar este encontro há que dialogar com a juventude e conhecer os jovens.
No corrente ano, o SDPJV propõe como momentos privilegiados «a formação de animadores/com sessões de formação de animadores nas paróquias/arciprestados«, «as visitas de caráter dinamizador e de acompanhamento a paróquias e grupos de jovens», o Festival Diocesano da Canção Religiosa, o Dia Diocesano da Juventude e a participação no «Fátima Jovem», a 5 e 6 de maio, entre outros.
Segundo os responsáveis «será dedicada especial atenção à força do diálogo e da comunicação, nomeadamente através da rede digital, do website, das redes sociais e de impressão de desdobráveis, sem esquecer o evangelizar pela arte».

Agência Ecclesia

Mogadouro: bombeiros querem que tempo de espera das ambulâncias seja pago

À margem das comemorações do aniversário dos bombeiros de Mogadouro, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro defendeu que o tempo que as ambulâncias estão em espera nos hospitais também devia ser remunerado.
Segundo António Martins o tempo de espera das ambulâncias nos hospitais deveria ser pago para compensar os cortes com o transporte de doentes:
“Seria de todo útil que as taxas e o tempo de espera nos hospitais fossem pagas porque para as corporações do interior as dificuldades são diferentes do que para as das grandes cidade, que não têm cujos percursos e tempos de espera são menores”.
O responsável chama ainda a atenção para os atrasos na entrega de fundos comunitários do QREN para obras:
“Temos um projecto aprovado para obras de melhoramento no quartel há já cinco anos. Há sempre uma demora e uma dificuldade e o dinheiro nunca chega”.
António Martins diz ainda que os bombeiros precisam de mais veículos para combate aos incêndios florestais:
“Também já está aprovado há três anos [outro projecto para a adaptação de viaturas]. Por dificuldades financeiras ainda não começaram a ser distribuídos e fazem-nos falta porque temos falta de meios”.
A corporação de Mogadouro assinalou este fim-de-semana 80 anos de existência.
in:rba.pt

Meios de combate aos incêndios reforçados

Devido ao grande número de incêndios que se têm registado este mês, o Ministério da Administração Interna decidiu reforçar os meios operacionais para o combate aos incêndios florestais. Fonte do MAI disse à agência Lusa que os meios vão ser reforçados no imediato e vigorar “enquanto as condições meteorológicas o exigirem”.
O reforço vai ser executado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).Segundo o MAI vai ser activado o segundo helibombardeiro pesado para reforçar o dispositivo aéreo permanente, a partir da base de Santa Comba Dão, constituindo-se um dispositivo composto por quatro helicópteros Kamov para ataque ampliado.
Os meios humanos vão ser reforçados com 86 operacionais, dos quais 22 pertencem à Força Especial de Bombeiros (FEB), que vão ficar mobilizados e em pré-posicionamento, com elevado grau de prontidão, na Guarda.Os restantes 64 pertencem ao Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GISP) da GNR, cujas 16 equipas vão ficar em elevado grau de prontidão nos distritos de Bragança, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Porto e Viseu.Este mês, só no distrito de Bragança, o número de incêndios é cinco vezes maior do que no ano passado.
Só ontem à noite, os bombeiros tiveram de acorrer a vários incêndios, quer em Montesinho, quer na zona de Fontes e Portelo.Os bombeiros de Bragança também já começaram a recorrer aos voluntários.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

A Associação Nacional de Municípios responde a Aires Ferreira

A Associação Nacional de Municípios está disponível para rever algumas situações que possam ter gerado descontentamento É a resposta do presidente da associação, Fernando Ruas, às críticas de Aires Ferreira.Recorde-se que o presidente da câmara de Torre de Moncorvo tinha ameaçado processar judicialmente a EDP pelo não pagamento de rendas pela barragem do Baixo Sabor, com aquilo que Aires Ferreira chamou de “conivência da Associação Nacional de Municípios”.
Mas Fernando Ruas mostra-se aberto à negociação. “Naturalmente que estamos disponíveis para ouvir os nossos associados e, nesse âmbito corrigir alguma coisa que haja para corrigir”. Declarações do presidente da Associação Nacional de Municípios pouco depois de assinado um acordo que considerou “pioneiro” e que vai permitir a mais de 60 concelhos do país acederem a mais cinco milhões de euros para projectos de cariz social e de desenvolvimento regional.No distrito de Bragança são abrangidos os concelhos de Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro e mais quatro do distrito de Vila Real.Manso Neto, da EDP, garantiu, no entanto, que a renda reclamada pelo autarca moncorvense vai ser paga, mas que a prioridade era repor a justiça com os concelhos que têm tido menos rendimentos.
“A renda vai ser cumprida com a lei de 1983. Vai ser paga. Estamos a falar de valores que, infelizmente são os tais 900 mil euros no total actual. O complemento que a EDP dá, é dado quando faz sentido. Quem já tem que é o caso dos municípios que estão ligados aos novos empreendimentos não era uma situação urgente.
Quem não tinha, que é este caso, a EDP e a Associação Nacional de Municípios chegaram à conclusão que era uma situação que importava corrigir e fizémo-lo”. Foi feito através do protocolo assinado ontem, que vai, então, distribuir mais cinco milhões de euros por cerca de 60 municípios. Há casos como o de Miranda do Douro, por exemplo, que de 72 mil euros vai passar a receber mais de 450 mil euros por ano.Por isso, até Miguel Relvas, o Ministro dos Assuntos Parlamentares, pediu cuidado no uso do dinheiro. 
“Esta receita tem que ser gerida porque há municípios em Portugal que desenvolveram uma obra notável, é verdade. Mas também há municípios, que são a larga maioria em Portugal, que são bem geridos e bem governados , mas há municípios que não têm seguido esse caminho e que, hoje,  perante as circunstâncias em que o país está, não têm outra alternativa.

Aqueles municípios que vão ser abrangidos por este programa olhem para esta receita como uma recita extraordinária que pode e deve permitir políticas de desenvolvimento social e não mais políticas de investimento em infra-estruturas. Chegou a hora de apostarmos nas pessoas, na coesão e no desenvolvimento social”, revelou.
O acordo foi celebrado esta segunda-feira, em Picote, à margem da inauguração das obras de reforço de potência das barragens de Picote e Bemposta.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Barragens de Bemposta e Picote vão evitar desperdício de energia

Acabou o desperdício. As duas obras de reforço de potência nas barragens de Picote e Bemposta, inauguradas esta segunda-feira, vão permitir poupar cerca de 30 milhões de euros por ano em electricidade que estava a ser desperdiçada. “Basicamente, as nossas centrais estão metidas entre centrais espanholas, muito mais equipadas. Quando os espanhóis utilizavam a sua capacidade máxima, como nós não tínhamos capacidade de tratamento de caudais da mesma dimensão, ia água para o lixo. Isto representa, num ano normal, uma poupança de cerca de 30 milhões de euros”, sublinhou Manso Neto, da administração da EDP.
Segundo disse, esta é a grande mais-valia destas duas obras que, juntas, representam um investimento de quase 300 milhões de euros. E os trabalhos acabaram dois meses e meio antes do período previsto.A inauguração decorreu em Picote, no concelho de Miranda do Douro, numa cerimónia que o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, abandonou tão depressa como tinha chegado: de helicóptero e sem respostas aos jornalistas.
Mesmo assim ainda conseguiu arranjar tempo na sua agenda para um pequeno discurso em que elogiou este tipo de empreendimento e o seu papel para o Interior do país.“Investimentos como este são bem-vindos. Geram riqueza e coesão social. E vai ser muito importante para esta região, porque é este tipo de políticas que tem de estar na nossa agenda, porque o Interior está hoje desertificado, enquanto o litoral tem população a mais, sem ter ganho qualidade de vida”, frisou o ministro.
Quanto às polémicas pinturas da barragem de Bemposta e aos painéis de Picote, Manso Neto, da EDP, diz que gostos não se discutem e que, por ser uma mera questão artística, não foi consultado o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.  “Nem tinha de ser. Isto é uma intervenção artística. É uma questão de gosto. Isto (de Picote) é magnífico.
O outro tem uma marca muito forte. O que foi pintado foi o betão, não foi a rocha. É uma questão de gosto e não tínhamos de consultar” o ICNB, explicou Manso Neto.Mesmo assim, a cerimónia, que inicialmente estava prevista para Bemposta, decorreu, afinal, em Picote.Em termos eléctricos, estas duas obras vão permitir o abastecimento a 120 mil pessoas, o equivalente à quase a totalidade do distrito de Bragança. Em Bemposta, vai aumentar-se a produção de energia em 80 por cento e em Picote em mais do dobro, cerca de 125 por cento.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Antiga linha ferroviária do Sabor vai ter uma ecopista

A antiga linha ferroviária do Sabor vai ser transformada numa ecopista. A REFER já iniciou contactos com as autarquias abrangidas pelo património ferroviário.
O Gestor do Plano Nacional de Ecopistas na Refer Património, Luís Manuel Silvestre, acredita que há condições para avançar com uma ciclovia entre Duas e Igrejas e o Pocinho ainda este ano. “Queremos que o corredor funcione como ecopista desde o Pocinho até Duas Igrejas.
Na área de Torre de Moncorvo já existe uma ecopista, em Miranda irá existir também uma ecopista. Vamos envidar todos os esforços e as conversações com os outros municípios no sentido de estabelecerem um acordo connosco de modo a que também aí se realize a ecopista”, realça o responsável. O município de Miranda do Douro já está a trabalhar no projecto.
O autarca local, Artur Nunes, prefere, no entanto, não avançar o montante do investimento para transformar em ciclovia o canal ferroviário que atravessa o concelho. “É para avançar. Neste momento, estamos a reunir instituições para podermos encontrar uma solução que não seja onerosa nem para a REFER, nem para a Câmara, que seja sustentável a prazo para que tenhamos aqui mais um projecto âncora para o desenvolvimento do Planalto Mirandês”, salienta o edil. 
A Refer Património vai agora entrar em conversações com as autarquias de Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta. Na óptica de Luís Manuel Silvestre, os 250 euros por quilómetro que os municípios pagam anualmente pela concessão do património não é um entrave à concretização deste projecto. “O contrato que é feito estabelece uma carência até que seja executada a obra. E portanto essa carência de pagamento servirá para que os municípios possam vir através das receitas e através do desenvolvimento.
E portanto o valor é tão insignificante que se nós fizermos contas chegamos à conclusão que se está a discutir menos do que tomar o café num pequeno-almoço todos os dias”, defende o responsável.  
A REFER quer concessionar às autarquias o património da Linha do Sabor.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Jovens defendem uso controlado das redes sociais

O acesso descontrolado às redes sociais é uma preocupação dos jovens do distrito de Bragança. Durante a tarde de ontem os estudantes das escolas de ensino secundário vestiram a pele de deputados e debateram medidas que contribuam para o uso das redes sociais em segurança.
O porta-voz eleito para representar os alunos do distrito de Bragança na Assembleia da República, em Lisboa, é Guilherme Teixeira, da Escola Abade de Baçal, em Bragança. O jovem realça algumas medidas que os quatro deputados que vão representar o distrito vão defender na Capital.
“A idade mínima para aceder a essas redes e como é que deve ser controlada essa idade mínima, a participação dos jovens em debates da Assembleia da República através de uma aplicação na Internet”, enumera Guilherme Teixeira. Este ano, pela primeira vez, o Parlamento Jovem realizou-se no auditório Paulo Quintela, na sequência do encerramento dos Governos civis.
Vítor Prada Pereira, coordenador do IPJ de Bragança, lembra que este espaço é o mais adequado para o debate. “Devido à extinção dos governadores civis não teríamos um espaço adequado para fazer este parlamento e então escolhemos uma casa com tradições democráticas. E aqui que se faz a Assembleia Municipal e também se debatem aqui temas importantes para o concelho, para o distrito e a nível nacional”, realça Vítor Prada Pereira.
Depois do debate distrital, os jovens deputados vão defender a região que representam. “Defender Trás-os-Montes. Defender todos os alunos que estiveram aqui presentes. Defender o nosso projecto e pôr Trás-os-Montes acima de tudo e não deixar que seja rebaixado pelas outras regiões mais poderosas em Portugal”, defende Guilherme Teixeira.   Os quatro deputados eleitos ontem vão representar Bragança na sessão nacional em Lisboa, marcada para 28 e 29 de Maio.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Duas moradias foram assaltadas este fim-de-semana

A GNR registou este fim-de-semana dois assaltos a moradias. Um em Argoselo, Bragança e outro em Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros. Neste último os ladrões roubaram objectos no valor de oito mil euros.
O último assalto foi ontem em Argoselo, pouco passava das três da tarde. Segundo o Major Pousa, da GNR de Bragança, os ladrões terão aproveitado a ausência dos proprietários, entrando por uma janela depois de desmontarem os parafusos. Os larápios terão lavado uma quantia ainda não apurada, em ouro e dinheiro.

Já no sábado, em Talhas, Macedo de Cavaleiros, foram furtados mais de 8 mil euros em objectos pessoais. Cerca das onze da noite os larápios levaram uma caçadeira, uma pistola de calibre 6,35 mm, duas mini motos e um órgão. Os suspeitos ainda não foram identificados. A GNR está a investigar os dois casos.

Escrito por Bigantia (CIR)
in:brigantia.pt

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Notas em Escudos - Entre 1913 e 1920

“O Escudo foi criado em 22 de Maio de 1911, cinco meses após a Proclamação da República, por decreto do Governo Provisório.
O ministro das Finanças era, então, José Relvas. A nova moeda renovou o sistema monetário português, colocou a unidade monetária portuguesa ao nível das dos outros países e evitou as desvantagens práticas do real (moeda da monarquia), cujo valor era muito pequeno, o que obrigava ao emprego de grande número de algarismos para representar na escrita uma quantia.”
A taxa de conversão foi estabelecida em 1.000 Réis = 1 Escudo. Entre 1913 e 1920, o Banco de Portugal emitiu notas de 50 centavos, 1$00, 2$50, 5$00, 10$00, 20$00, 50$00. Até 1974 a nota de maior valor emitida foi de 1.000$00. A nota de 5$00 (cinco escudos) foi a 1ª nota emitida, em escudos, pelo Banco de Portugal em 13 de Julho de 1913.
Entre 1913 e 1920 imagens das primeiras emissões, de  todas as quantias emitidas até 1920 inclusivé.

Todas as notas tinham a designação da quantia em “OURO” o que significava que a nota poderia ser trocada no Banco de Portugal pelo valor equivalente em ouro.

Um inverno - a matança do porco II

Uma vez na rua, apercebi-me de toda a movimentação à volta dos dois porcos que o meu avô mataria nesse ano. Senti pena dos animais mas, sempre fui muito consciente relativamente ao que é necessário fazer para bastar à sobrevivência do ser humano. Apercebi-me do cuidado que os homens tomavam para não magoar os bichos e concordei. Segui-os até ao cabanal onde se encontravam os meus avós, o tio João Caetano, o tio Zé Tarela e o senhor Miguel.
Tudo estava a postos para a matança do primeiro animal. Helena apareceu nesse instante. Era uma rapariga ligeiramente mais nova do que eu. Habituada a estas andanças, era destemida e corajosa. O seu pragmatismo não tinha grandes zonas cinzentas, tudo era preto ou branco. Ainda era muito jovem e, portanto, não tinha grandes preocupações. Muito trabalhadora, metia mãos a tudo que aparecesse.
Não sem trabalho, lá conseguiram prender o porco ao banco. Eram muitos homens mas todos faziam falta. O animal, vaticinavam, pesaria os seus duzentos quilos. Fiquei impressionada pois nunca julgaria que pudesse pesar tanto.
Acompanhei, a alguma distância, o posicionamento de cada homem. O animal queixava-se e grunhia em desespero. Ninguém lhe poderia valer. Todos gritavam e sentia-se o frenesim e a responsabilidade daquele instante.  Por breves momentos, cristalizou-se o silêncio. Vi a faca na mão do meu avô e ato contínuo um guincho dilacerante cortou o ar.
Doeu-me aquele estertor de morte. Fechei os olhos e tentei não ver o sangue que esguichava para o recipiente de barro que Helena tinha na mão esquerda enquanto com a direita o ia mexendo para que não coalhasse. Os homens largaram o pobre animal que já não se mexia. Riam nervosamente e davam os parabéns ao meu avô. A faca tinha chegado diretamente ao coração provocando a morte instantaneamente. Havia respeito por aquele ser que, desde tempos imemoriais, era sacrificado para alimentar as gentes da nossa terra.
Fui até ao ribeiro. O chocalhar da água das pequenas cachoeiras acalmava-me. Precisava afastar-me daquele lugar de sofrimento.
Chegou-me, ao longe, a repetição de todos os passos. O segundo animal dava luta. Afastei-me mais. Ainda tinha nos ouvidos o grito do primeiro.
Senti frio e resolvi que era melhor voltar para casa. Para meu espanto, as mulheres estavam sentadas nos dois escanos e nos pequenos tripés que o meu avô fizera, como se não tivessem nada que fazer. Reparei que havia mais um pote ao lume com água a ferver. A tia Engrácia levantou-se e deitou lá para dentro o sangue do primeiro porco. Viu a minha cara de estupefação e riu-se.
Novo grito de dor. O segundo estava morto. Uma lágrima aflorou nos lindos olhos azuis da minha avó Elvira.
O cheiro de pelo queimado entrou-me pelas narinas. Chamuscavam o primeiro animal e não demorariam a chamuscar e limpar o segundo. Fui ver. Os manhuços de palha, bem manejados por mãos experientes, cumpriam a sua função. Era interessante observar o trabalho desenvolvido pelos homens.
Perfeitamente limpo, as orelhas e o reto bem lavados, retiradas as unhas, estava pronto a ser pendurado. Pesava duzentos e dez quilos e era, efetivamente, um valente animal.
Todos os homens eram poucos para cumprir o objetivo de o suspender. Não foi tarefa fácil mas, depois de muita luta, lá conseguiram pendurá-lo numa das traves de castanho do cabanal.
Beberam, cada um, o seu copo de vinho e voltaram-se para o segundo animal. O meu avó voltou-se para o que já estava pendurado e, com mestria de cirurgião, abriu-o. Fiquei impressionada com a sua segurança. Sem danificar nenhum dos órgãos, foi retirando pela ordem ancestralmente estabelecida, todas as peças.
A minha tia, finalmente, atreveu-se a ir até ao palco principal. Deparou-se com o espetáculo do primeiro porco, imenso, já dependurado, numa das traves de castanho,  para escorrer. Nesse momento, com muito cuidado, procedia-se à retirada das tripas que seriam utilizadas para fazer os diferentes tipos de chouriços.
Engrácia, Alexandrina, Adelina, Glória e Helena preparavam-se para uma das tarefas mais difíceis de realizar: a lavagem das tripas. Agarraram nas bacias com as do primeiro animal e dirigiram-se para o pequeno ribeiro. 
O segundo porco estava quase pronto para ser suspenso ao lado do seu irmão.
Na cozinha fazia-se o almoço. O tio Zé Tarela entrou com o fígado do primeiro porco para ser assado na brasa. Isaura, atrás dele, com o recipiente do sangue que seria utilizado para fazer as chouriças doces. Graciano, já bem bebido, trazia nas mãos um bom bocado de carne da barriga que, também, seria assado na brasa para se comer ao almoço.
O guião cumpria-se na íntegra. As minhas avós, a ti Aurora, a ti Ana e, claro, a minha tia encarregavam-se da comida. Eu cirandava por aqui e por ali, tentando captar todas as cenas da matança.
Fui até ao pequeno curso de água gelada onde se enregelavam as mulheres. Nunca teria imaginado que se pudessem lavar as tripas daquela forma, nem mesmo que se pudessem usar para fazer o fumeiro. Nunca tinha pensado nisso.
Disseram-me para experimentar e eu, um pouco incomodada com o conteúdo das ditas, enchi-me de força e coragem e pus mãos à obra. Tiveram a gentileza de me dar uma que já estava vazia. Juntamente com ela deram-me umas palhas e ensinaram-me a usá-las. Ensinaram-me a escamá-las e a virá-las. A água estava absolutamente gelada. Deixei de sentir as mãos. Fui salva pela avó Maria que me veio chamar para ajudar a minha tia.
Foi a primeira matança em que participei, que me deixou lembranças indeléveis. As emoções que senti, tão antagónicas, tornaram-me mais forte. Aprendi a dar valor ao trabalho hercúleo da nossa gente que, mesmo com vidas tão difíceis, sorri e tem sempre um agrado para nos meter na mão quando fazemos “o favor” de a ir visitar.


Mara Cepeda
in:nordestecomcarinho.blogspot.com

Bragança - Município alerta para situação de seca

Sensibilizar e alertar os cidadãos para a gravidade da atual situação do abastecimento de água à Cidade de Bragança, provocada pela seca meteorológica. Foi com esse objetivo que o Executivo do Município de Bragança realizou uma Conferência de Imprensa, no dia 23 de fevereiro, na Sala de Reuniões do Município de Bragança.
“Foi enviada uma carta a todos os munícipes, na qual fazemos o ponto de situação do abastecimento de água à Cidade. Sabemos que os cidadãos têm estado sensibilizados, pois, apesar de o número de consumidores ter aumentado, regista-se uma diminuição global do consumo desde 2005”, explicou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, aos órgãos de comunicação social presentes na Conferência de Imprensa.
A par do ano de 2005, Bragança enfrenta, agora, o pior cenário de sempre no que toca ao abastecimento de água, agravado pelas condições climatéricas (marcadas pela falta de precipitação) e pela falta de capacidade de armazenamento de água em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades da população Bragançana.
“A barragem de Serra Serrada, que só deveria ser aberta em julho, foi aberta agora. Ou seja, estamos a antecipar a reserva de verão. Em quatro meses, caso a situação se mantenha, chegaremos ao esgotamento total”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança.

Dada a falta de água, há cinco meses que o Município de Bragança suspendeu a rega dos jardins públicos, o que representa prejuízos a curto prazo.

Factura da àgua vai sofrer alterações no concelho de Bragança

Vai haver mudanças no tarifário da água no concelho de Bragança que vão mexer na factura. A tarifa fixa de cinco euros para as aldeias desaparece. A partir de agora, a população vai pagar pelo que consome, ainda que com um desconto de 50 por cento no meio rural. A novidade foi explicada na última Assembleia Municipal pelo presidente da câmara.“Em vez de cinco euros, fixámos dois e a pessoa que consome paga pelo tarifário corrente, com a dedução de 50 por cento no custo.
Assim, resolveram-se os problemas das pessoas que têm uma segunda casa na aldeia e, estando fora, se queixavam de pagar pelo que não consumiam”, explicou Jorge Nunes. Para além do desconto de 50 por cento na factura da água nas aldeias, Jorge Nunes explicou que foi ainda criada uma tarifa ainda mais baixa, sem a componente fixa do tratamento de esgotos e recolha de lixo, para uso agrícola, “disponibilizando a água a um preço mais baixo para que os agricultores, em período de escassez, disponham de água da rede, tratada, a preços acessíveis, para que a pecuária não pare”.
Na cidade, as tarifas vão manter-se inalteráveis, mas não para todos. A autarquia promete maior atenção com os mais carenciados. “Decidimos também uma redução de 50 por cento para as famílias carenciadas, com rendimento per capita inferior a 195 euros, e mantivemos uma diferenciação positiva para as famílias numerosas, permitindo que paguem o primeiro escalão, o mais baixo, até 18 metros cúbicos, que corresponde quase ao terceiro.
Também se clarificou o tarifário para quem disponha de captação própria e usufruía da recolha de lixos sem pagar nada”, adiantou ainda.
Novidades apresentadas na última Assembleia Municipal, na sexta-feira, uma das mais rápidas de sempre, apenas com este ponto agendado para discussão.
A iniciativa tinha sido do CDS/PP, que ficou satisfeito com as alterações.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Aires Ferreira admite processar a EDP pelo não pagamento de uma renda aos municípios do Baixo Sabor

O Presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, Aires Ferreira, admite processar a EDP pelo não pagamento de uma renda às autarquias afectadas pela construção da barragem nesta zona. Os quatro municípios abrangidos devem ficar de fora de um protocolo que será oficializado esta segunda-feira entre a EDP e Associação Nacional de Municípios.
Em causa estão seis milhões de euros que deverão ser distribuídos por dez municípios abrangidos pela construção de barragens da EDP. De fora do acordo estabelecido entre a empresa e a Associação Nacional de Municípios Portugueses devem ficar Torre de Moncorvo, Alfandega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. Uma situação que Aires Ferreira diz dever-se ao facto destes quatro municípios gerirem, desde o ano passado, o “Fundo de Biodiversidade” que prevê uma verba de cerca 500 mil euros por ano como medida de compensação pelos impactos ambientais.
Aires Ferreira recorda que a gestão deste fundo é da competência do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), exigindo que a EDP pague uma renda.“A EDP recusa-se a pagar a renda que, pelo Decreto de Lei 424-83 de seis de Dezembro, é devida aos municípios logo na fase de construção. A EDP, com o pretexto do Fundo do Baixo Sabor, diz que não paga.
E agora a Associação Nacional de Municípios vai celebrar um protocolo com a EDP para os municípios com barragem em que deixa de fora os municípios que têm Fundo. Ora, os municípios não têm Fundo porque o mesmo é gerido pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICNB). Os únicos municípios que estão nessa situação, somos exactamente nós, do Baixo Sabor porque as outras dez barragens foram a concurso público e há um caderno de encargos que expõe as obrigações”.Aires Ferreira admite avançar com uma acção em tribunal caso a EDP se recuse a pagar esta renda.“Nós, da Associação de Municípios do Baixo Sabor, já temos o assunto a ser estudado pelo gabinete de advogados e, obviamente que se a EDP continuar a recusar-se a pagar, vai ter que haver acção judicial”.
O também autarca de Torre de Moncorvo diz não compreender como é que a Associação Nacional de Municípios não sabe qual o destino do Fundo do Baixo Sabor. “É isto que eu não compreendo na Associação Nacional de Municípios. Esta associação devia saber que o Fundo do Baixo Sabor não reverte para os Municípios, integra o Fundo da Biodiversidade”, sublinhou.Recorde-se que o protocolo dos Municípios do Baixo Sabor com o ICNB para a gestão do “Fundo de Biodiversidade” termina já no próximo ano. Esta foi uma das preocupações transmitidas ao secretário-geral do PS na passada sexta-feira à noite. António José Seguro terminou em Torre de Moncorvo a visita ao distrito de Bragança inserido no Roteiro “Defesa do Interior” .
O representante do Partido Socialista concordou com Aires Ferreira na questão da renda exigida à EDP e acrescentou que é também importante que uma parte dos lucros da empresa fique na região.“Parece-me adequado que a ocupação dos solos possa trazer benefícios às autarquias mas também me parece muito importante que nós possamos trabalhar no sentido de que uma parte dos lucros dessas empresas, provenientes da utilização de recursos num determinado concelho, possa também ficar nesses concelhos. Se houver uma empresa sediada no Porto ou em Lisboa, paga a derrama nessas zonas e não nos locais de onde vem uma parte do seu lucro”.António José Seguro fez um balanço positivo desta visita, garantindo que ficou a conhecer melhor os problemas do distrito. Mas também ficou a conhecer novas potencialidades como acontece com a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta.“Tive oportunidade de conhecer novos problemas, novas preocupações e também novas potencialidades que existem neste distrito.
Ainda há pouco visitei a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta que está bem e recomenda-se e onde os cooperantes neste momento já receberam uma antecipação de dinheiro para fazer garantir que eles tenham capacidade para continuar a produzir e assim garantir a sobrevivência da própria cooperativa. É apenas um exemplo, em momentos difíceis para o nosso país, de como há coisas positivas e fantásticas no interior”, considerou.Depois do distrito de Bragança o secretário-geral do PS visitou o distrito da Guarda no sábado e de Vila Real no Domingo.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt