quinta-feira, 22 de março de 2012

Águas: Autarca de Mirandela considera fusão fundamental

O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, defendeu hoje que a fusão das empresas de água e saneamento do Norte do país "já devia ter acontecido há mais tempo".
Para o autarca social-democrata, a proposta que está a ser analisada pelos municípios "é fundamental para haver uma harmonização e redução da tarifa da água".
Para António Branco, a criação da Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, empresa da qual o seu município faz parte, "foi má ideia e desde o início (da criação dos sistemas multimunicipais) que devia ter sido criada um empresa para toda a região Norte".
A fusão das quatro empresas existentes atualmente, detidas maioritariamente pela Águas de Portugal e o restante capital repartido com os municípios aderentes, pode "tirar alguma pressão às câmaras", na opinião do autarca transmontano.
Segundo disse, a proposta em estudo para a tarifa da água, com uma eventual fusão, aponta para preços entre os 45 e os 55 cêntimos o metro cúbico", valores "aceitáveis" para o presidente da Câmara de Mirandela.
Estes preços significariam a redução em quase um terço da atual tarifa, superior a 70 cêntimos, paga pelos municípios transmontanos à Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A proposta reúne o consenso dos autarcas transmontanos, que já se manifestaram favoráveis à fusão "o mais rapidamente possível", numa assembleia-geral da empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro realizada a 15 de março, em Vila Real.
As sociedades que o Governo pretende fundir, passando a ter uma gestão única, são a Águas Douro e Paiva, a Águas do Noroeste, a Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Simdouro.

HFI (PLI/AMP)
Lusa

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