sábado, 23 de março de 2013

12% dos portugueses gastam mais de 75% do orçamento mensal em despesas fixas


O Cetelem tentou perceber que percentagem do orçamento mensal utilizam os portugueses em despesas fixas mensais como casa, carro, água, luz, gás, créditos ou outros. 12% dos inquiridos revelam que precisam de mais de 75% do que recebem mensalmente para fazer face a estas despesas e 10,8% recorrem a menos de 25%. 
São dados que integram um estudo do Cetelem sobre a Literacia Financeira dos portugueses, apresentado recentemente.
Este mesmo estudo quis ainda saber qual o montante que os consumidores portugueses conseguem suportar mensalmente quando surgem despesas inesperadas. A maioria (26%) consegue ter disponível até 250 euros por mês. Um número significativo de inquiridos afirma que teria total capacidade (21,2%) e 19% teria capacidade até 500 euros. Somente 10% não teria qualquer tipo de disponibilidade e 20,2% suportaria uma despesa até 100 euros.
«Os resultados que obtivemos confirmam a ideia que tínhamos da literacia financeira em Portugal: com a crise, os portugueses começaram a interessar-se mais por estas questões, estão mais preocupados na forma como gerem o seu dinheiro, têm um maior cuidado na gestão do seu orçamento e o ato de poupar começa a ser tendência. De um modo geral, pelos resultados obtidos parece-nos que estamos perante uma sociedade de consumo mais informada e consciente», afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.
O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 18 e 25 de fevereiro em colaboração com a MultiDados, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de 4,4% para um intervalo de confiança de 95%. A maioria dos inquiridos pertence à classe socioeconómica C1 (28%), 21,4% à classe B e 18,2% à classe C2. Os rendimentos médios dos inquiridos situam-se entre os 1.050 e 1.500 euros (24,6%) e entre os 600 e os 1.050 euros (24%). 35,6% são licenciados e 25,8% têm o 12.º ano. 

Estudo Cetelem

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