terça-feira, 30 de abril de 2013

Álvaro Cunhal comício do 1º de Maio de 1974

A cidade de Bragança dispõem agora de mais um espaço cultural de referência, desta vez dedicado à fotografia. Inaugurado recentemente o Centro de Fotografia Georges Dussaud, conta com trabalhos das “Crónicas Portuguesas” do artista, doados ao município.

1º. de Maio - 1974

1º de Maio 1974

Imagens do Dr. Mário Soares, discursando na grande manifestação do 1º de Maio de 1974. Ouvir para crer... rever em 2013...como é possível estar tudo na mesma...ou pior?

Este ano, as naus atracaram na Feira do Livro de Macedo de Cavaleiros. Mais uma vez, os livros tiveram o papel principal mas as escolas contribuíram com trabalhos dedicados ao tema do mar.

1ºMaio - Artistas/Escritores

Imagens do 1.º Maio de 1974 em Lisboa reconhecendo-se conhecidos artistas e escritores


Trás-os-Montes e Alto Douro

As temperaturas negativas que se fizeram sentir em muitas áreas de Trás-os-Montes e Alto Douro na noite de 27 para 28 de abril causaram graves prejuízos, sobretudo aos produtores de fruta e vinho. 
A geada queimou a floração das árvores de fruto e os rebentos das vinhas. Em alguns casos, a perda da produção deste ano é total. Manuel Cardoso, diretor Regional de Agricultura e Pescas do Norte, referiu que foram muitas as estações metereológicas da região a registar temperaturas negativas. 
No concelho de Bragança, por exemplo, em Izeda, registaram-se nessa noite 2,9 graus negativos. 
Os maiores estragos, indicou, no entanto, terão sido na região do Douro, onde a floração e rebentamento das vinhas se encontrava já em estado mais avançado. 
Ainda sem um relatório definitivo dos estragos, Manuel Cardoso adiantou que, felizmente, muitos do produtores de vinho e de frutas desta zona têm já seguros agrícolas que deverão cobrir estes prejuízos.

in:mdb.pt

“O Doente Imaginário», de Molière no Teatro Municipal de Bragança


Em "O Doente Imaginário" (1673), Molière volta à carga, não apenas para se rir da medicina e da sua parafernália terapêutica, da hipocondria e de toda a sorte de patologias, mas também - e sobretudo - do medo da morte.
Não por acaso, o dramaturgo francês encontrava-se gravemente doente na altura em que concluiu esta sua última e bem amarga comédia. Acabou por sucumbir, assaltado por convulsões que dissimulou com esgares de riso, quando interpretava o hipocondríaco Argão. Uma personagem grotesca no seu egocentrismo, simultaneamente magnética e repulsiva.
Coprodução Ensemble - Sociedade de Atores / TNSJ, com texto de Molière, tradução de Alexandra Moreira da Silva, encenação de Rogério de Carvalho, cenografia de Pedro Tudela, figurinos de Bernardo Monteiro, desenho de luz de Jorge Ribeiro, música de Ricardo Pinto, assistência de encenação de Emília Silvestre e interpretação de Jorge Pinto, Emília Silvestre, António Durães, Clara Nogueira, Fernando Moreira, João Castro, Vânia Mendes, Miguel Eloy, António Parra, Ivo Luz e Marta Dias.

Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando:31 maio
Hora: 21:30 horas

Núcleo de Macedo de Cavaleiros vai estar presente no Festival Nacional PROVE


O Núcleo de Macedo de Cavaleiros associa-se ao Festival Nacional PROVE que no próximo sábado, dia 4, decorre um pouco por todo o país, numa iniciativa que pretende divulgar os benefícios para a saúde dos produtos hortofrutícolas, ao mesmo tempo que promove os cabazes dos núcleos das diversas localidades.
Em Macedo, produtores, consumidores e população vão estar reunidas no jardim 1º de Maio, em frente à Câmara Municipal. Aqui será dado a conhecer o projeto, assim como alguns dos produtos que compõem os cabazes alimentares. Entre as 10.15h e as 11.45h, realizam-se dois workshops: “Conselhos de hortofrutícolas” e “Semear e plantar”, dirigido essencialmente para as crianças.
O projeto PROVE foi implementado em Macedo de Cavaleiros em dezembro último, numa parceria entre a DESTEQUE, Câmara Municipal e Rede Social, reunindo 3 produtores hortofrutícolas.

in:noticiasdonordeste.com

Três pesticidas vão ser suspensos a partir de Dezembro por terem efeitos negativos sobre as populações de abelhas


A legislação europeia pode suspender a utilização de pesticidas que têm efeitos negativos sobre as colónias de abelhas, refletindo-se esta decisão de forma muito positiva na atividade apícula que permanece em franco crescimento na região do Norderste Transmontano.
A proposta de suspensão de pesticidas do grupo dos neonicotinóides (tioametoxam, imidacloprid e clotianidin) surgiu após um relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) ter relevado que estes pesticidas têm efeitos graves sobre as populações de abelhas.
Segundo a rádio Renascença (RR), a Comissão Europeia anunciou que vai suspender parcialmente, por dois anos, a partir de Dezembro.
Na votação da proposta do executivo comunitário - que prevê a suspensão do uso de três pesticidas, por dois anos - realizada nesta segunda-feira não foi alcançada uma maioria qualificada necessária para a aprovação ou rejeição, pelo que cabe à Comissão decidir sobre a adopção da proposta.
"Prometo fazer o meu melhor para garantir que as nossas abelhas, que são tão vitais para o nosso ecossistema e contribuem com mais de 22 mil milhões de euros anuais para a agricultura europeia, estão protegidas", disse o comissário europeu para a Saúde e Defesa do Consumidor, Tonio Borg, citado pela RR.

in:noticiasdonordeste.com

"Cinema Português em Movimento" vai passar pelo Nordeste Transmontano


Vinhais, Miranda do Douro, Sendim, Mogadouro, Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo vão receber filmes portugueses ao abrigo do projeto "Cinema Português em Movimento".
A secretaria de Estado da Cultura revelou o nome das 51 localidades que vão voltar a exibir filmes portugueses nas suas salas de cinema. As exibições decorrem entre junho e setembro de 2013 e o projeto chama-se "Cinema Português em Movimento".
Entre 2004 e 2012, estes concelhos não conseguiram atingir um número simbólico de 500 espectadores nas salas de cinema. Além desse facto, não foi registada nenhuma exibição de filmes portugueses, nestes mesmos concelhos, nos últimos nove anos.
De entre as localidades da região do Nordeste Transmontano que vão receber filmes portugueses encontram-se Vinhais, Miranda do Douro, Sendim, Mogadouro, Alfândega da Fé e Torre de Moncorvo.
O programa "Cinema Português em Movimento", anunciado na Assembleia da República, tem como objetivo promover o cinema nacional nas localidades que se encontram longe dos centros urbanos. Nestas regiões, a oferta de cinema é, em alguns casos, muito restrita, ou nula.
Este programa vai levar, às salas escolhidas, apenas filmes portugueses, não-comerciais e apoiados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). A seleção dos filmes será feita pelas respetivas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesias.

in:noticiasdonordeste.com

Bragança assinalou Dia da Solidariedade Entre Gerações


A Associação “Entre Famílias” promoveu ontem o Dia da Solidariedade Entre Gerações, em conjunto com Instituições do concelho de Bragança. 
Crianças, jovens, adultos e idosos celebraram a data com música, teatro e poesia, na Escola Secundária Emídio Garcia. A jornada faz parte do projecto Laços e Abraços, como explica o presidente da Associação “Entre Famílias”, Francisco Alves.
A actividade de Solidariedade contou com a colaboração da Junta de Freguesia da Fé e do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, que abraçaram a causa da associação.
No final do dia, os utentes juntaram-se no pátio exterior da escola e deram as mãos para criar um laço humano. O objectivo foi vincar a importância da solidariedade entre gerações e da união entre todos.

Escrito por Brigantia

Picote vai ser alvo de escavações arqueológicas


A aldeia de Picote, no concelho de Miranda do Douro, vai ser alvo de escavações arqueológicas.
Uma equipa de investigadores da Universidade do Porto vai estudar a origem deste povoado, na sequência do aparecimento de vários achados que remetem para as primeiras ocupações deste local.
O projecto é liderado pela Frauga - Associação para o desenvolvimento Integrado de Picote e é financiado pela REN- a Rede Eléctrica Nacional.
O presidente daquela associação, Jorge Lourenço, garante que estão reunidas as condições para iniciar as escavações já no próximo mês.    
“Pelo menos até 2015 vamos desenvolver um trabalho de investigação que vai comprovar os diversos achados que aqui foram encontrados ao longo dos anos, seja o berrão, seja machados e moedas que têm aparecido, que vão atestar de facto a vivência destes espaço ao longo dos tempos, que pode vir da Idade do Ferro até à actualidade. De Maio até Julho vamos ter uma equipa de investigadores a fazer as escavações e no próximo ano haverá outra campanha”, explica o responsável.
Rui Centeno, professor da Universidade do Porto coordenador científico do projecto, adianta que a equipa que está no terreno vai basear-se nos trabalhos que já foram realizados anteriormente. Um dos pontos de partida é o facto de em Picote haver a maior concentração epígrafes romanas do País.
“Sobretudo o trabalho do professor Santos Júnior de em 1952 e outros pequenos trabalhos que foram realizados”, acrescenta o professor.
Jorge Lourenço não tem dúvidas que este projecto também vai ter um contributo fundamental ao nível do desenvolvimento local.
“Vai ser intervencionada a zona do castro do Castelhar/Puio, que é a zona onde têm surgido o maior número de achados. Já apareceram três berrões, moedas, alguns utensílios de barro. Queremos também prospectar aquilo que nos anos cinquenta o Santos Júnior escavou e temos algumas imagens e queremos confirmar se essas estruturas ainda existem. Queremos mostrar isso à sociedade e contribuir para que este projecto seja a alavanca do desenvolvimento da aldeia”, realça o presidente da Frauga.
O projecto História do Povoado de Picote vai estar no terreno até 2015 e representa um investimento de cerca de 70 mil euros.

Escrito por Brigantia

João de Deus Rodrigues

João de Deus Rodrigues

João de Deus Rodrigues nasceu na aldeia de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, no ano de 1940. É casado e pai de dois filhos. Em 1961 foi para Lisboa, como militar, tendo depois ingressado no Ministério da Economia. Em 1970 é colocado no Ministério do Exército - Fábrica Militar de Braço de Prata - e mais tarde ficou a pertencer ao Ministério da Defesa Nacional, de onde é aposentado. Fez o Curso Complementar dos Liceus e frequentou cursos profissionais na IBM Portuguesa, e um curso de Desenho e Pintura. Fez exposições individuais de pintura e participou noutras colectivas, nacionais e internacionais, tendo sempre como tema dos seus trabalhos a ruralidade. Trabalhou, ainda, doze anos na actividade seguradora. Presentemente frequenta, em Lisboa, a UITI - Universidade Internacional para a Terceira Idade.
Para além da escrita, colabora em publicações regionais. Foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves, e tem contos e poemas publicados em antologias. É sócio da Academia de Letras de Trás-os-Montes, da Sociedade Portuguesa de Autores e da Associação Portuguesa de Poetas.

Informação recolhida do livro "Outras Histórias de Gente d'Além Marão", da Chiado Editora, da autoria de João de Deus Rodrigues.

in:jornal.netbila.net

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Hoje é DIA MUNDIAL DA DANÇA!!!


A Lérias convida todos os interessados a participar numa aula de Danças Mirandesas esta noite.




A aula será orientada por Suzana Ruano e terá início às 21:30 na Casa da Cultura em Sendim!





Beni todos a beilar!!!

PENSIONISTAS DE BRAGANÇA CONFUSOS COM O QUE VÃO RECEBER DE SUBSÍDIOS

Maus tratos infantis estão a aumentar em Mirandela - País - Notícias - RTP

Maus tratos infantis estão a aumentar em Mirandela - País - Notícias - RTP
Os casos de maus tratos na infância, estão a aumentar, em Mirandela. Escolas e instituições da cidade participaram num marcha solidária, para prevenir estas situações. A iniciativa foi promovida pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

Cerveja artesanal em Miranda do Douro - País - Notícias - RTP

Cerveja artesanal em Miranda do Douro - País - Notícias - RTP
A única cerveja artesanal de Trás-os-Montes é produzida em Fonte d'Aldeia, em Miranda do Douro. Chama-se Sarti e foi criada pela Associação Sartigalhos. Neste momento estão a ser preparados milhares de litros de cerveja para o segundo encontro de cervejeiros artesanais que se realiza a 11 de Maio.

“Afetivamente”, GNR no Teatro Municipal de Bragança


Com mais de trinta anos de carreira, os GNR avançam agora com um novo conceito, e decidem desligar a maior parte das tomadas: o baixo eléctrico cede lugar ao baixo acústico, a guitarra eléctrica passa as cordas ao violino e os teclados rendem-se ao piano.
O próprio Rui Reininho será mais acústico, entenda-se, menos eléctrico. Os clássicos que celebrizaram o Grupo Novo Rock vão soar de forma diferente. Nunca a banda do Porto esteve tão próxima do público, porque efectivamente este é um momento de afectos.

Quando: 30 de abril
Hora: 21:30 horas
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Entrada:10,00€

Câmara de Alfândega da Fé e EDP promovem Visita a Santo Antão da Barca no dia 5 de Maio


Câmara, EDP e Confraria de Santo Antão da Barca vão promover uma visita guiada às obras do Santo Antão no próximo dia 5 de Maio, podendo os interessados fazerem as suas inscrições na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues.
O objetivo desta visita é dar a conhecer, nos próprios locais, os trabalhos que estão a ser desenvolvidos para a trasladação e relocalização do Santuário de Santo Antão da Barca. A visita vai ser composta de dois momentos distintos, sendo primeiro visitada a capela original e que está a ser alvo das intervenções necessárias para a trasladação e depois o local do Rebentão, sítio onde está a ser construído o “novo” Santuário.
Recorde-se que esta obra é consequência da construção da Barragem do Baixo Sabor que vai inundar a área do atual Santuário. Tendo em conta o interesse cultural e religioso do Santo Antão da Barca, pensou-se, desde logo, num sítio alternativo para a localização do Santuário. As obras, neste local, avançam a bom ritmo e todos os interessados em conhecer de perto o processo podem participar nesta visita.

in:noticiasdonordeste.com

“Fé nos Burros” vai estar em Lisboa no LX Factory


O projeto “Fé nos Burros” continua a divulgar uma parte importante da cultura regional e concelhia. Desta feita vai ser dado a conhecer num dos espaços culturais mais badalados da capital, o LX Factory.
A exposição, composta por 20 telas gigantes, nasceu como forma de alertar para a necessidade de preservar a espécie e toda a cultura a ela associada.
O trabalho do fotógrafo João Pedro Marnoto, desenvolvido em colaboração com a APGA e o Município de Alfândega da Fé invade o LX factory durante o mês de maio. Aliás, trabalha-se para que a abertura coincida com o Open Day do Centro Cultural.
Uma iniciativa que, este ano, acontece a 10 de maio e que se caracteriza por 24 horas repletas de atividades culturais. Na calha está também a exibição do filme “Fé nos Burros” no âmbito deste open day. A exposição vai ficar patente até ao final do mês de maio.
O Projeto Fé nos burros composto por uma exposição, filme e um livro continua a suscitar interesse dos agentes culturais e tem permitido divulgar o nome de Alfândega da Fé.

in:noticiasdonordeste.com

Douro Alliance apresentou ao público o seu novo website


O Turismo no Eixo Urbano Douro Alliance conta, a partir de agora, com poderosos aliados na sua divulgação.
Durante a tarde do dia 22 de Abril, no Wine Bar do Museu do Douro, o Gabinete de Turismo Douro Alliance apresentou ao público o seu novo website e um conjunto alargado de materiais de informação turística que servirão de base à promoção turística deste território composto por Vila Real, Peso da Régua e Lamego.
A sessão de apresentação iniciou com as palavras do Presidente da Câmara Municipal do Peso da Régua, Eng.º Nuno Gonçalves a quem se juntou o Dr. Manuel Martins, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real e o Vereador responsável pela pasta do Turismo no Município de Lamego, Dr. Jorge Osório.
Disponível a partir de ontem em, a nova página web http://www.douroalliance.org/gabineteturismo/ do Turismo Douro Alliance apresenta-se como a estrutura base de todo o trabalho desenvolvido por este gabinete concentrando, aqui, em formato digital, toda a informação produzida.
O site permite realizar uma pesquisa rápida e eficaz dos pontos de interesse turístico, restauração, hotelaria, lojas e atividades de lazer no território Douro Alliance, não só em Português como, também, em Inglês e Espanhol.
O novo website apresenta uma estrutura dinâmica e original, reservando espaço de destaque à fotografia e aos conteúdos multimédia, todos produzidos especialmente para esta página web.

in:noticiasdonordeste.com

Câmara de Miranda do Douro consegue equilíbrio nas contas


A Câmara Municipal de Miranda do Douro conseguiu, em 2012, os resultados nas contas do município melhores de sempre, apresentando um resultado líquido positivo, superior a 1,2 milhões de euros, ao mesmo tempo que se conseguiu reduzir a dívida do município em mais de 1,7 milhões de euros.
Apesar do município ter sofrido significativos cortes nas Transferências do Estado, “este é o resultado de uma séria política de contenção que implicou a diminuição dos custos e perdas e o aumento total dos proveitos e ganhos”, refere uma nota de imprensa da autarquia.
Segundo a mesma nota este “município conseguiu pagar a todos os fornecedores com dívida até 31 de Dezembro de 2012”.
Tal facto leva o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, a afirmar “não me lembro na história desta Câmara de algum dia os pagamentos estarem tão regularizadas”.
O autarca recorda que encontrou a Câmara de Miranda do Douro, em 2009, numa “situação absolutamente ruinosa”. A dívida declarada era de 10 milhões de euros (9,920M), “escondidos estavam mais 3 Milhões de euros, isto é, a dívida real era bem próxima dos 13 milhões de euros (dados confirmados pelo ROC)”.
A autarquia tinha um volume de compromissos financeiros assumidos que impediam o atual executivo de lançar novas obras e investimentos.
Segundo o atual executivo, “o município está agora equilibrado e em condições de dar continuidade a um sólido projeto de consolidação orçamental e dar início à implementação de uma verdadeira estratégia que promova o desenvolvimento do concelho”.

in:noticiasdonordeste.com

Torre de Moncorvo não esqueceu “Dia Mundial da Árvore”


No âmbito da Semana da Primavera Biológica, o Município de Torre de Moncorvo com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo promoveu algumas atividades para assinalar o Dia Mundial da Árvore.
A iniciativa estava inicialmente prevista para dia 11 de Abril e devido às condições meteorológicas teve lugar no dia 22 de Abril, segunda-feira, no Centro Escolar de Torre de Moncorvo. Contou com a participação de 350 alunos e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, Jardins de infância do concelho, Centro Paroquial de Torre de Moncorvo, do Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes e Associação de Pais.
A iniciativa teve início com a plantação de árvores e flores por cada turma em 7 canteiros do Centro Escolar, onde no final foram colocadas placas identificativas elaboradas por cada turma. Seguiu-se a visualização de um vídeo com imagens sobre a comemoração do dia da árvore e com os desenhos elaborados em anos anteriores.

Durante o resto da tarde a animação ficou a cargo dos palhaços que fizeram a delícia das crianças com modelagem de balões e face painting.
No final houve lugar a um lanche convívio e a Vereadora dos Espaços Verdes do Município, Eng.ª Alexandra Sá, distribuiu um kit de reciclagem doméstica pelas crianças presentes.

in:noticiasdonordeste.com

Culturas, ervas e saberes das terras de Miranda em livro


As culturas, ervas e saberes das gentes do Planalto Mirandês estão agora compilados em três livros.
Este é o resultado de um projecto que foi desenvolvido pela FRAUGA- Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote, em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança.
O presidente da FRAUGA, Jorge Lourenço, garante que depois de dois anos de recolha e compilação de informação, faz todo o sentido continuar a registar a sabedoria das pessoas mais antigas das aldeias que integram o Parque do Douro Internacional.
Ana Maria Carvalho, professora da Escola Superior Agrária de Bragança e coordenadora científica do projecto Cultivos, Ervas e Saberes, confessa que o objectivo destas publicações é transmitir a informação aos mais jovens, para que os usos e costumes da região não se percam no tempo.
A FRAUGA espera agora poder dar continuidade à preservação das tradições das terras de Miranda, através de novas candidaturas ao próximo programa comunitário de apoio.

Escrito por Brigantia

Cão de Gado Transmontano ajuda pastores


O cão de gado transmontano é o fiel amigo dos pastores. Este sábado, cerca de 50 exemplares da raça mostraram a sua imponência na oitava exposição monográfica do cão de gado, onde foram premiados os melhores animais.
Humberto Figueiredo, presidente da Associação de Cão de Gado Transmontano e um dos maiores criadores do distrito de Bragança, diz que há registo de cerca de 900 exemplares desta raça, que tem contribuído para uma diminuição significativa dos prejuízos causados pelo lobo nos rebanhos que pastoreiam na área do Parque Natural de Montesinho.J oão Fernandes também aposta na criação do cão de gado transmontano. Este criador de Grandais, no concelho de Bragança, assegura que estes animais também estão a ganhar espaço como cão de companhia.
Para os criadores os troféus arrecadados nas exposições da raça são um incentivo, mas garantem que o mais importante é continuar a trabalhar para valorizar o Cão de Gado Transmontano.

Escrito por Brigantia

Distrito de Bragança - Suicídios quase duplicaram no ano passado


Nos últimos nove anos há registo de 132 suicídios no distrito de Bragança. Olhando para os números dos últimos três, entre 2010 e 2012, o número de pessoas que puseram termo à vida praticamente duplicou, passando de 11, em 2010, para 21, em 2012
Estes dados foram revelados, na passada sexta-feira, em Bragança, no âmbito do 12.º Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia.  Para a médica psiquiatra da Unidade Local de Saúde do Nordeste, Conceição Cardoso, é importante analisar os números em termos de tendências, para prevenir casos de suicídio, motivados por factores sociais.Só no ano passado deram entrada na Urgência do Hospital de Bragança 135 pessoas com comportamentos suicidiários. Um número que para a autora do estudo, Olímpia Garcia, enfermeira da ULS do Nordeste, é elevado tendo em conta o número de habitantes na região.
Perante estes números, a palavra de ordem é mesmo prevenir. Por isso, está em discussão um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. O coordenador deste plano, Álvaro de Carvalho, sublinha que é fundamental sensibilizar os médicos de família para estarem atentos a alguns sinais que podem desencadear um suicídio. No distrito de Bragança os anos em que se registou um maior número de suicídios foram 2005,2008 e 2012.
Já os concelhos de Mirandela de Bragança registam um maior número de suicídios nos últimos nove anos.

Escrito por Brigantia

sábado, 27 de abril de 2013

A origem do Feriado Municipal de Mirandela - 25 de Maio


25 de Maio foi o dia escolhido para imortalizar a data em que El-Rei D. Afonso III, concedeu pela primeira vez, em 1250, Carta de Foral a Mirandela, criando o respectivo Concelho:
«Aos moradores de Mirandela ffloral que lhes elrey dom Afonso conde de Bolonha concedeo etc – A. Dei gratia rex Port. Comes Bolon. amnibus has litteras inspecturis salutem. Noveritis quod ego pono cum hominibus de Mirandela et de sue termino quod de quolibet casato dent mihi quolibet anno vel meo Ricohomini vel cui ego mandavero sex sólidos legion. Pró collectis deparatis in ominibus regalibus. Intret meyrinus meus secundum fórum et consuetudinem de Blagancia pró omnibus suis dum foris et juribus et demandis. Dante apud Vimaranus manadante Rege per V. Didaci et R. Petri superjudices. VIII kalendas junii. Eª Mº CCª LXXXVIII.»

in:mirandela-sistmir.blogspot.pt/

XXVII Feira do Artesanato e Feira das Cantarinhas


Uma vez mais, Bragança será local de passagem para milhares de pessoas que, de 30 de abril a 5 de maio, irão visitar a tradicional e bem conhecida Feira das Cantarinhas (1 a 3 de maio) e a XXVII Feira de Artesanato (30 de abril a 5 de maio). 
Organizados pela Câmara Municipal de Bragança e pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, os certames integram diversas iniciativas, como “O Comércio sai à Rua”, em que as lojas aderentes colocam os stocks dos seus produtos à porta dos respetivos estabelecimentos, a 8.ª Exposição Canina Monográfica do Cão de Gado Transmontano (no terrado do Mercado Municipal de Bragança, a 27 de abril) e a 14.ª Milha das Cantarinhas (dia 2 de maio, na Avenida Sá Carneiro).
Para mais informações, consulte o programa em anexo.
Cartaz XXVII Feira de Artesanato e Feira das Cantarinhas 2013 Cartaz XXVII Feira de Artesanato e Feira das Cantarinhas 2013 (2.258 Kb)

AVISO - Mudança dos Serviços Municipais para novas instalações


Informa-se que os Serviços de Atendimento do Município de Bragança não poderão efetuar atendimento ao público, nos dias 26 e 29 de abril (inclusive), por estarem em processo de mudança para as novas instalações.
Pedimos desculpas por qualquer constrangimento e agradece-se a compreensão dos cidadãos.

Está a chegar mais uma edição da Expo Trás-os-Montes. Um certame organizado pelo NERBA que se pretende de valorização do território e dos negócios transmontanos. Para este ano são esperados cerca de uma centena de expositores.

Comércio de Miranda cai de 150 para 15 milhões em duas décadas

foto RUI MANUEL FERREIRA/GLOBAL IMAGENS

Os espanhóis ainda vão a Miranda do Douro, mas atraídos mais pelo turismo do que pelas compras. Sem clientes, as lojas, sobretudo de atoalhados e móveis, vão decaindo. Muito longe vai o tempo das vacas gordas.
Da camioneta saíram duas mãos cheias de madrilenos, subiram a rampa do estacionamento e dividiram-se em dois grupos. A maior parte virou à esquerda, para o centro turístico de Miranda do Douro; alguns, poucos, viraram para a zona comercial, onde se estendem lojas sobretudo de têxteis e mobiliário. Mas mesmo esses, queixaram-se os lojistas, querem mais ver montras do que comprar.
Os comerciantes de Miranda do Douro já chegaram a vender 150 milhões de euros por ano, nos anos 80, diz o presidente da câmara, Artur Nunes. Agora, vendem menos um zero, não mais do que 15 milhões, estima.
São os espanhóis que, também a braços com a crise e um desemprego ainda maior do que o português, visitam menos a cidade e, sobretudo, trazem menos dinheiro no bolso, avança Augusto Cardoso, dono dos Armazéns Arco, a primeira loja de quem vem do estacionamento. "Fomos a primeira casa da zona nova, estamos aqui há 27 anos e, de longe, esta é a pior crise", lamenta.
A primeira grande machadada nos cofres dos lojistas veio com o euro, quando o negócio do câmbio da peseta desapareceu. Clementina Martins, de 76 anos toma conta da loja de móveis do filho, uma das poucas a fugir do design tradicional, e lembra-se bem desse tempo. "O que não ganhávamos no lucro ganhávamos no câmbio", conta. Depois veio a crise, sobretudo nos dois últimos anos. "Tenho promoções de 50%, mas nem assim vendo", diz.
Andando pela rua vêem-se lojas vazias. Não é só por ser dia da semana e a chuva não dar descanso, dizem os comerciantes. Os fins-de-semana soalheiros são melhores, mas mais para o turismo, não tanto para o comércio.
É o caso do grupo vindo de Madrid. Sílvia Gomes dispara num castelhano enrolado que veio passear. "Para as compras há pouco tempo e ainda menos dinheiro", diz. Mais abaixo, na zona comercial, a também madrilena Dorinda Lopes Moreira salva o dia ao sair de uma loja de saco na mão. "Gostava de levar mais coisas, mas não pode ser", diz, apressada para regressar à camioneta.
Novas e de cara lavada
Sem clientes, lojas apinhadas de artigos vão definhando, dando sinais de uma desolação que se auto-alimenta. Os comerciantes lamentam-se, mas falta saber como reagirão à proposta de renovação que a câmara planeia apresentar até ao final do ano.
O autarca Artur Nunes quer fazer de Miranda um "shopping" ao ar livre, com novas lojas que sirvam de chamariz a clientes e as atuais de cara lavada. O projeto ainda não está pronto, mas implicará mudar hábitos de décadas e investir dinheiro, numa altura em que ele não abunda.

in:jn.pt

Padre de Torre de Moncorvo é uma referência para a população - País - Notícias - RTP

Padre de Torre de Moncorvo é uma referência para a população - País - Notícias - RTP
Um padre é uma referência para os habitantes de Torre de Moncorvo. Junta o sacerdócio à docência, à música e ao desporto. E cativa tudo e todos.

À semelhança de anos anteriores Bragança comemorou o 25 de abril. Uma data com significado para todos os portugueses que o municipio dedicou ao progresso da cidade e que ficou marcada pelas visitas às principais obras da autarquia e pela inauguração de uma nova estrada.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Se está nos distritos do Bragança ou Vila Real durante os próximos dias e não sabe como os aproveitar da melhor forma, fique atento às sugestões que temos para si no Cartaz Cultural.

Umas retretes em Bragança

O investimento público, tal como está subjacente ao tipo de investimento, serve para proporcionar "ao público" às pessoas, às cidades...bem estar e qualidade de vida.
Num dos locais residenciais, da cidade de Bragança, com a taxa de IMI mais elevada, continua-se a verificar um total alheamento, por parte do Município, dos espaços que deveriam proporcionar lazer, e paz, pelo menos aos nosso olhos.
Preferem a "selva" a erva alta, aonde os "donos" dos cãezinhos de apartamento vão cagar...umas três vezes ao dia. O trocadilho foi intencional. Os donos é que cagam o espaço público.
Os cães não têm culpa! Têm os "donos" têm os responsáveis municipais, nomeadamente por não infligirem as coimas que constam nas posturas e regulamentos municipais.
ATÉ QUANDO?
Estou farto de pisar a merda dos cães dos outros...!
Entre mais uma almoçarada, nem que seja para comemorar o 25 de abril,  e jardins públicos, cuidados e estruturados, opto pela segunda opção.
Aliás, nem sei o que ficaria mais barato.
O almoço...caga-se passadas umas horas, o jardim fica para sempre.

HM

Exmº. Senhor Presidente da República:

Tornou-se um imperativo moral e de consciência dirigir-me a V. Exª, neste momento em que o país agoniza e se arrasta no lamaçal para onde deliberadamente o arrastam.
Esperávamos que do primeiro magistrado da Nação, viesse algum sinal de esperança e que fosse cumprido o Estatuto pelo qual se rege.
Assim não tem acontecido, o responsável pela garantia do normal funcionamento das Instituições, o impulsionador de consensos e de políticas que conduzam ao país ao normal funcionamento, tem subvertido este papel e é o principal responsável pela clivagem que acaba de acentuar na sociedade civil e política da Nação.
O discurso de V. Exª, no dia 24 de Abri (24, não é engano, o senhor não é um homem de Abril em que milhões de portugueses lhe entregaram os destinos do seu país, depositando em si a confiança que, vem mostrando não merecer) é o reflexo de quem não entende a função de um Presidente da República, que se politizou e marcou a sua posição, de forma inequívoca.
O presidente da República, não pode seja porque motivo for, privilegiar uns em desfavor dos outros. O presidente, depois de eleito é o representante de todos os Portugueses, o que eu rejeito para mim. Não votei em si, não lhe reconheço idoneidade, competência e valores morais para me representar.
O seu discurso parecia o discurso do Passos Coelho, esse sim, com legitimidade para o fazer, pelo que lhe recomendo que se quiser tomar partido, demita-se e venha para a luta política.
A incoerência do discurso é total, absurda e a deixar-me perplexo perante tanta discrepância.
Senilidade? Talvez, começa a notar-se, o que lamento, mas não se pode tolerar, tem que sair e dar o lugar a quem tenha o sentido de estado que V. Exª demonstra não ter.
Lamentável o facto de tentar calar a oposição e de fazer uma clivagem nítida e perniciosa entre esquerda e direita, para quem ocupa o cargo que V. Exª exerce. Aqui está uma das grandes falhas de V. Exª., extremou os campos e obriga a oposição a subir de tom, quando rejeita qualquer hipótese de eleições antecipadas e elogia o actual governo pelos resultados alcançados!!!!!, falava de quais resultados: o Crescimento, o desemprego, o PIB, a emigração , a fome e a miséria!!!!!. 
Que lástima Sr. Presidente quando vem solidarizar-se com os pobres e os que passam por momentos difíceis e que depois os trai, elogiando e dando ânimo e aval à continuação das políticas destrutivas.
Faça-nos o favor de não voltar com essa retórica, nem com a lenga lenga de que os portugueses não aguentam mais austeridade, não pretendo retórico, prefiro os actos e esses, falham em toda a linha. 
Por último Sr. Presidente, por favor demita-se, sei que o não fará, mas no mínimo, não volte a falar aos portugueses, limite-se a receber os grupos gastronómicos com as suas oferendas e empanturre-se, sempre alivia o orçamento familiar e pode ser que desta forma os 10.000 Euros, que conhecemos!!!! Cheguem para o mês.

Um cidadão que não tem qualquer respeito por V. Exª



DANIEL ANTÓNIO RODRIGUES VILAR
B.I Nº. 000851762
TRANSMONTANO DE BRAGANÇA.

Cultura hip hop reina por detrás dos montes

Flow Bro, MK Nocivo e DJ 90 Cutz
são exemplos da pujança que o hip hop
respira em Trás-os-Montes
O refrão é do rapper transmontano Flow Bro: "Minorias perdem força, sofrimento é geral, se isto continua, vou vazar de Portugal". Como está o hip hop em Trás-os- Montes? Resiste, cresce, recomenda-se.
"Claro que condiciona estares aqui, como não?", diz rapidamente o rapper Flow Bro, que já está a exemplificar: "Se atuas em Bragança, já sabes, tens que carregar tu tudo, micros, cabos, turntables, mesa de som; se atuas no Porto, só tens que chegar e atuar. É só isso. Mas isso faz toda a diferença".
Flow Bro chama-se Rui Pires, tem 28 anos, cara de Silent Bob, e está sentado numa tasca escura, mas que tem wi-fi, com MK Nocivo (chama-se Jorge Rodrigues, tem 27 anos) e o DJ 90 Cutz (Bruno Antas, 28), brigantinos como ele. Debate à mesa: o isolamento de viver por detrás dos montes condiciona a criação? Não há peleja, vivem todos a mesma situação, nem se discute, claro que te delimita todo o tipo de ação, assentem os três, e 90 Cutz, que tem o cabelo e o olhar mais espetado, põe o ponto final, convocando um sentimento típico transmontano: "Mas, é claro, a contrariedade dá-te raça e é da dificuldade que tu vais fazer a tua força".
Não faz só isso, a interioridade aproxima-os igualmente, faz deles cúmplices, colaboram entre si, acumulam, com isso crescem, e, pormenor que por aqui é maior, conserva o trabalho deles todo em rede, razão futura de mercado que os pode salvar.
Este tipo particular de contexto vai dar um fruto, ainda inédito, que MK Nocivo quer revelar até ao verão: a edição da mixtape "Por detrás dos montes", um mostruário de 25 artistas rap/hip hop dos distritos de Bragança e Vila Real, um género que por ali tem mais têmpera do que o rock, que parece abandonado às bandas de covers, de batizados e de bailes de salão. As gravações decorrem na casa de MK, o download das 25 faixas vai ser gratuito.
Instalados na região setentrional, sem mais norte português acima da cabeça, depois já é Espanha, é claro que em Bragança só em sonhos os músicos vivem só da música. Ainda que cada um deles tenha um currículo criador há já dez anos, com a net inundada pelas suas composições, a realidade chega e choca com a economia: Flow Bro faz horas num call center e ocupa-se a estudar; DJ 90 Cutz é auxiliar de ação médica no hospital; e MK Nocivo, o mais ativo dos três como produtor, está desempregado e a acabar Relações Internacionais no Instituto Politécnico de Bragança.

in:jn.pt

Fado Transmontano

Reitor da UTAD diz que fusão com o Politécnico de Bragança "é inevitável"

Professor catedrático em Engenharia Zootécnica, Carlos Sequeira é reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) desde 2010. Não vai completar o mandato de quatro anos, porque acha que é tempo de entrar sangue novo numa instituição que tem de ser mais empreendedora. Deixa um rasto de polémicas. Aborda-as numa entrevista feita ao som de música clássica, um dos prazeres maiores do reitor.

Já disse que a UTAD está "no limite das suas capacidades", dado os cortes sofridos nas transferências do Estado. A situação é insustentável?
Creio que sim. De 2010 até 2012 tivemos de acomodar seis milhões de euros de cortes. Fomos obrigados a fazer cobranças coercivas, por via judicial, a alguns clientes da universidade, como autarquias, para obter receita. Não somos capazes de acomodar mais qualquer corte. "
Reduziu pessoal docente e não docente?
Quando me candidatei, disse uma coisa muito clara: saio se, por acaso, causar alguma tensão social numa instituição que pugna pela coesão territorial. Como tem havido muitas aposentações, optámos por não fazer qualquer renovação de quadros.
É reitor desde 2010 e está à beira de passar o testemunho. Sente-se cansado?
Disse sempre que este mandato seria de transição. Uma universidade tem de ser diversa e universal, para poder oferecer todas as áreas de conhecimento. E, para isso, temos de fazer uma inflexão para uma universidade mais empreendedora.
E já não se sente com forças para liderar esse projeto?
Temos tanta gente jovem e de valor, com sangue novo para agitar os programas......
Durante três anos e meio, colecionou polémicas. Uma delas foi com a Câmara de Chaves, onde a UTAD tem um polo. Se dependesse de si, já tinha fechado?
Não. Entendo que a coesão territorial também se baseia numa rede de ensino superior, logo seria contranatura defender o fecho do polo de Chaves.
Mas, então, por que motivo o presidente da Câmara de Chaves o acusa de querer encerrar o polo?
Isto é como a bolsa: sobe e desce. A UTAD está a fazer uma aposta naquilo a que chama o Campus de Água, trabalhando em torno desse recurso natural. O relacionamento com o polo de Chaves passará por aí.
Outra das controvérsias tem a ver com a integração do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) com a UTAD. O senhor defende-a, o presidente do IPB recusa-a. Ela é inevitável?
É inevitável, para ganhar escala e cortar custos. Há valências do IPB que complementariam valências da UTAD e vice-versa. Hoje temos uma proliferação de formações que considero suicida, porque vão sendo esvaziadas de alunos. Dou o exemplo da própria UTAD: a massa científica que está aqui ancorada em torno das ciências florestais recebe apenas um, dois ou três alunos. Isto é insustentável e especialmente grave nos territórios de baixa densidade. Corremos o risco de termos universidades à míngua no Interior.
Em outubro do ano passado, 5 dos 6 membros cooptados do Conselho Geral (CG) da UTAD demitiram--se acusando a instituição de "inércia interna altamente lesiva dos superiores interesses da universidade".
Nem eu nem a academia nos revemos nessas acusações. Basta ter o Google ativado e estar atento aos jornais para ver o que a UTAD faz. Interpretei o comunicado sob duas perspetivas. Ele tem subjacente um alerta para o que está a passar-se na rede de Ensino Superior, no que diz respeito aos cortes. Por outro lado, poderá traduzir alguma divergência de opinião.
Quer especificar?
Defendo uma universidade aberta a todas as áreas de conhecimento, potenciando, inclusivamente, áreas de interface com a Saúde.
Essa aposta em Medicina foi vetada pelo CG?
Foi. O mandato do conselho acabava em fevereiro. Há várias maneiras de sair. Uma delas é um grito de impotência, como eu próprio sinto quando se diz que temos médicos a mais......
O CG também aludiu à "proteção de alguns interesses específicos que parecem dominar a UTAD". O que é que isto quer dizer?
Não faço ideia. A polémica foi esta: discordamos que se abram concursos para as Humanidades quando a nossa matriz identitária são as ciências agrárias e há uma grande faixa agrícola vazia entre Bragança e Castelo Branco. Eu defendo uma universidade eclética, ao contrário do que defendia o CG.
A indução do desenvolvimento regional é o principal papel da UTAD?
É uma grande componente da nossa missão, sem dúvida. Mas, para fazer só isso, bastaria apenas um politécnico. As universidades devem ser um repositório de conhecimento.
Mas a UTAD não deve adequar os cursos que ministra à realidade regional?
Veria essa componente mais no politécnico. Defendo um ecletismo trabalhado em rede. Se assim não for, corremos o risco de funcionar muito em defesa da capelinha.

in:jn.pt

Universidade de Vila Real com laboratório para dar apoio aos apicultores


A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, colocou em funcionamento um laboratório para dar apoio aos apicultores, possibilitando a identificação dos agentes patogénicos que afetam as colónias das abelhas.
O responsável pelo projeto, o professor Paulo Russo Almeida, disse hoje à agência Lusa que o Laboratório Apícola (LabApisutad) presta um serviço de extensão à comunidade e de apoio à apicultura nacional.
"E um dos aspetos mais relevantes na apicultura é a parte patológica", frisou. Este setor tem vindo a ser afetado por doenças como a varroa (parasita das abelhas adultas e das larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose.
Segundo salientou, a nível nacional "há um reduzido número de laboratórios a fazer este tipo de análises e, por vezes, "não têm capacidade de resposta tão pronta quanto seria desejável".
"Desta forma pretendemos aumentar essa capacidade de resposta e aumentar ainda o tipo de técnicas disponíveis", sublinhou.
O responsável referiu ainda que o laboratório pode disponibilizar metodologias mais avançadas do que as utilizadas nas normais análises de rotina e deu como exemplo a possibilidade de identificar as espécies de nosema pela PCR (reação em cadeia da polimerase) ou confirmar, dentro da mesma metodologia molecular, a presença da loque americana ou europeia, identificando o respetivo agente.
Qualquer apicultor pode recorrer ao LabApisutad (http://labapis.utad.pt). O serviço é pago diretamente pelo produtor. Paulo Russo Almeida ressalvou que o laboratório só poderá proceder à análise de amostras subsidiadas pelo Programa Apícola Nacional depois de obter o reconhecimento por parte da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Para a instalação deste serviço, a academia aproveitou os recursos do laboratório de fisiologia animal já existente. Os reagentes necessários para proceder às análises são pagos com as verbas pagas pelos apicultores, sendo que as mais-valias que daí advierem serão também investidas no apiário.
"Esta é uma outra componente de extensão, que serve não só de apoio às aulas práticas dos cursos de Engenharia Zootécnica e Medicina Veterinária da UTAD como servirá também para a realização de cursos de apicultura abertos à comunidade", frisou.
No campus da universidade estão instaladas neste momento oito colónias, mas o objetivo é chegar ainda este ano às 25/30 e, em 2014, às 45/50.
Os cursos abertos à comunidade deverão arrancar no próximo ano. A UTAD tem reforçado a sua intervenção no setor apícola, estando envolvida em investigações como a da incidência da nosemaceranae em Portugal, uma doença que se suspeita poder estar na origem da síndrome do colapso das colónias de abelhas, problema que tem afetado a apicultura em vários países.
Está ainda a apoiar a investigação da vespa velutina, detetada pela primeira vez em Portugal em 2011, e no seu impacto nos apiários portugueses.
Esta universidade, através do professor José Aranha, em colaboração com Associação de Apicultores do Minho e Lima, está organizar tudo num sistema de informação geográfica que permitirá identificar zonas de maior probabilidade de se localizarem os ninhos de vespa e onde a vigilância deve ser reforçada.

PLI // JGJ
Lusa/Fim

Macedo de Cavaleiros comemorou o 39º aniversário da Revolução de abril


Macedo de Cavaleiros assinalou ontem os 39 anos do “25 de abril”. As comemorações decorreram no Jardim 1º de Maio, em frente aos Paços do Concelho, e iniciaram com a cerimónia de hastear das bandeiras, acompanhada pela Banda Filarmónica do Brinço.
Prosseguiram com o recital de poesia alusiva à data pelos poetas macedenses Adelaide Garcia e Luís Panda, seguido das intervenções do Presidente da Câmara Municipal, Beraldino Pinto, e da Deputada Municipal, Inês Barrios.
A Deputada referiu que os diversos governos que se sucederam ao 25 de abril “levaram a que o país iniciasse um período de progresso e de desenvolvimento sem precedentes na sua história, tendo como marco fundamental a adesão à Comunidade Europeia”. A representante da Assembleia considera, no entanto, que “ao fim de quase quarenta anos de aproximação aos níveis de desenvolvimento europeus, o país se vê confrontado com uma sempre muito baixa produtividade”, enaltecendo o “papel relevante” da abertura ao exterior.
Lembrando o passado de Portugal ligado à emigração, Inês Barrios diz que “Este não é um tempo de abandonar Portugal, mas sim de levar Portugal além-fronteiras. Não de deixar o país, emigrando, mas de lutar para conquistar novos mercados”, defendendo a alteração do modelo de desenvolvimento porque “temos que mudar o país e não mudar de país”.
O Presidente da Câmara Municipal diz que “é ainda mais pertinente evocar abril e honrar e renovar o compromisso com os valores de abril” num período de “tremendas” dificuldades para as famílias portuguesas e de incertezas quanto ao futuro. “Interessa hoje, muito especialmente, ‘pegar’ na esperança geminada com o 25 de abril e que precisamos de renovar.” Para o autarca, a “não resignação dos jovens de outrora, deve ser entendida pelos jovens de hoje como um exemplo de coragem para as suas vidas.” A evocação de abril “é dizer-lhes que há espaço para os seus sonhos e ambições e pedir-lhes para que não baixem os braços pois cabe-lhes também um papel importante na vida e no futuro do país.” Beraldino Pinto defendeu que “abril deu a palavra ao povo. Promoveu a afirmação da sociedade, em especial da Mulher.
Deu-lhe espaço e respeito, possibilitando-lhe o acesso a lugares nas instituições até ali inalcançáveis. Mulheres a quem o 25 de abril deu direitos que em boa verdade eram seus por mérito e direito próprio. Mulheres que foram e continuam a ser os pilares basilares da nossa sociedade.” Outra das “grandes conquistas de abril foi o designado poder local, fator decisivo na afirmação dos valores de abril. O poder local tem sido determinante e essencial para a construção de um Portugal mais desenvolvido, no entanto o poder local está hoje muito limitado na sua atuação e foi enfraquecido.”
De acordo com o autarca, “há muito abril por cumprir. As desigualdades entre o Litoral e o Interior agravam-se, mantendo dois pesos e duas medidas no ordenamento do território e na oferta de serviços públicos essenciais. Continuam os Municípios a não ver transferidos os meios financeiros necessários para as novas competências que progressivamente lhe têm sido atribuídas, vendo-se privados dos recursos suficientes para uma melhor promoção da riqueza e de emprego.
O fosso entre os mais ricos e os mais pobres demasiado grande. O Estado não tem conseguido afirmar-se como garante da equidade entre as populações, exigindo às famílias esforços em muitos casos não suportáveis. Continua o Estado a enterrar milhões nos sistemas de transportes das grandes urbes e as populações das aldeias do interior sem direito a ter transportes. Continuam as câmaras transmontanas a comprar água a preços ruinosos e cidades do litoral a ter água ao preço da chuva.”
Nesta que foi a última cerimónia evocativa do 25 de abril em que Beraldino Pinto se dirigiu aos macedenses na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, lembrou e agradeceu “a determinação e unidade que todos demonstramos nos momentos de defesa dos nossos direitos, e especialmente na assistência à saúde.” 
Para Beraldino Pinto “nestes anos, a nossa ação reforçou as condições para a melhoria da qualidade de vida dos macedenses. Macedo de Cavaleiros é hoje um concelho sólido, preparado paras as difíceis exigências que se nos apresentam. Dotou-se o concelho de infraestruturas essenciais. Abril também ensinou que equipamentos desportivos, sociais, de lazer ou culturais também são essenciais. E numa altura em que, por este nosso país, com a justificação de dificuldades financeiras, muitos projetos mesmo estruturantes ficam na gaveta, muitas coletividades culturais fecham as portas, muitos alunos abandonam a escola, muitas feiras do livro não se realizam, muitas terras ficam privadas de cinema, muitas respostas sociais ficam por dar àqueles que mais precisam, mais se evidencia a força do nosso concelho, a riqueza das nossas instituições em todos os setores, a adequação do caminho que seguimos, a coesão das redes que soubemos em conjunto construir, a capacidade, a disponibilidade e o crer da nossa gente.”

in:noticiasdonordeste.com

FREIXO DE ESPADA À CINTA: VILA PASSA A DISPOR DE UMA NOVA CENTRAL DE CAMIONAGEM


A Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta investiu cerca de 320 mil euros na construção de uma nova central de camionagem, equipamento que está aberto ao público desde quinta-feira. 
"Trata-se de um investimento que foi comparticipado em 85 % através de fundos comunitários, sendo um equipamento quem vem trazer um maior conforto às pessoas que utilizam o autocarro para as suas deslocações para dentro ou para fora do concelho ou da região", explicou o presidente da autarquia, José Santos.
O equipamento está localizado numa zona nobre da vila nordestina, nas proximidades de diversos serviços públicos tais como o Centro de Saúde, Unidade de Cuidadas Continuados, Agrupamento de Escolas, lar da terceira idade ou dependências bancárias.
"Os munícipes oriundos das aldeias do concelho e os alunos do agrupamento de escolas são os principais utentes do novo terminal e passam a dispor de um espaço com condições para quem tem de esperar por um autocarro com condições para o efeito e ao abrigo das intempéries", acrescentou o autarca.
O terminal de camionagem está ainda dotado de um espaço internet e de um bar de apoio.

in:rba.pt

MIRANDELA: ASSINADOS OS CONTRATOS RELATIVOS OS CONCESSÃO DE PERÍMETROS DE REGA


Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e a Administração da Região Hidrográfica do Norte assinaram os contratos de concessão de aproveitamentos hidroagrícolas relativos a perímetros de rega que se situam nas regiões de Bragança, Mirandela, Vale da Vilariça, Chaves e Armamar. 
“O documento pretende legalizar a situação da água e sua consequente concessão as respetivas associações de regantes para que possa haver uma utilização sustentada dos recursos hídricos, como o explica o diretor regional de agricultura do norte”, disse Manuel Cardoso.
O responsável apela uma utilização “sustentada” da água “sem prejuízos para novos projetos de regadio”.
Concessão de perímetros de regadio com novas regras de utilização.

in:rba.pt

FOZ CÔA: MUSEU DO CÔA ULTRAPASSA OS 132 MIL VISITANTES DESDE A ABERTURA EM AGOSTO DE 2010


O presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real, anunciou que o Museu do Côa já ultrapassou os 132 mil visitantes desde a sua abertura ao público no início de agosto de 2010. 
O número de visitantes divulgados refere-se a elementos apurados até ao final de dezembro de 2012.
"Os números são expressivos e significativos para uma região do interior que quer viver do turismo cultural", considerou o responsável pela fundação que gere Museu e o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC).
Fernando Real disse ainda que, apesar das circunstâncias em que o país vive, a unidade museológica do Vale do Côa "merece ser apoiada" porque os resultados "começam a aparecer".
"Para além de captar visitantes à região do Vale do Côa, o Museu tem recebido uma boa quantidade de elogios por parte de quem visita o equipamento e o seu espólio. Isto é prova de que quando se aposta na qualidade há uma adesão do público ", destacou o responsável.
O MC abriu as portas no início de agosto de 2010, 15 anos depois da polémica que suspendeu a construção da barragem devido aos protestos de ambientalistas e de especialistas em arte rupestre, e custou cerca de 17 milhões de euros.

in:rba.pt

MOGADOURO: ASSOCIAÇÃO TERRITÓRIOS DO CÔA PREPARA ESTRATÉGIAS PARA APOSTAR NO TURISMO


A Associação Territórios do Côa iniciou em Mogadouro um ciclo de conferência sobre Desenvolvimento Regional Sustentável - uma aposta no turismo, que pretende dinamizar turisticamente um território que está integrado nos vales do Douro e Côa.
"O principal objetivo é percebermos aquilo que poderemos fazer em termos estratégicos, para melhor nos orientarmos, num setor fundamental para a economia como é o turismo, numa região que abrange uma dezena de concelhos dos distritos de Bragança e da Guarda ", avançou a coordenadora do projeto, Dulcineia Catarina Moura.
A Territórios do Côa abrange os municípios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, Mogadouro, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.
"São estes concelhos que nos importa associar e dinamizar no chamado efeito de rede para que haja cooperação, para assim se poder delinear uma estratégia orientada para a competitividade para uma escala de afirmação no contexto nacional", defendeu a técnica.
No entanto, Dulcineia Catarina Moura adiantou que há peritos que encaram esta região transfronteiriça com uma área de "muito baixa densidade populacional", sendo uma matéria que ainda "divide" opiniões.
"Acreditando num panorama de muito baixa densidade populacional, a região precisa de escala de afirmação para assim haver qualidade e dignidade na oferta turística", frisou.
Os parceiros integrados neste projeto regional sustentável acreditam que se houver "diálogo" entre as partes envolvidas, que vão desde a hotelaria à restauração, aos produtos endógenos ou à animação turística poderá " haver bons resultados".

in:rba.pt