quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Algumas unidades de saúde transmontanas registam 100% de adesão à greve

Os enfermeiros iniciam hoje dois dias de greve. A degradação das condições de trabalho e a falta de profissionais são duas das razões que estão na origem desta jornada de luta.

Elisabete Barreira, dirigente regional de Trás-os-Montes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, assegura que também os enfermeiros que trabalham na região sentem na pele estas dificuldades e diz mesmo que a ULS do Nordeste precisa de mais profissionais.

A representante do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses  adiantou que na Unidade Hospitalar de Bragança a adesão à greve no turno da noite foi de  82 por cento. Já no Turno da manhã ronda os 75 por cento. Com 100 por cento de adesão à greve, estando a ser garantidos apenas os serviços mínimos,  estão o bloco operatório, o serviço de urgência, as especialidades urologia, traumatologia, unidade de medicina intensiva e hemodiálise. Depois destes serviços seguem – se as consultas externas que registaram uma adesão de cerca 90 por cento.

Segundo os dados deste sindicato, houve também uma adesão de 100 por cento no Centro de Saúde da Sé e de 50 por cento no de Santa Maria.

A nível distrital registou-se uma adesão à greve de 100 por cento nos centros de saúde de Vinhais, Vila Flor, Torre de Moncorvo e Mogadouro.

Em Macedo de Cavaleiros, o serviço de Ortopedia da Unidade Hospitalar também regista uma adesão de 100 por cento mas no Centro de Saúde todos os enfermeiros foram trabalhar.

Já em Mirandela, a adesão à greve no Centro de Saúde nº 1 apenas 1 dos 7 enfermeiros que hoje deviam  trabalhar fez greve e no Centro de Saúde nº2 faltaram 3 dos 8 enfermeiros que entravam ao serviço esta manhã.

Segundo os dados do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses a adesão à greve dos enfermeiros no distrito de Bragança é superior a 75 por cento.

Informação CIR

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