quinta-feira, 26 de março de 2015

Sete detidos por tráfico de droga, posse de armas e roubo

A GNR anunciou hoje a detenção de sete homens em flagrante delito, em Valpaços e Mirandela, no âmbito de uma investigação a crimes de tráfico de droga, detenção de armas proibidas e roubo.
O tenente-coronel João Morgado, responsável pelas relações públicas do Comando Territorial da GNR de Vila Real afirmou à agência Lusa que investigação a este grupo já estava em curso há alguns meses, culminando, agora, com a operação que decorreu entre terça e quarta-feira.

Os militares da GNR vigiavam as movimentações dos suspeitos, que possuem idades compreendidas entre os 19 e os 50 anos, e procederam inclusive à recolha de escutas.

No âmbito desta operação, os militares da GNR efetuaram 13 buscas domiciliárias nos concelhos de Valpaços, distrito de Vila Real, e Mirandela, distrito de Bragança, áreas onde os homens também atuavam.

O grupo é suspeito de estar envolvido em crimes de tráfico estupefacientes, detenção de armas proibidas e roubo de residências, armazéns ou propriedades agrícolas.

João Morgado referiu que sobre os indivíduos recai, inclusive, a suspeita do roubo de árvores, como castanheiros, oliveiras, entre outras, para posterior venda.

Da operação resultou a apreensão de 3,4 gramas de cocaína, 14 plantas de canábis, uma balança digital, um relógio de sala, entre outros artigos relacionados com o tráfico de estupefacientes, um automóvel, diversas armas de fogo, munições e telemóveis.

Seis dos detidos foram constituídos arguidos e libertados após terem sido sujeitos a termo de identidade e residência (TIR).

O sétimo elemento, que é considerado pela GNR como o líder do grupo, vai ser hoje presente no Tribunal Judicial de Valpaços para primeiro interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.

A operação foi desencadeada pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Chaves, com a colaboração de militares da Investigação Criminal de Vila Real e do Comando Territorial de Bragança, apoiados por militares dos postos.

Agência Lusa

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