quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estrangeiros procuram Macedo de Cavaleiros para fazer turismo

Continuamos a nossa viagem pelo turismo no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Se há novos empreendimentos a nascer, há quem esteja direcionado  para o turismo de habitação e rural, há mais ou há menos tempo, tendo, no entanto, como denominador comum o facto de receberem turistas estrangeiros, que chegam trazidos pela internet, e a vontade de aumentar o negócio.

Em Chacim, que faz parte da rede das Aldeias de Portugal desde 2013, há história para visitar um Solar datado do século IXX. Este turismo de habitação, da propriedade da família de João Saraiva há três gerações, começou a receber turistas há 15 anos. João Saraiva considera uma mais-valia esta classificação da aldeia, só que ainda não vêm turistas por causa dela.

Mas, para Chacim, e através da plataforma Booking, onde exibem 8,3 de classificação, chegam outros clientes, como, por exemplo, do Norte da Europa.

No Solar de Chacim há planos para crescer, ainda que não seja garantido que no futuro o negócio possa crescer ao ponto de gerar empregos.

João Saraiva, contudo, quando se lançou na área do turismo trazia já experiência de antemão. Atualmente é a única atividade laborar que exerce e foi uma forma de juntar o útil ao agradável.

Se João Saraiva tinha experiência, Andrea Cunha, que encontramos na Casa do Olival em Vale Pradinhos, não tinha, mas tinha ideias diferentes.

O concelho tem potencialidades que os turistas procuram, e por isso Andrea investiu.

No concelho, a Casa do Olival é a mais bem cotada no Booking, com 9,7 pontos em 10. Também estrangeiros já passaram por Vale Pradinhos.

Ainda não dá para viver somente do turismo, diz Andrea Cunha, o que não impede de fazer planos para aumentar o número de casas de turismo rural.

E, quando o turismo rural de Andrea crescer, pensa em dar empregos.

O Verão começou há três dias, e ofertas para ficar no concelho macedense não faltam, para todos os gostos. O turismo que tem levado gente a investir no setor, para acolher quem vem de fora em busca da calma, da paisagem e da gastronomia.

Ao que tudo indica, o Verão adivinha-se risonho, com um pico de procura em agosto, e só parece ser unânime que nesta área se trabalhe nos meses de calor para amealhar para o inverno, época que só anima com o Entrudo Chocalheiro.

Escrito por ONDA LIVRE

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