terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Estudo sobre o prestígio social dos professores motiva segunda edição de livro

A profissão de professor até tem prestígio na sociedade mas quando são os próprios docentes a auto-avaliar-se, os resultados são menos positivos. Esta é uma das principais conclusões de um estudo da autoria de Evangelina Bonifácio, directora da Calouste Gulbenkian - Residência para Estudantes, em Bragança, que motivou a segunda edição de um livro.
De acordo com 56 por cento dos inquiridos, a profissão tem prestígio mas, apenas 21,9 por cento dos professores que responderam ao questionário consideram que a sua profissão é valorizada socialmente. 
Apesar de tudo, a professora ficou satisfeita com os resultados desta investigação. “Acho que os professores portugueses trabalham em condições terríveis. Apesar de tudo fiquei satisfeita com os resultados, uma vez que, no geral, 64,3 por cento dos inquiridos reconhece o prestígio social da profissão”, referiu a investigadora. 
Além da imagem que o professor tem na sociedade, o estudo avalia também os desafios desta profissão. “Os desafios são muitos, passam pelo conhecimento, pelo acompanhar do conhecimento, pela criação de uma identidade forte, pelo saber trabalhar em equipa, que é muito importante, e pelos compromissos éticos e deontológicos da profissão”, sublinha a Evangelina Bonifácio. 
O estudo “Professores e Escolas-Imagem Social e Desafios da Profissão”, resulta de uma tese de mestrado, concluída pela docente em 2009, na Universidade de Salamanca. A primeira publicação foi em 2011. Uma vez esgotada, a “Edições Fénix” avançou agora com uma segunda edição do livro. 
Neste estudo, foi analisada uma amostra de 1200 pessoas, de várias localidades do país e várias profissões. 

Escrito por Brigantia

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