terça-feira, 31 de maio de 2016

Oito praias transmontanas distinguidas com grau ouro pela Quercus

A Quercus classificou a água de oito praias transmontanas com qualidade de ouro, num total de 36 praias distinguidas no interior do país.
Vinhais tem duas praias classificadas: a da Ponte de Soeira e a da Ponte da Ranca. 
No concelho de Vimioso, foi distinguida a praia da Ponte do Maçãs e em Valpaços a praia do Rabaçal. 
As três praias do distrito de Bragança que obtiveram bandeira azul, este ano, também foram classificadas pela Quercus com o grau ouro: a Praia da Fraga da Pegada e a Praia da Ribeira, em Macedo de Cavaleiros e da Congida, em Freixo de Espada à Cinta. 
Este ano, foram distinguidas 382 praias com “Qualidade de Ouro”, 338 em zonas balneares costeiras, 36 interiores e 8 de transição, num total de mais de 68 praias do que no ano anterior.

Bragança recebeu pela 1ª vez os Concursos Nacionais de Manobras de Bombeiros com cerca de 35 corporações de bombeiros presentes


II Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa “Amadeu Ferreira” 17/18/19 Junho 2016

Miranda do Douro prepara já as II Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa “Amadeu Ferreira, de 17 a 19 de junho, tendo como tema central a conexão com as Astúria. Esta é uma iniciativa do Município de Miranda do Douro e da Associação de Língua e Cultura Mirandesa, a acontecer no Largo D. João III, Câmara Municipal e Casa da Língua Mirandesa.
Pretende-se que seja um encontro anual de trabalho e desenvolvimento da Língua Mirandesa, dedicado a homenagear Amadeu Ferreira, ilustre mirandês recentemente desaparecido, e o maior defensor e divulgador da “Lhéngua” neste começo de século, cuja face mais visível serão as traduções dos Lusíadas, da Mensagem e de dois volumes de Asterix para língua mirandesa.

Para além disso, recordo que o ano passado foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de Miranda do Douro, a Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa e a Academia de la Llingua Asturiana, com sede em Oviedo, nas Astúrias, que abriu as portas ao intercâmbio de alunos e professores, publicações conjuntas e outras medidas de desenvolvimento e defesa das línguas irmãs em ambos os lados da fronteira .

Serão vários os momentos importantes durantes estes três dias, desde palestras, apresentação Revista “Studos de Lhengua i Cultura”, encontro de escritores asturianos e mirandeses, etc.

Como é sabido, o mirandês é uma língua da família das línguas asturleonesas, que sobreviveu até aos nossos dias nas aldeias do concelho de Miranda do Douro. Atualmente será falada por cerca de 7 000 pessoas.

Mercado Astur-Mirandês

A par das Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa “Amadeu Ferreira”, realiza-se no Largo D. João III, o I Mercado Astur-Luso, que conta com a participação de 12 expositores de produtos tradicionais mirandeses e Asturianos.

Para além disso, a animação vai ser uma constante.

Programa

17 Junho 2016

Inauguração do Mercado Astur-Mirandês

            21h00 Largo D. João III

            Animação de Pauliteiros/Los Yerbatos (Bimenes)

Sessão solene de abertura das Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa

            21h30 Casa da Lhéngua

            Discurso de Abertura: Dr. Artur Nunes

            Discurso: ALCM – A conexão com as Astúrias como tema central das II Jornadas.

18 Junho 2016

Celebração da Geminação com Bimenes (Astúrias)

            10h00 Salão Nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro

Dr. Artur Nunes

            D. Aitor García Corte (Alcaide de Bimenes)

Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa “Amadeu Ferreira”

            11h00/11h30: Exibição de vídeoL’asturianu, una llingua milenaria

Ana Maria Cano González: L’orixe de la llingua. Los primeros testos.

            Xosé Lluis García Arias: L’asturianu na dómina medieval.

            Xosé Ramón Iglesias Cuevas: La lliteratura moderna n’asturianu.

            Marta Mori d’Arriba: La importancia simbólica de Xovellanos y les primeres antoloxíes.

Xosé Antón González Riaño: La recuperación llingüística del asturianu dempués de la  dictadura (Conceyu Bable y ALLA). La vindicación de la oficialidá.

            Artur Nunes: Les posibilidaes de futuru, collaboración ente Asturies y Miranda.

            Painel 1 – Moderador: Carlos Ferreira

            11h30/12h00 – Xosé Lluis García Arias: Falemos del Dominiu Llingüísticu Ástur.

            12h00/12h30 – Alberto Álvarez Peña: Mitoloxía Asturiana.

            12h30 Apresentação da Revista “Studos de Lhengua i Cultura”

            13h00  Almoço

            Painel 2 – Moderador: Alfredo Cameirão

            14h30/15h00 – Alberto Gómez Bautista: A fronteira luso-espanhola do ponto de vista linguístico.

            15h00/15h30 – José Pedro Ferreira: Tecnologias de fala para a língua mirandesa.

15h30  Intervalo

            Painel 3 – Moderador: Mário Correia

            16h00/16h30 – Carlos Suari: Xuegu y deporte tradicional n’Asturies.

            16h30/17h00 – Pedro Pangua: L'oficiu de gaiteru n'Asturies.

18h00  Convívio Intercultural no Mercado Astur-Mirandês

            Largo D. João III/Casa da Lhéngua

            20h00  Jantar

            21h30  Noite Cultural Astur-Mirandesa

                        Auditório Municipal

Programa a definir: Pauliteiros e Los Yerbatos

            24h00  Encerramento do Mercado Astur-Mirandês

19 Junho 2016

Abertura do Mercado Astur-Mirandês

10h00 Largo D. João III

            Animação com Los Yerbatos

            Animação com gaiteiros e pauliteiros mirandeses

Encontro com Escritores Asturianos

11h00 Casa da Lhengua

            Animador da tertúlia: Alfredo Cameirão

            Marta Mori: Poesia

            Xuan Bello: Narrativa

            Antón Caamaño: Teatru

            Ignaciu Llope: Ensayu

13h00  Almoço de despedida

16h00 Encerramento do Mercado Astur Mirandês

Curso - Compostagem Doméstica 3ª Edição

Abelhas espanholas usam néctar português

Há concorrência desleal vinda de Espanha, no que toca à transumância de colmeias.
São as considerações de Paulo Ventura, apicultor e técnico apícola, que diz que todos os anos há 35 mil colmeias espanholas em campos portugueses, entre outubro e junho.

“Não temos apicultores a mais, temos é concorrência desleal, o que é outra história.

A transumância espanhola desregulada, que é a instalação de 35 mil no distrito de Bragança, oriundas de Salamanca, todos os anos, vêm colher o rosmaninho e a esteva, e voltam para Espanha para colher. É dada uma ajuda de 30 euros por colmeia, pelo Ministério do Ambiente Espanhol, para a polinização.”

São normas internacionais que permitem que esta situação aconteça. O mel resultante é rotulado como sendo espanhol.

“É feito por normais internacionais de comercialização de animais para consumo, ou seja, de carne de corte ou de animais reprodutores, que se chamam passaportes sanitários intercomunitários. Com este documento, pode vender uma vaca para ser abatida na Suécia.

Na apicultura não podemos falar neste aspeto. Se fosse uma vaca, seria impensável levá-la aos pastos espanhóis para ser alimentada. Mas é o que acontece com as abelhas. Trazem-nas para aqui, para se alimentarem, e depois recolhem o mel, como sendo espanhol, mas que é produzido em Portugal.”

Mel que paga impostos em Espanha, mas é feito com néctar português.

Escrito por ONDA LIVRE

…quase poema… ou transmontanos... é a hora

Se nos rimos do rigor do Inverno… se mandamos fazer uma enxada de encomenda para desbravar montes… se obrigamos o Marão a resolver-se em autoestrada…se fomos à segada e cantamos canções para adoçar o destempero do Verão… se erguemos castelos… Igrejas… se fomos à Missa e à bruxa… se inventamos línguas e preservamos o mirandês… se fomos a África e ao Brasil e retornamos para recomeçar mil vezes… se fizemos as pazes com Espanha… se fomos para o mundo em tempo de passadores de Carabineiros e da Pide… se fizemos o baile e ralhamos por um palmo de Terra… se acendemos o forno… moemos o trigo… e abrimos a adega de par em par ao visitante sedento, também somos capazes de fazer cumprir Trás-os-Montes e combater o desprezo a que a ignorância de alguns nos quer votar. 
…e faço esta prece para que estranha gente de estranhas paragens se lavem no ribeiro largo do conhecimento…enquanto nós transmontanos abrimos a janela para respirar o ar puro de Trás-os-Montes… às vezes infestado pelo bafio fedorento vindo de estranhas paragens … e assim a memória dos nossos avós se purifica num responso antigo com mimosa, madressilva e rosmaninho 
… transmontanos “é a hora”!




Fernando Calado

Canídeos e gatídeos humanizados

Dada a pertinência do assunto em causa, não tenho dúvidas que a interpretação desta minha escrita suscitará controvérsia. Uns dar-me-ão razão, outros não. Respeito e aceito, natural e pacificamente, a diversidade de opiniões e ações.
Declaro que no meu quintal há uma cadela, que tem vida de cadela. Sem correntes nem restrições recorrentes. No quintal faz a sua vida, não lhe faltando a comida, a bebida, o tratamento convencional legal, tendo com os donos o relacionamento e normal. Aquele que deve existir entre o ser humano racional e um animal. Vivendo e convivendo neste seu mundo, apresenta-se sempre alegre, divertida e bem nutrida. Não incomoda os vizinhos, nem provoca qualquer alarido.
Também, na aldeia, mesmo não vivendo em permanência, procuro dar aos gatos que vagueiam pelo quintal e pelos “baixos” da casa rural, normal apoio para a sua sobrevivência. Sem qualquer restrição que de gatídeos lhes retire a condição.
Sendo oriundo do meio rural, fui educado para ter com os animais, de estimação ou não, o devido e inerente relacionamento, respeitando sempre a sua condição, sem desvirtuar qualquer conceito ou interpretação da humanização. Um gato é um gato, um cão é um cão. E pronto.
Evidentemente, sem colocar em causa os seus direitos, os quais, como os das pessoas, devem ser sempre respeitados. É que, muitas vezes, assistimos a cenas e a comportamentos, que se tornará difícil perceber, se serão racionais os afetos e humanos os sentimentos.
Entre muitas outras cenas, no dia a dia é frequente ver pessoas a passear os seus animais de estimação, não se coibindo de, irresponsavelmente, os espaços públicos conspurcar e poluir, sem qualquer restrição do lugar ou ocasião. Áreas ajardinadas, propícias ao lazer dos idosos e das crianças, ou seja onde qualquer ser humano se poderá divertir e saudavelmente permanecer. Porém, nestes ou noutros locais, que deveriam estar limpos e asseados, com facilidade nos deparamos com cheiros nauseabundos a urina e excrementos de canídeos abandonados, que se tornam constrangedores e de implicações perigosas na saúde pública potenciadores. É verdade que já assisti a cenas de evidente responsabilidade educativa e de sentido de urbanidade de pessoas que estimam os seus cães, ou gatos, em plenos jardins da cidade. Todavia, uma boa parte, mesmo de quem se deveria exigir mais educação cívica e respeito pelos outros, pelo asseio, limpeza e até pela arte, não se coíbe de se pavonear no acompanhamento da passeata dos seus canídeos, promovendo o alçar da perna e dos excrementos dos bichos, o descarte.
Imagine-se uma criança, ou um adulto, sobretudo idoso, de ventre apertado, forçado a “satisfazer as necessidades” num jardim, o quanto seria censurado. Isto para não falar das ladrarias, tantas vezes infernais, que intimidam quem passa na rua, incomodam as vizinhanças e outras coisas mais. Há, até, jardins que dispõem de WC para os animais de estimação, o que não acontece para as pessoas, mas que, mesmo assim, não são usados.
Evidentemente que muitos irão dizer que existe legislação punitiva. Mas que interessa se a mesma não é habitualmente cumprida?!... Pior do que não haver regulamentação é quando existe e não se põe em ação.
Gosto muito da minha cadela, mas quero que ela continue a ser cadela e que ninguém se sinta incomodado com o viver dela!...




Nuno Pires
in:mdb.pt

Estudantes do distrito de Bragança receberam prémios “Escola na Europa”

Sete alunos do 10º ano, do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, ganharam uma visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas. O trabalho vencedor do prémio “Escola na Europa”, promovido pelo eurodeputado social-democrata José Manuel Fernandes foi um vídeo intitulado “Bragança Ecológica”.
Os estudantes tentaram mostrar exemplos de sustentabilidade e progresso, na cidade de Bragança e criaram uma música que pretende desmistificar o conceito que o país e a Europa pode ter da cidade e do nordeste transmontano, valorizando aquilo que de melhor a região tem para oferecer. 
Os jovens confessam que não estavam à espera de ganhar mas mostram-se entusiasmados com o prémio, já que é a primeira vez que viajam ao coração da Europa.”Nunca pensamos em ganhar, foi uma experiência surpreendente e enriquecedora. Gosto muito de conhecer novas cidades e estou ansiosa por ir a Bruxelas”, confessou Diana Oliveira. 
Já o estudante Bruno Pires referiu que foi uma iniciativa que “agradou” aos jovens, já que “o prémio era cativante”. O prémio “Escola na Europa”, distinguiu ainda alunos do 2º ano do Centro Escolar de Santa Maria, também em Bragança, que apresentaram um boneco/fantoche que simboliza a União Europeia e representa produtos regionais transmontanos. 
Nesta categoria, dirigida a alunos do primeiro ciclo, foram atribuídos 250 euros à escola para aquisição de material escolar. O mesmo prémio foi também atribuído aos vencedores da categoria destinada aos alunos de 2º e 3º ciclos. Neste caso, os vencedores foram os alunos de 7º ano do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, que fizeram um mapa interactivo com informação dos 28 países que integram a União Europeia. 
Esta foi a segunda edição do prémio “Escola na Europa”, no distrito de Bragança. 
O eurodeputado José Manuel Fernandes considera que esta é uma boa forma de aproximar os jovens das instituições da União Europeia. “O objectivo é que haja a consciencialização do que é ser cidadão da União Europeia. É uma forma de proximidade da minha parte, num compromisso que afirmei e que estou a cumprir, a par de outras iniciativas, como por exemplo a ‘Agenda pela Nossa Terra’, que apresentei na semana passada. 
Este prémio é também uma forma de dar a conhecer o Parlamento europeu aos Vencedores”, constatou o eurodeputado. 
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu ontem na sede do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança. 

Escrito por Brigantia

"Conversas com Graça" prometem prolongar entendimento da arte de forma descontraída

Juntar temas como a arte, a fé e o humor numa discussão não será a combinação mais provável. Mas foi esse o mote para uma reflexão em jeito de conversa descontraída que juntou a pintora Graça Morais, a actriz Maria Rueff e o teólogo Fernando Ventura, no passado sábado, no centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.
O objectivo é promover o debate sobre estes assuntos e criar um espaço de reflexão. 
Nestas primeiras conversas com Graça, a pintora Graça Morais disse acreditar que esta é uma forma de, numa conversa descontraída com os visitantes, prolongar o entendimento da arte. “Quando estou a conversar, sinto que as pessoas entendem melhor o que aqui está”, refere Graça Morais que tem um exposição permanente no espaço e actualmente também obras da sua autoria da Colecção da Fundação de Paço d’Arcos. 
O teólogo Fernando Ventura defendeu que há palavras mortas, como o amor, e que o humor e a religião não são necessariamente incompatíveis e que a igreja devia ter mais abertura para a alegria e o humor. “A mensagem bíblica, já desde o antigo testamento refere o patriarca Isac, que é aquele com quem Deus ri. O Deus da bíblia é um Deus que sorri”, acredita.
O trio ficou completo com Maria Rueff. A actriz e humorista afirmou na conversa que hoje em dia a censura é uma ameaça que o humor muitas vezes enfrenta. “Sempre houve censura”, refere a actriz dizendo que hoje em dia há o risco de “de poder ficar encostada a um canto”. 
Maria Rueff considera que a situação difícil já que a censura “é sem rosto”.Mundos que por vezes vivem de costas voltadas, juntaram-se numa “Conversa com Graça”. 
Esta iniciativa que foi promovida pelo Município de Bragança, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Capelania do IPB, deverá repetir-se no futuro, no mesmo espaço. 

Escrito por Brigantia

Para José Cid, de uma transmontana medonha

José Cid,

Desculpe tratá-lo pelo nome, mas palavras como "Caro", "Exmo." e "Senhor" têm - para mim - uma conotação de algum respeito e, como compreenderá, não me sinto capaz de as utilizar consigo. É que nós, transmontanos, se há característica que temos é honestidade e franqueza de carácter. Espero que isso não o incomode também.

Certamente não me conhece e eu, depois de ontem, dou Graças a Deus por não ter tido o infortúnio de algum dia falar consigo. Permita-me brevemente que me apresente: sou apenas uma orgulhosa transmontana, com dentes, que há quem diga que não sou assim tão feia, que conhece o mar e que - nesta parte tem toda a razão - sou medonha. E sabe quando sou particularmente medonha? Quando assisto a verdadeiros atentados de idiotice por parte de pessoas a quem é dado tempo de antena na televisão. Como foi o seu caso.

Eu sei que provavelmente, como a grande maioria dos transmontanos, não sou abrangida pelo seu conceito de pessoa evoluida porque nunca pousei semi-nua para a capa de um CD. Percebo isso e será provavelmente uma falha grave no meu curriculo. Mas já que é tão apreciador de rotular pessoas de feias e bonitas, permita-me o conselho de se recordar sempre desta imagem que todos (infelizmente) temos de si, antes de chamar a alguém feio. É que é medonho. Isso sim, simplesmente medonho...

Por outro lado, "essas pessoas do Portugal profundo (que) já deviam ter evoluido" são certamente, em parte,  responsáveis pela sua carreira. Sim, eu sei que neste momento já muitas delas o lamentam profundamente, mas o que lá vai, lá vai. A verdade é que - se calhar - as pessoas que fazem "excursões (...) que nunca viram o mar para o Pavilhão Atlântico" já as fizeram também para o ver, até porque nós, transmontanos, temos assim momentos de loucura, veja lá... Até de assistir aos seus concertos. Mas essas pessoas transmontanas que nunca viram o mar - porque as há e em nada nos envergonham - são - como as outras que já viram o mar - pessoas honestas, trabalhadoras e que o transformaram no que é hoje: a suposta "Mãe" do rock português. E se o nosso povo (o português, onde nós nos incluimos) diz que a "A Homem agradecido, todo o bem é devido" bem fácil será concluir de que quem o não é...

Por outro lado, não sei quem o nomeou embaixador da "música popular portuguesa fantástica", mas sabe que há na música, como em muitas outras àreas, transmontanos de renome e reconhecimento internacional, ainda que não contem com o seu. Imagino que hoje estejam muito preocupados por receberem reconhecimento de tão altas instâncias mas por o José não os considerar pessoas evoluídas. Ou então não...

E era isto que eu gostava de lhe dizer, e não mais, porque a verdade é que não merece que nós estejamos tão revoltados com as palavras que proferiu e que mais não são do que sinónimo do seu desconhecimento de Portugal e dos portugueses. Resumindo, do seu apego a estereótipos ultrapassados e arcaicos (aqueles que teria interesse em ser o primeiro a criticar, digo eu) - esses sim - prova de não evolução!

Mas sabe, não defendo a construção de uma muralha da China à volta de sua casa. Primeiro porque tenho (mais um) terrível defeito de saber um pouco de História Mundial e de, portanto, não me ficar por trocadilhos populistas e brejeiros. E depois porque é necessário - de vez em quando - que estale o verniz e saibamos o que sentem verdadeiramente as pessoas. E o José foi particularmente esclarecedor.

E agradeço muito o pedido de desculpas hoje na televisão, mas em nada muda o que disse. E quem não se sente não é filho de boa gente. E de boa região, acrescento eu!

Mas também não se preocupe muito com isso. Afinal sou apenas mais uma transmontana que catalogou como pessoa feia, medonha, desdentada e que não é Portugal. E sabe que mais? Todos os dias agradeço por isso!




Ana Soares
in:diariodetrasosmontescom

1.º Concurso de Azeite Virgem de Trás-os-Montes e Alto Douro

Os azeites ‘Magna Olea’ (Jerónimo Abreu e Lima), ‘Quinta da Romaneira’ (Sociedade Agrícola da Romaneira) e ‘Rosmaninho Cobrançosa’ (Cooperativa de Olivicultores de Valpaços) foram os grandes vencedores do 1.º ‘Concurso de Azeite Virgem de Trás-os-Montes e Alto Douro’ (CAVTAD) ao conquistarem Ouro nas categorias “Azeite Frutado Maduro”, “Azeite Frutado Verde” e “Azeite Frutado Verde Intenso”, respectivamente.
O ‘Rosmaninho Cobrançosa’ foi ainda eleito o “Melhor Azeite de Cooperativa”, galardão que foi atribuído ao ‘Casa de Santo Amaro Prestige’ (Trás-os-Montes Prime, Lda.), mas como “Melhor Azeite de Quinta”.

As três categorias de azeite a concurso valeram a atribuição de medalhas de ouro (3), prata (5), bronze (3), bem como menções honrosas (26), havendo ainda lugar – como já referido – para duas distinções especiais para os melhores azeites “de Cooperativa” e “de Quinta”.

No total foram atribuídos 39 distinções e estiveram 68 azeites a concurso. A organização disponibilizou aos produtores as imagens das medalhas de ouro, prata e bronze para que sejam colocadas nos azeites premiados se assim o entenderem.

Uma prova superada, uma vez que foram quase setenta os azeites que estiveram à prova, de mais de uma dezena de jurados, nesta primeira edição do CAVTAD.

A competição decorreu nos dias 19 e 20 de Maio, no espaço da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, sendo que os premiados e os grandes vencedores foram anunciados no Domingo, dia 22 de Maio, durante o ‘Festival do Vinho do Douro Superior 2015’, certame que decorreu no ExpoCôa – Pavilhão de Exposições e Feiras de Vila Nova de Foz Coa pelo quinto ano consecutivo.

José Gouveia, professor catedrático do Instituto Superior de Agronomia e grande especialista em azeites, presidiu ao júri do CAVTAD, acompanhado pela dupla de directores técnicos Francisco Pavão (da APPITAD – Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro) e José Alberto Pereira (da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança).

Nesta primeira edição, o júri integrou profissionais de referência na área da análise sensorial de azeites virgem, garantindo aos produtores da região uma oportunidade de excepção para mostrar o dinamismo e o potencial da sua actividade.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

II Encontro da Rede de Bibliotecas de Bragança

Mobilidade por doença para docentes dos ensinos básico e secundário e educadores de infância

Moção "Mobilidade por doença para docentes dos ensinos básico e secundário e educadores de infância", aprovada em Reunião de Câmara, realizada a 23 de maio de 2016.

A Expo Trás-os-Montes terminou com um feedback positivo por todas as partes integrantes desta feira que dá a conhecer a região transmontana


A Associação Empresarial do Distrito de Bragança realizou a eleição das Maravilhas de Trás-os-Montes no NERBA com 24 maravilhas a concurso


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Memórias Orais - Celeste Neto

Seguiu a ação católica desde cedo. Tinha 15 anos e já sabia que a sua vocação seria ajudar os outros. “Fazíamos as reuniões e íamos também às pessoas que necessitavam, víamos os casos e depois resolvíamos.
Estava um vizinho à minha porta, “olhe Celestinha, o Sr. António está com fome”, “então vamos-lhe dar um dinheiro para ele comprar o pão para comer durante o dia”. Celeste Neto nunca casou mas diz que sempre se realizou na vida e mais importante que isso, foi ter sido útil à sociedade. Escapou ao trabalho no campo mas as tias e os avós sempre lhe contavam como a vida era dura. “As mães coitadas, faziam um sacrifício, muitas vezes andavam a segar com os meninos (filhos ao colo) e quando eram assim mais grandinhos levavam-nos também para as segadas”.
Durante 70 anos nunca pensou em riquezas diz, porque a "missão” era usar os recursos que tinha na ajuda aos mais necessitados. “Levei uma vida muito abençoada porque nunca senti falta de nada, eu só queria ser útil a toda a gente, Deus deu-me este dom e levei-o até ao fim”. Hoje, aos 82 anos é ela quem precisa de ajuda. Está no Lar em Lagoaça e a primeira pedra da sua construção foi colocada com o dinheiro de um peditório que ela própria organizou, 700 contos na altura. 
Confessa que sempre foi alegre e bem disposta e que gostava de estar em Ligares, ao pé da Freiras e rodeada de crianças, que sempre são a alegria de “uma casa” para lhes cantar e ensinar as “cantiguinhas” de antigamente, “Minha trigueirinha, olaré, meu bem/ Ai tu és só minha e de mais ninguém”...

Texto: Joana Vargas
(abril de 2015)

A Gala de Prémio Trás-os-Montes Empreendedor distinguiu as empresas da região transmontana numa cerimónia incluida na Expo Trás-os-Montes


De 28 de maio a 5 de junho Mogadouro recebe a Feira do Livro no Parque da Vila com letras e autores em destaque


Alfândega da Fé responde a José Cid com "Festa do Orgulho Transmontano"

O Município de Alfândega da Fé quer transformar o próximo dia 11 de Junho numa “Festa do Orgulho Transmontano”. É resposta da autarquia às declarações que o cantor José Cid, cabeça de cartaz neste dia da Festa da Cereja, proferiu ao “canal Q”, em que se referia aos transmontanos caracterizando-os como “pessoas medonhas, feias, desdentadas” e que “nunca viram o mar”.
Esta entrevista foi já em 2010 mas o canal repetiu-a este fim-de-semana e, desta vez não passou despercebida. Começou a ser partilhada nas redes sociais, provocando uma onda indignação no seio dos transmontanos, que não pouparam críticas, insultos e até ameaças ao cantor. José Cid disse ainda que deveria ser construída em Trás-os-Montes “uma muralha parecida com a da China” para não deixar passar alguma música criada nesta região. 
Afirmações, agora divulgadas e que levaram o município de Alfândega a cancelar o concerto do próximo sábado, como explica a autarca Berta Nunes. "Decidimos cancelar o concerto porque consideramos que não há condições para o realizar. Consideramos que as declarações de José Cid são infelizes e lamentáveis que resultam do desconhecimento daquilo que é a cultura de Trás-os-Montes e daquilo que são os transmontanos. 
Apesar de já terem sido proferidas há cerca de seis anos, o programa foi agora passado novamente e partilhado e consideramos que não estão reunidas as condições mínimas para que ele possa actuar em Alfândega da Fé", referiu a autarca. 
Para substituir o cantor, o município vai convidar artistas transmontanos. Galandum Galundaina e Roberto Leal são os nomes em cima da mesa. "O nosso objectivo é transformar o dia 11 de Junho e a Festa da Cereja numa Festa do Orgulho Transmontano. Penso que os transmontanos devem estar orgulhosos da sua história e daquilo que são e não há razão nenhuma para que aquelas declarações do José Cid tivessem sido feitas. São declarações completamente fora de contexto, que resultam de uma ignorância daquilo que é Trás-os-Montes e de uma falta de respeito pelos transmontanos, que não podemos tolerar", frisou Berta Nunes. 
A autarquia está a ponderar processar José Cid pelos danos de imagem que considera que "são consequência directa das suas declarações". 
O Município de Alfândega referiu, em comunicado que "toma boa nota dos pedidos de desculpas públicas do cantor, mas tal não anula os constrangimentos provocados". 
Além da autarca de Alfândega da Fé, também o presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias se pronunciou sobre este assunto, através de uma mensagem partilhada na página oficial de Facebook da autarquia, onde mostra o seu “desagrado, repúdio e desilusão”pelas lamentáveis declarações que José Cid proferiu”, exigindo um pedido de desculpas. 
O autarca de Bragança lembrou ainda que o cantor actuou nas festas da cidade há pouco tempo, tendo elogiado as pessoas desta cidade, o que Hernâni Dias considera que “não passou de pura hipocrisia”. De facto, o cantor pisou o palco brigantino em 2011, um ano depois desta entrevista, que na altura não tinha merecido o olhar atento dos transmontanos. 
Agora, a onda indignação em torno das declarações do músico levou-o mesmo a suspender a sua página de Facebook e inspirou a criação da página “Todos contra José Cid” e de uma a petição pública a exigir um pedido de desculpas. Em declarações à SIC, José Cid, assume que se excedeu e pede desculpa. Desculpas à parte, os transmontanos parecem, para já, não esquecer a forma como o cantor se referiu aos habitantes desta região. E o próximo concerto em solo transmontano, que seria sábado, em Alfândega da Fé, foi cancelado. 

Escrito por Brigantia

Foi no Hangar do Heliporto em Macedo de Cavaleiros que decorreu o acordo referente à permanência do Helicóptero de Emergência no distrito de Bragança


Transmontanos reagem e cancelam concerto de José Cid

O concerto de José Cid em Alfândega da Fé foi cancelado. É uma consequência da polémica instalada com a divulgação de uma entrevista do cantor a "falar mal" de Trás-os-Montes.
O concerto, agendado para 11 de junho, foi cancelado após a divulgação de uma entrevista em que José Cid se refere aos transmontanos como "pessoas medonhas, desdentadas".

O "Diário de Trás-os-Montes" confirmou, ao início desta tarde de segunda-feira, o que vinha já a desenhar-se, na sequência da polémica que se instalou. Concerto cancelado.

"Boas notícias. Espetáculo de José Cid, possível cancelamento em Alfândega da Fé.
Reunião entre Município de Alfândega e a empresa que vendeu espetáculo, Trazmúsica, agendada para hoje à tarde", podia ler-se esta manhã numa página criada após ser conhecida a polémica entrevista.

A página "Todos contra o Cid" tem quase seis mil apoiantes. Entre diversas publicações de ódio contra o cantor português que, apesar de já ter pedido desculpas ao povo transmontano continua a sofrer a sua repulsa, surgiam na página do "evento" centenas de reações de agrado ao possível cancelamento.

PALAVRAS DE JOSÉ CID PROVOCAM A IRA DOS TRANSMONTANOS

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, foi o primeiro autarca a reagir publicamente às declarações de José Cid. "Como brigantino e transmontano", expressou "profundo desagrado, repúdio e desilusão pelas lamentáveis declarações".

O Presidente da Câmara Municipal de Bragança sustenta que "os Transmontanos sempre deram o seu melhor a favor do país, aliás como reza a História, onde grandes personalidades se destacaram em todas as áreas, desde a cultura, à música, à política, ao desporto, entre outras, situação que ainda hoje se mantém".

Na mensagem, Hernâni Dias mostra que está disposto a ajudar José Cid. "Como sugeriu a construção de uma muralha da China, da nossa parte estamos dispostos a construí-la para impedir a sua vinda, para impedir que as suas palavras e a sua música perturbem as nossas tão nobres terras, com gente muito culta, muito bonita, muito amiga, muito hospitaleira, e sobretudo MUITO EDUCADA", disse.

"Assim, não sendo possível, nunca, reparar a forma grosseira como maltratou e humilhou os Transmontanos, em nome de todos os Brigantinos, exijo que APRESENTE PUBLICAMENTE UM PEDIDO DE DESCULPAS", declara o autarca.

Há também uma petição online a exigir um "pedido de desculpas" a José Cid. "Foi com enorme surpresa que fomos confrontados com declarações altamente insultuosas para com o povo transmontano da sua parte, em peça do Canal Q", lê-se no texto de suporte da petição.

Acusando José Cid de "criar um estereótipo pejorativo e atentando grave e despudoradamente, contra a honra e dignidade do povo transmontano", os autores da petição exigem "um pedido de desculpas público ao povo transmontano".

JOSÉ CID PEDE DESCULPA POR "FALAR MAL" DO POVO TRANSMONTANO

O excerto da entrevista em que José Cid profere as declarações que estão a revoltar os transmontanos está a circular por centenas de páginas onde se classificam as palavras do artista como "alarvidades".

Admitindo já que foi algo "pouco feliz", o músico já pediu desculpas alegando que injustamente falou mal do povo de Trás-Os-Montes, sendo um momento irrefletido.

Nuno Markl, criticado por se rir das afirmações de José Cid, também foi bastante castigado nas redes sociais. Pediu igualmente desculpas aos transmontanos, povo que diz admirar.

Jornal de Notícias

500 Anos do Foral de Vimioso


Rota da Cigadonha - CARVIÇAIS

O Guardador de Memórias de António Afonso

PERSONA NON GRATA EM TRÁS-OS-MONTES - Concerto de José Cid em Alfândega cancelado

Depois das declarações “insultuosas” de José Cid que semearam sentimentos de ódio e revolta entre os transmontanos, a autarca alfandeguense decidiu cancelar o concerto de dia 11 na Festa da Cereja.
Numa entrevista realizada pelo apresentador Nuno Markl para o Canal Q, José Cid “insultou e ofendeu” as gentes transmontanas com as suas declarações que, apesar de terem sido feitas há cinco anos, só agora se tornaram do conhecimento público após ter sido feita uma reposição do programa.

Com a sua próxima atuação em Trás-os-Montes agendada para o dia 11 em Alfândega da Fé, por ocasião da Festa da Cereja, a presidente da Câmara Municipal assegurou esta manhã ao Diário de Trás-os-Montes que o concerto vai ser cancelado e que, até à hora de almoço, vai ser revelado o nome do artista que irá substituir José Cid.

“Claro que vamos cancelar a vinda dele e vamos substituí-lo por outro. É evidente que temos de repudiar essas afirmações”, começou por explicar Berta Nunes.

“A partir do momento que temos conhecimento do que ele disse, não podemos de forma nenhuma ser coniventes e aceitar que ele viesse à Festa da Cereja porque enquanto ele não fizer um bom pedido de desculpas ele irá ser sempre uma persona non grata aqui em Trás-os-Montes”, revelou a edil alfandeguense, acrescentando, “e nem sei se o pedido de desculpas irá resolver o assunto”.

“Do ponto de vista da Festa da Cereja, nós não vamos aceitar que ele venha e vamos substituí-lo por outro artista. Estamos já a tratar disso. E achamos que ele devia pedir desculpas porque, de fato, tem muita gente em Trás-os-Montes que era fã dele, que gostava da música dele, e ele deve um grande pedido de desculpas a essas pessoas e aos transmontanos”, sustentou Berta Nunes, para quem esse pedido de desculpas poderá não conseguir reparar o estrago provocado pelas palavras que proferiu.

Com a decisão do cancelamento tomada, a autarquia desdobra-se, neste momento, em contatos com artistas e agentes no sentido de tentar encontrar um nome sonante que preencha o vazio criado no dia 11 do cartaz da Festa da Cereja após toda esta situação.

Recorde-se que, na entrevista, José Cid afirmou que devia ser construída uma muralha da China em Trás-os-Montes para “não deixarem passar alguma música que vem de além porque, efetivamente, é um prejuízo muito grande para a cultura portuguesa”. O músico disse, ainda, que “essas pessoas do Portugal Profundo já deviam ter evoluído. Pessoas que nunca viram o mar vão para o Pavilhão Atlântico, pessoas assim medonhas, feias, desdentadas e isso não é Portugal”.

Declarações que provocaram uma reação em cadeia com milhares de post a inundarem a internet com insultos menos próprios ao músico, sobretudo, de pessoas a dizerem-se “humilhadas” e “ofendidas”. Essa “revolta” de pessoas maioritariamente transmontanas levou à formação de vários grupos manifestamente contra José Cid e até mesmo à criação de uma Petição Pública onde é exigido ao músico um pedido de desculpas. 

Ainda esta manhã na Rádio Comercial, também Nuno Markl já se veio a distanciar das afirmações de José Cid, garantindo que gosta muito das gentes transmontanas e, inclusive, de visitar Trás-os-Montes.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

Nuno Markl: "O meu Facebook foi mais do que um palco de apedrejamento"

O humorista esteve envolvido em mais uma polémica. Desta vez por causa das gentes de Trás-os-Montes e de uma entrevista com José Cid.
Parece que o passado voltou para assombrar Nuno Markl. Ou pelo menos vários seguidores da sua página de Facebook. O humorista viu-se envolvido em mais uma polémica nesta rede social, sem que nada o justificasse.

E quem se tentou justificar foi o radialista, através da seguintes palavras, escritas este fim de semana:

“Incrível, estou a ser atacado por transmontanos por causa da reposição de uma entrevista ANTIQUÍSSIMA ao José Cid no Canal Q. Eu sei que linchar pessoas na Internet está na moda (confessem lá, vocês adoram), mas deixem-me que diga o seguinte:

1) O José Cid é uma pessoa, o Nuno Markl é outra. Se têm alguma coisa a dizer sobre o que foi dito sobre os transmontanos, falem com o José Cid;

2) O Nuno Markl adora Trás-os-Montes, sempre foi bem recebido lá e espera continuar a ser;

3) Quando uma pessoa se ri do que alguém diz, não quer forçosamente dizer que está a apoiar o que alguém diz. É muito difícil não rir do pensamento alucinante do lendário Cid”, lê-se numa publicação de Nuno.

De nada valeu. Markl continuou a ser severamente criticado. Insatisfeito por estar a ser acusado por algo, que segundo o próprio, não tinha culpa, voltou a defender-se, com mais uma declaração:

“Amigos de Trás-os-Montes: se isto serve para alguma coisa, peço-vos desculpa por me ter rido dos desvarios do Cid no Canal Q há tantos anos. Se não servir para nada - porque toda a gente prefere a guerra do que a paz, nas redes sociais - tudo o que posso dizer é que continuarei a gostar de Trás-os-Montes como gostei toda a minha vida até aqui. Se me quiserem bater ou insultar, é convosco. Não vou entrar em guerra com pessoas de quem sempre gostei”.

De facto, foram tantos os comentários, que Nuno Markl chegou a ponderar acabar com a sua página de Facebook. Decisão, que no entanto, não foi adiante.

Ainda assim, hoje, Markl dedicou a rubrica da Rádio Comercial - ‘O Homem que Mordeu o Cão’, para mais uma vez tentar esclarecer o assunto.

Na mesma, o comediante afirmou era impossível não se rir das coisas que José Cid disse, assim como de todos os seus delírios. Acrescentou que chegou a ser inclusive alvo de ameaças por parte de uma senhora, que disse que da próxima vez que for a Trás-os-Montes terá uma “receção especial”.

“O meu Facebook foi mais do que um palco de apedrejamento”, sublinhou, garantindo que não tem nada contra esta região em específico, bem pelo contrário.

Município de Miranda do Douro lança projeto “Memória Ativa”

A partir do mês de junho, o Gabinete de Apoio à Família, do Município de Miranda do Douro implementa o projeto “ Memória Ativa”. Este pretende prevenir e ativar as funções congénitas, aplicando técnicas para treinos de memória, onde se pretende usar um processo terapêutico que permita a recuperação das funções cognitivas, através da estimulação cerebral.
Este projeto surge no âmbito da intervenção psicossocial, tendo como principal objetivo evitar a redução das funções cognitivas tais como: falta de iniciativa e de motivação; défice no desempenho das atividades da vida diária ou da vida prática; perda de memória; perda de autoestima e ainda perda de importantes informações. Em casos avançados, como a doença de Alzheimer, mais do que perder informações importantes a pessoa perde a identidade, a história e a independência diária.

De forma a criar estímulo na estrutura cerebral que são pouco exercitados no dia-a-dia, a proposta passa por sensibilizar, consciencializar e introduzir novas práticas para a memória diária e no trabalho, como também exercitar as funções cognitivas de maneira funcional.

Destina-se a várias faixas etárias desde crianças a adolescentes que pretendam obter melhor rendimento escolar a adultos e séniores que pretendam exercitar um melhor desempenho das capacidades cognitivas.

Serão realizadas sessões em grupo e individuais, dependendo do diagnóstico, serão apresentados exercícios sobre cada uma das funções específicas como por exemplo: atenção, concentração, memória, cálculo, linguagem, entre outros.

Primeira edição do mercado de produtos de Bornes e Burga.

Feira de Ciências, entre os dias 1 e 4 de Junho de 2016, na Praça do Município

Centro Ciência Viva de Bragança vai organizar a sua primeira Feira de Ciências, entre os dias 1 e 4 de Junho de 2016, na Praça do Município.

Coroa Natural de Portugal - FÓRUM - 3 de junho em BRAGANÇA

Expo Trás-os-Montes juntou mostra empresarial e de produtos com debates e seminários

Terminou ontem a 5.ª Expo Trás-os-Montes, que decorreu nos últimos três dias, em Bragança.
O presidente do NERBA, Eduardo Malhão, destacou o impacto das actividades que fizeram parte desta quinta edição do certame.
O presidente do NERBA, Eduardo Malhão, destacou o impacto das actividades que fizeram parte desta quinta edição do certame. “Tivemos um conjunto de iniciativas com muito impacto, tivemos em debate questões que são fundamentais para o futuro da região, premiamos mais de 100 empresas, e tivemos expostas mais de uma centena de empresas com produtos da região”, garante. 
Os produtores e empresários presentes no certame aproveitaram a oportunidade para fazer negócio e estabelecer contactos. Mónica Coutinho refere que se “obtêm alguns contactos, divulga-se a empresa, já vieram aqui potenciais clientes, levaram alguns produtos”. 
Outros dos expositores, Luís Mónico, garante que os seus produtos tiveram “muita adesão a nível nacional, de pessoas que vêm de outras localidades”, e tem vendido. 
A organização estima que cerca de 20 mil pessoas terão passado pela expo Trás-os-Montes, que decorreu no pavilhão do NERBA, em Bragança, nos últimos três dias. No certame foram ainda revelados os resultados da eleição das maravilhas de Trás-os-Montes. O Castelo de Algoso (Vimioso) foi o vencedor na categoria de património histórico e a Fraga da Ola (Carrazeda de Ansiães) foi eleito como maravilha na área do património natural. 

Escrito por Brigantia

Ministro da Economia incita a aposta no turismo no interior do país

O Ministro da Economia apelou a que se aposte no turismo no interior do país. No encerramento do fórum de empreendedorismo e coesão territorial referiu que há fundos que podem ajudar a melhorar o sector para que os turistas não fiquem apenas no litoral e nos destinos mais conhecidos.
Manuel Caldeira Cabral afirmou estar apostado em promover numa estratégia de desconcentração territorial do turismo no país, fazendo com que os turistas que escolhem Portugal visitem também o interior do país: “A desconcentração e criar mais oportunidades no interior do país de projectos diferenciadores são uma parte importante da nossa estratégia. 
Queremos que os empresários locais adiram a estas iniciativas e para isso que têm fundos de financiamento de investimento e apoios de divulgação do Turismo de Portugal, que não fique apenas pelas grandes cidades e pelo sol e praia e que tenham oportunidade de visitar o interior do país”, refere. 
Um dos temas debatidos no fórum que reuniu as 9 entidades signatárias da carta de compromisso foram os fundos comunitários. 
Orlando Rodrigues, do Observatório Económico e Social Terras de Trás-os-Montes, refere que a distribuição de verbas está a pender para o litoral porque o quadro comunitário de apoio não está adaptado às necessidades das empresas do interior. 
Outra das questões levantadas foi a necessidade de criar medidas de discriminação positiva para as regiões de baixa densidade, nomeadamente a nível da fiscalidade. 
O ministro da economia prometeu analisar ambas as situações. “Verificámos e ficamos preocupados com isso é que a execução deste novo quadro está a criar desigualdades muito grandes. 
O quadro é muito voltado para as empresas mas pouco adapatado às nossas empresas, e estas não estão a ter capacidade de se candidatarem aos financiamentos e as maiores empresas, nomeadamente da área metropolitana do Porto, estão a levar a grande fatia”, considera o também vice-presidente do IPB. “São situações para as quais estamos a olhar, a Unidade de Missão para a Valorização do Interior está a ouvir autarcas e associações empresariais para que sejamos parte da solução dos problemas concretos desta região ”, garantiu. 
O fórum do empreendedorismo e coesão territorial decorreu sexta-feira, integrado no programa da Expo Trás-os-Montes que terminou ontem, em Bragança. 

Escrito por Brigantia

Jovem fica ferido com gravidade depois de cair dum prédio em Bragança

Um jovem de 18 anos ficou gravemente ferido depois de ter caído do terceiro andar de um prédio perto da rotunda dos touros, em Bragança, na noite de sexta-feira.
Os bombeiros voluntários de Bragança, que assistiram a vítima no local, confirmaram que o rapaz caiu de uma altura de cerca de 10 metros, e que na altura em que chegaram ao local cerca da 23h30 encontraram uma vitima em estado crítico. 
O jovem foi transportado para o hospital de Bragança e na madrugada de sábado transferida de helicóptero para o centro hospitalar da Universidade de Coimbra. 
As condições em que se deu a queda estão ainda a ser apuradas pela PSP, que está a investigar o caso. 

Escrito por Brigantia