sexta-feira, 29 de julho de 2016

De 4 a 7de agosto próximo 17º Festival Intercéltico de Sendim

A festa começa em Miranda do Douro, no dia 4 de Agosto, com concertos de ANDARILHO 2.0 (Portugal) e ALMEZ FOLK (Castilla la Mancha), grupo este que no dia seguinte actuará em Sendim, no Parque das Eiras, depois dos concertos da Orquestra de Foles e dos galegos PEPE VAAMONDE GRUPO. E NO DIA 6 DE Agosto, depois da abertura com os mirandeses TRASGA, actua o grupo-revelação da folk irlandesa, FULL SET, que recentemente triunfou no Festival de Ortigueira, encerrando-se a noite com a inebriante música dos NAHEBA, provenientes da Cantábria.
As actividades paralelas colocam em destaque a língua e a cultura mirandesas, com a realização de conferências, apresentação de livros e exposição de aguarelas mirandesas de MANUEL BANDARRA, numa Casa da Cultura de Sendim onde funcionará o Terreiro dos Pauliteiros.

Pauliteiros que serão os protagonistas no domingo, pela tarde, no Largo da Igreja, onde decorrerá o V ENCONTRO IBÉRICO DE DANÇAS DE PAULITEIROS.

Destaque ainda para a homenagem a Alípio de Freitas e para a evocação de José Afonso (sempre presente no festival), através do lançamento de um livro sobre a presença da música tradicional na sua obra, numa sessão que contará com cantigas a cargo de VICTOR LOPES e FRANCISCO FANHAIS.

Começamos no já distante ano de 2000 as celebrações sendintercélticas.

E, ano após ano, fomos insistindo e reincidindo, graças ao apoio de todos quantos se deslocam a Sendim para viver a festa, convictos de que essa era razão mais que suficiente para porfiar.

Fomo-nos habituando a ver caras conhecidas, a fazer amigos fiéis e a partilhar cumplicidades culturais, sendo cada edição do FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM uma oportunidade única de (re) visitação e de (re)encontro.

E muitas vezes nos fizeram esta mesma pergunta: então que novidades é que temos para este ano? A resposta foi – e continuará a ser – a de sempre: nada de novo porque nos renovamos como o ciclo das estações.

As árvores são as mesmas, com troncos mais grosso e ramos mais fortes, mas as folhas, as flores e os frutos são os de sempre, porque é assim que tem de ser e a natureza das origens do festival assim o determina.

in:noticiasdonordeste.pt
António Pereira
in:diariodetrasosmontes.com

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