quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pasteleiro brigantino Eurico Castro representou Trás-os-Montes em programa de TV

Um pasteleiro brigantino representou Trás-os-Montes num programa televisivo que está à procura da melhor pastelaria de Portugal. Eurico Castro, de 43 anos, é natural de Macedo de Cavaleiros mas escolheu Bragança para se dedicar aos negócios.  Chegou às meias finais do programa que está a ser transmitido pela estação de televisão SIC.
Foi o vencedor da prova do “Best Bakery”, que colocou frente a frente vários pasteleiros de Trás-os-Montes e Alto Douro, representando a região numa das meias-finais, onde competiu com uma pastelaria de Lisboa e outra de Aveiro. Uma etapa que foi transmitida no passado Domingo e que ditou a saída do transmontano que considera, contudo, que a participação foi positiva.

“Nunca fui ao programa para ganhar, fui lá para fazer o meu trabalho. Dei tudo o que eu sabia e o que não sabia para conseguir dar o meu melhor”, referiu. “A minha pastelaria não é a melhor de Portugal. Dificilmente isso iria acontecer, porque nós temos que reconhecer as nossas limitações”, acrescentou

Eurico Castro é conhecido por transformar o “ouro transmontano”, ou seja, a castanha, em pasta e depois em “ouriços”. Um pastel que criou e que, além de brilhar nos certames da região transmontana, o empresário tenta promover além fronteiras, tendo chegado já a destinos como Nova Iorque.

Admite que não tem formação na área mas o gosto pela pastelaria fê-lo, desde cedo, querer trabalhar e aprender mais sobre esta arte. “Na altura em que eu comecei nisto, não havia escolas de hotelaria na região de Trás-os-Montes. Aprendi no dia-a-dia, na pastelaria onde eu trabalhava. A minha família nunca teve ligações à hotelaria, contrariamente ao que as pessoas pensam”, contou.

A pastelaria e a gastronomia influenciam, desde sempre, os negócios do empreendedor transmontano, tendo explorado várias casas conhecidas na cidade de Bragança, como a pastelaria D. Dinis e, mais recentemente, o restaurante “Porta”, situado no edifício da Porta da Rota da Terra Fria Transmontana de Bragança, junto ao Mercado Municipal.

Eurico conta que se viu obrigado a fechar as portas do espaço inaugurado há um ano mas garante que está a trabalhar para a reabertura. .”Não fechei definitivamente, mas tive de alterar completamente o processo de gestão porque estava na eminência de perder tudo e eu não posso correr esses riscos”, confessou.

Pode ficar a conhecer melhor Eurico Castro numa reportagem para ler no Jornal Nordeste desta semana. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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