terça-feira, 20 de junho de 2017

Fica o desafio de levar os ex-combatentes às escolas, para partilharem memórias

Fazer perdurar a memória daqueles que combateram por Portugal, na I Grande Guerra e nas guerras ultramarinas.
Um desejo comum que foi focado no 6º aniversário do Núcleo da Liga dos Combatentes de Macedo de Cavaleiros.

O presidente nacional da Liga, Chito Rodrigues, nas comemorações na Praça dos Combatentes, inaugurada há um ano, disse que gostava de ver os mais jovens e a população em geral a participar nestas cerimónias.

Uma realidade que pode estar prestes a mudar. Duarte Moreno, após escutar estas preocupações, que fizeram parte do discurso oficial de Chito Rodrigues, disse que vai desafiar os ex-combatentes e as escolas, para não deixar esquecer o passado.

O presidente do Núcleo macedense, António Batista, também lamenta o absentismo jovem e um certo desconhecimento que considera que ainda há. Quanto ao desafio, é uma ideia que já está na forja.

Do Canadá, com Pedro Correia, chega o exemplo. Pela primeira vez em Macedo de Cavaleiros, este açoriano que combateu em Angola e agora radicado em Winnipeg, onde é presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes local, explicou que é ensinado nas escolas o que são e quem são estes veteranos de guerra.

António Batista ressalvou que no Colégio de Chacim esta prática já acontece, e que nela costuma participar. Pode agora vir a ser alargada a outras instituições.

No concelho macedense, há mais de 100 membros da Liga dos Combatentes ativos. Ao todo, contudo, haverá cerca de 300 ex-combatentes, alguns deles envoltos em problemas de saúde, decorrentes não só da idade que avança, mas também com o chamado stress pós traumático, resultante das vivências da guerra.

Escrito por ONDA LIVRE

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