Raúl Tomé, presidente da Associação Cultural e Recreativa de Palácios, que organiza o festival, explica que a organização se preocupa em preservar cinco aspectos, que considera importantes e que são a mola impulsionadora de um festival, que conta com a participação de todos os habitantes da aldeia
“O ciclo do pão, os trajes, o artesanato, a gastronomia e a música. Os dois últimos são a mola impulsionadora deste festival. Para a realização deste festival a organização conta com o trabalho de toda a aldeia “que adere em força e cada um com o seu trabalho torna possível que todos os anos se continue com esta que é já uma tradição.”
Este é um festival que sobrevive, dos patrocínios e principalmente do apoio da câmara de Bragança. Na sessão de apresentação, Hernâni Dias, presidente do município destaca que é “necessário não deixar cair no esquecimento as tradições da vida rural e por isso é importante juntar a tradição à inovação, regressando às raízes e memórias de forma a valorizar as vivências dos mais velhos.”
O apoio da câmara municipal ronda, este ano, os três mil euros. Uma feira de artesanato e produtos da terra, refeições comunitárias, visitas ao moinho de água, museus rurais e monumentos da região, vão fazer parte destes 3 dias em que os visitantes também podem ver uma recriação do ciclo tradicional do pão, os toques de sino e vários momentos musicais no Festival de Música e Tradição de Lombada, que vai agitar a aldeia bragançana de Palácios nos dias 28, 29 e 30 de Julho.
Escrito por Brigantia
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