Já foi adjudicada a obra da estação de alta velocidade de Otero de Sanabria, em Espanha que será mais próxima de Bragança. A novidade foi avançada nos últimos conselhos raianos que tiveram lugar em Alcanices por Javier Faúndes, senador espanhol. E espera-se que toda a província de Zamora esteja servida por linha de alta velocidade no final do próximo ano.
“Comentou-se aqui uma boa notícia de âmbito transfronteiriço, que é a contratação da estação de Otero de Sanabria, que é o centro de da alta velocidade na comarca da Sanabria que também pode ser utilizada por todos as pessoas da área de Bragança. Possivelmente no final de 2018 toda a província de Zamora deverá estar conectada com alta velocidade”, salientou. O também alcaide de Trabazos afirmou que o projecto da construção da auto-estrada entre Zamora e a fronteira portuguesa junto a Quintanilha pode também ter avanços, havendo a possibilidade de ser acelerado em um ano se integrar o plano extraordinário de investimento rodoviário espanhol.
Estima-se que dentro de 6 meses esteja terminado o processo do estudo de impacto ambiental e que dentro de um ano seja possível adjudicar a obra, que é considerada importante também para Portugal, como frisou o presidente do município de Bragança, Hernâni Dias.
“Desde há muitos anos que a ligação Bragança/Zamora era reivindicada quer por um lado da fronteira quer pelo outro e agora temos esta boa notícia de que as coisas estão no bom caminho o que significa que dentro em breve, alguns anos teremos esta ligação que é fundamental sob o ponto de vista do desenvolvimento económico, social e turístico”, considera o autarca.
Também o presidente do município de Vimioso Jorge Fidalgo está satisfeito com o facto de o projecto avançar, sublinhando que “é extremamente importante saber que fica um nó perto da nossa fronteira, da estrada das três marras”, que o autarca espera que passe de municipal a nacional.
A melhoria das acessibilidades transfronteiriças debatidas este sábado em Alcanices, no âmbito dos conselhos raianos, organizados pela Plataforma Rionor, em colaboração com o IPB e o Centro Ciência Viva de Bragança.
Escrito por Brigantia
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