terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Vereadores da oposição de Freixo de Espada à Cinta queixam de não ter voz nas actas

Os vereadores do Partido Socialista em Freixo de Espada à Cinta abandonaram a última reunião de câmara, na semana passada, em protesto por não verem a sua posição transcrita para as actas.
Os eleitos da oposição denunciam o que consideram ser uma “autêntica censura” e “graves atropelos à democracia”, por parte do executivo liderado pela social-democrata Maria do Céu Quintas.
Nuno Ferreira, vereador do PS, diz que desde o início do mandato, “as actas da reunião de câmara não espelham aquilo que realmente se passa nas mesmas”, porque não contêm todos os assuntos debatidos e intervenções que feitas.

“Na prática é retirado quase tudo o que nós dizemos. Só é colocado em acta o resultado da votação e não é colocado o processo como se chegou a essa votação, nem as questões que foram colocadas. É um atropelo grave à democracia”, reclama Nuno Ferreira, vereador do PS.

Os vereadores da oposição garantem que já alertaram diversas vezes para o que está a acontecer e têm votado contra a aprovação das actas.
No entanto, a presidente do município, Maria do Céu Quintas, recusa as acusações e afirma que a lei está a ser cumprida nesta matéria.

“Nós cumprimos aquilo que é regulado pela lei 75º/2013, em relação às actas. Se o que fazemos está dentro da lei, e se não sabem interpretar a lei, paciência. Andarmos aqui com carnavais políticos, isso para o meu lado não”, defende Maria do Céu Quintas, presidente do município de Freixo de Espada à Cinta.

Entretanto, esta segunda-feira, os vereadores da oposição Nuno Ferreira e Antónia Coxita, começaram a enviar por correio aos munícipes do concelho de Freixo de Espada à Cinta um comunicado no qual expõem a situação e expressam o seu descontentamento.

Escrito por: Brigantia

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