terça-feira, 22 de maio de 2018

Bragança recebe Brigada do Exército que se distingue pelo apoio às populações

A cidade de Bragança acolhe durante quase uma semana, de 26 a 30 de maio, as comemorações do Dia da Brigada de Intervenção, a unidade do Exército português que se distingue pelo apoio direto às populações.
Ao longo de cinco dias, a Brigada de Intervenção vai proporcionar a participação da população em atividades e mostrar equipamentos e valências, que vão desde a instalação de pontes, à reparação de estradas, combate a incêndios florestais ou a reabilitação de edifícios.

Ações solidárias idênticas à intervenção que uma equipa fez, recentemente, durante duas semanas, na fachada da Igreja da Sé, na praça central da zona histórica de Bragança, como apontou hoje presidente da Câmara, Hernâni Dias, na apresentação do programa das comemorações.

A Brigada de Intervenção foi criada há 12 anos e é uma unidade da força operacional permanente do Exército português que, este ano, escolheu Bragança para as comemorações com a presença de "à volta de 800 militares e 40 viaturas".

Durante os cinco dias, a exposição e demonstração de capacidade com os meios permitirá à população interagir e experimentar os equipamentos, na praça do município, como assegurou o comandante da Brigada, Francisco Xavier Ferreira de Sousa.

O programa arranca, a 26 de maio, com um Peddy Paper que, em parceria com a Câmara de Bragança, pretende dar a conhecer a cidade e promover a prática desportiva e o espírito de cooperação e aventura.

Os principais festejos decorrem a 30 de maio, na avenida Sá Carneiro, com uma cerimónia militar formada por uma representação de todas as unidades da Brigada de Intervenção, que terminará como o desfile das Forças em parada.

Desde 2011 que Bragança não acolhe uma iniciativa militar do género, como indicou o presidente da Câmara.

O comandante da Brigada de Intervenção explicou que "o que a diferencia de todas as outras é que não tem territorialidade afirmada".

Tem oito unidades espalhadas pelo país, desde Chaves a Vendas Novas, e "uma ligação muito grande com os cidadãos", na vertente de "apoio à sociedade e ao bem-estar das populações.

Os militares desta Brigada estão presentes em missões de paz pelo mundo, como atualmente no Afeganistão, mas também no combate aos fogos florestais em Portugal, em ações de rescaldo e vigilância e na disponibilização de infraestruturas e equipamentos.

No contexto dos incêndios florestais, abrem aceiros ou, como aconteceu no verão de 2017, bases logísticas para reunir alimentos e apoio nas zonas afetadas pelos fogos.

Neste momento, como vincou o comandante, têm também a valência de garantir as comunicações num cenário de colapso total idêntico a alguns relatos nos incêndios de 2017.

"O que nos caracteriza é este apoio, estamos preparados para estar noutros teatros, mas esta ligação só esta brigada consegue, esta proximidade, por estar distribuída pelo país, nos oito regimentos com 1.800 militares", afirmou.

Agência Lusa

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